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Governo do DF estuda instalar subestação de energia no Polo JK

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O governo do Distrito Federal estuda a instalação de uma subestação de energia no Polo de Desenvolvimento Econômico Juscelino Kubitschek, o Polo JK, em Santa Maria. A medida solucionaria um dos problemas de picos de luz que geram transtornos e prejuízos às dezenas de indústrias instaladas no parque industrial.

Nesta quinta-feira (26), cerca de 50 empresários do setor se reuniram no auditório da União Química Farmacêutica onde reivindicaram investimentos em infraestrutura, segurança e transporte na região. O governador Rodrigo Rollemberg prometeu empenho do governo para licitar, o mais rápido possível, a construção de uma subestação de energia que atenda o parque de indústrias. “A solução desse problema é urgente. Temos que garantir um aporte, inclusive, para que novas empresas possam se instalar aqui”, afirmou.

Localizado às margens da BR-040 em uma área de mais de 400 hectares, o parque industrial, criado em 1994, é formado por cerca de 15 indústrias de grande porte. Juntas a outras dezenas de médias e pequenas empresas, geram mais de 8 mil empregos.

No Polo JK, estão instaladas a farmacêutica União Química, a fábrica de refrigerantes Cerradinho, a mexicana Bimbo, a multinacional de produtos alimentícios e de bebidas Pepsico, a fornecedora de ovos Asa Alimentos e a Estação Aduaneira Porto Seco.

Transporte público
Os empresários solicitaram, também, a inclusão de novas linhas de ônibus que atendam o Entorno e Santa Maria. Segundo eles, não há um transporte público direto para o polo, o que aumenta o tempo de deslocamento dos trabalhadores e o gasto de passagem com as viagens. “Ainda hoje teremos uma reunião para discutir a mobilidade urbana, de forma a melhorar o transporte público como um todo”, afirmou o governador.

O presidente da Associação Comercial e Industrial do Polo JK, Siqueira Campos, saiu com uma impressão positiva do encontro. “Estamos com esperança de que esse governo faça diferente. É uma equipe nova e acreditamos que ela não vá fazer o que a anterior fazia”, disse ele, que há alguns anos luta por avanços na região.

Invasões
A presença de invasões na área destinada às empresas foi outro problema apresentado pelo empresariado, e que, segundo Rollemberg, deve ser estudado pela Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis). O governador se comprometeu a convocar uma reunião de trabalho com representantes do Polo JK e órgãos do governo para discutir as melhorias e definir um cronograma para obras na região.

Rollemberg aproveitou a ocasião para comentar o aumento de efetivo policial nas vias públicas do DF desde o início de janeiro. “Nós aumentamos em 986 o número de policiais nas ruas do Distrito Federal. Eram policiais que estavam em serviço administrativo e saíram para desenvolver atividades nas ruas”.

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Venezuelanas No Brasil Precisam de Mais Apoio Integrado

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Foto/Imagem: © Reuters/Carlos Garcia Rawlins/Proibida reprodução

A integração e o acolhimento da população venezuelana no Brasil necessitam, urgentemente, de maior articulação com outras políticas públicas. Uma pesquisa conduzida pela Acnur, UNFPA e ONU Mulheres, com apoio do governo de Luxemburgo, aponta a necessidade de um foco especial na igualdade de gênero, abrangendo saúde, moradia, educação e trabalho, em níveis nacional e local.

Desde abril de 2018, mais de 150 mil venezuelanos foram realocados voluntariamente de Boa Vista para mais de 1,1 mil cidades brasileiras. O estudo reconhece avanços na integração, como o aumento de 12% no rendimento médio mensal individual e de 8% no rendimento domiciliar per capita. No entanto, as entidades alertam que persistem desigualdades significativas entre homens e mulheres na inserção no mercado de trabalho e no acesso a serviços essenciais, especialmente para mulheres e famílias monoparentais.

 

Desafios e vulnerabilidades das mulheres venezuelanas

Os dados da pesquisa indicam que homens venezuelanos sem filhos e com maior nível educacional têm mais chances de conseguir oportunidades de interiorização. Em contraste, mulheres venezuelanas enfrentam mais vulnerabilidades, constituindo a maioria das chefes de famílias monoparentais e apresentando maiores taxas de desemprego e informalidade.

Embora o tempo médio sem trabalho tenha diminuído de 6,7 para 4,7 meses, o estudo ressalta que, apesar de uma melhora na inserção laboral das mulheres ao longo do tempo, essa ainda é aquém quando comparada ao tempo médio dos homens. No quesito educação e língua, crianças e adolescentes abrigados ainda enfrentam dificuldades de acesso à escola, apesar da melhora na compreensão do português, especialmente entre as mulheres.

 

Saúde, alimentação e discriminação

Na área de saúde reprodutiva, o uso de métodos contraceptivos entre venezuelanos interiorizados cresceu. Contudo, barreiras no acesso ao pré-natal e problemas na prevenção do câncer entre mulheres abrigadas ainda persistem.

A pesquisa também lança um alerta sobre o aumento da insegurança alimentar e da discriminação tanto entre mulheres venezuelanas abrigadas quanto na população interiorizada de modo geral.

A pesquisa, iniciada em 2021, foi realizada em três fases de coleta de dados quantitativos, com entrevistas de venezuelanos interiorizados e residentes em abrigos em Boa Vista. Os estudos foram conduzidos pelo Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional da Faculdade de Ciências Econômicas e pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas Administrativas e Contábeis de Minas Gerais, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

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sociedade ativa

DPDF Atende Mais de 44 Mil Mulheres Vulneráveis

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Foto/Imagem: Divulgação/DPDF

Com ações mensais desde maio de 2023, o projeto Dia da Mulher da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) acaba de completar 25 edições, somando impressionantes 44.857 atendimentos gratuitos a mulheres em situação de vulnerabilidade. A iniciativa se destaca por promover dignidade, acolhimento e transformação social, oferecendo uma gama de serviços nas áreas jurídica, de saúde, assistência social, cidadania e bem-estar.

Para o defensor público-geral, Celestino Chupel, o projeto já se consolidou como uma política pública permanente de atenção às mulheres. “A cada edição, o Dia da Mulher fortalece o compromisso com uma instituição mais próxima, sensível e transformadora. São diversos atendimentos que refletem a força de uma rede comprometida com a equidade, a inclusão e a justiça social. Essa ação é sobre cuidar, escutar e transformar realidades”, celebrou.

 

Serviços que transformam vidas

A 25ª edição do evento, por exemplo, atendeu 2.008 mulheres, oferecendo suporte essencial. Valdirene Almeida, moradora do Paranoá, de 68 anos, foi uma das beneficiadas. Ela recebeu orientação jurídica, aferição de pressão, atendimento psicológico, além de um voucher para exames laboratoriais e corte de cabelo.

“É muito bom ver um evento voltado para nós, mulheres, que muitas vezes não temos acesso fácil a esses serviços. São diversos atendimentos oferecidos em um só lugar, o que facilita muito a vida de quem precisa. Estão todos de parabéns pela organização e pelo cuidado com a gente”, elogiou Valdirene.

O sucesso do Dia da Mulher da DPDF reforça o papel fundamental da instituição em aproximar serviços essenciais da população que mais precisa, contribuindo diretamente para a qualidade de vida e a autonomia das mulheres no Distrito Federal.

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