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Conheça os cartões que serão aceitos para usar o Expresso Sul

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A partir de 3 de abril, a população que usa as linhas expressas dos ônibus do Expresso Sul terá que pagar a passagem — no valor de R$ 3 — com cartões do Sistema de Bilhetagem Automática. Eles serão a única forma de pagamento aceita. Nas linhas paradoras, as tarifas ainda poderão ser pagas com dinheiro por um mês, prazo prorrogável por mais 30 dias, se necessário.

O Sistema de Bilhetagem Automática dispõe de seis opções de cartão: Estudante, Especial, Sênior, Vale-Transporte, Bilhete Único e Cidadão. Também existe a modalidade funcional, restrita a funcionários de operadoras do transporte público no DF. Quem já tem um dos tipos não precisa comprar outro. Todas as opções serão aceitas nos ônibus do Expresso Sul. Esses cartões já são utilizados em todo o sistema de ônibus. O Cartão Estudante também é aceito no metrô.

Até o início da cobrança das passagens — adiado de 28 de março para 3 abril —, os postos de atendimento do Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans) venderão o Bilhete Único nos terminais e nas estações de integração do Expresso Sul, bem como nas rodoviárias do Gama e de Santa Maria e no interior de alguns ônibus do sistema.

Tipos de bilhetes
Das seis opções de cartão disponíveis, três são gratuitas por lei. O Cartão Estudante atende alunos de instituições públicas e particulares reconhecidas pela Secretaria de Educação ou pelo Ministério da Educação. Para usufruir o benefício, é preciso preencher formulário disponível no site do DFTrans e levá-lo a um dos postos de atendimento do Sistema de Bilhetagem Automática, com duas fotos 3×4, cópia de comprovante de residência, comprovante de matrícula e os documentos originais de identidade e CPF.

O Cartão Especial beneficia pessoas de baixa renda — que recebem até três salários mínimos —, com deficiência física, câncer, HIV, anemias congênitas e coagulatórias ou doenças renais crônicas. Desde que a necessidade seja especificada em laudo médico, atende também o acompanhante. Os interessados precisam dirigir-se ao posto do DFTrans na 114 Sul, levando laudo médico recente, com a carteira de identidade original e cópia, CPF e comprovantes de residência e de renda.

O Cartão Sênior, para pessoas a partir de 65 anos, também pode ser solicitado na 114 Sul. Nesse caso, é necessário levar apenas cópia e original dos documentos de identidade e CPF.

As outras três opções, para uso do público em geral, são pré-pagas. Uma delas é o Cartão Vale-Transporte, solicitado e recarregado pelos empregadores, que têm obrigação de assumir os custos de deslocamento entre a residência do trabalhador e a firma. O empregador deve procurar o serviço em Taguatinga, em Sobradinho, no Gama, na Galeria dos Estados ou na Rodoviária do Plano Piloto.

Quem paga a tarifa por conta própria dispõe de duas alternativas oferecidas pelo DFTrans. O Cartão Cidadão — emitido nos mesmos postos que fazem o Cartão Vale-Transporte — aceita quantas recargas forem necessárias, feitas pelo próprio passageiro. O primeiro crédito deve ser de, no mínimo, R$ 15. A segunda alternativa, o Bilhete Único, não exige cadastro prévio e é encontrada em qualquer posto do Sistema de Bilhetagem Automática. No entanto, por não necessitar de registro, se o perder, o usuário não consegue bloquear o cartão nem recuperar o saldo. Custa R$ 10, valor revertido em passagem.

Agilidade e integração
A utilização do bilhete automático dá agilidade ao embarque e também garante a integração durante a viagem. Com o cartão, o passageiro paga apenas uma passagem para se deslocar até o destino final, mesmo quando é necessário pegar mais de um transporte público, dentro do intervalo de duas horas. Por exemplo: se ele embarcar em uma das seis linhas alimentadoras do Gama para ir até a estação do Expresso Sul da própria região administrativa, desembolsará R$ 3, mas não precisará fazer novo pagamento em outro ponto do percurso. No caso do pagamento em dinheiro, se o passageiro precisar pegar um ônibus e depois trocar de veículo, será necessário pagar duas passagens.

Veja os endereços dos postos do Sistema de Bilhetagem Automática

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sociedade ativa

Venezuelanas no Brasil precisam de mais apoio integrado

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Foto/Imagem: © Reuters/Carlos Garcia Rawlins/Proibida reprodução

A integração e o acolhimento da população venezuelana no Brasil necessitam, urgentemente, de maior articulação com outras políticas públicas. Uma pesquisa conduzida pela Acnur, UNFPA e ONU Mulheres, com apoio do governo de Luxemburgo, aponta a necessidade de um foco especial na igualdade de gênero, abrangendo saúde, moradia, educação e trabalho, em níveis nacional e local.

Desde abril de 2018, mais de 150 mil venezuelanos foram realocados voluntariamente de Boa Vista para mais de 1,1 mil cidades brasileiras. O estudo reconhece avanços na integração, como o aumento de 12% no rendimento médio mensal individual e de 8% no rendimento domiciliar per capita. No entanto, as entidades alertam que persistem desigualdades significativas entre homens e mulheres na inserção no mercado de trabalho e no acesso a serviços essenciais, especialmente para mulheres e famílias monoparentais.

 

Desafios e vulnerabilidades das mulheres venezuelanas

Os dados da pesquisa indicam que homens venezuelanos sem filhos e com maior nível educacional têm mais chances de conseguir oportunidades de interiorização. Em contraste, mulheres venezuelanas enfrentam mais vulnerabilidades, constituindo a maioria das chefes de famílias monoparentais e apresentando maiores taxas de desemprego e informalidade.

Embora o tempo médio sem trabalho tenha diminuído de 6,7 para 4,7 meses, o estudo ressalta que, apesar de uma melhora na inserção laboral das mulheres ao longo do tempo, essa ainda é aquém quando comparada ao tempo médio dos homens. No quesito educação e língua, crianças e adolescentes abrigados ainda enfrentam dificuldades de acesso à escola, apesar da melhora na compreensão do português, especialmente entre as mulheres.

 

Saúde, alimentação e discriminação

Na área de saúde reprodutiva, o uso de métodos contraceptivos entre venezuelanos interiorizados cresceu. Contudo, barreiras no acesso ao pré-natal e problemas na prevenção do câncer entre mulheres abrigadas ainda persistem.

A pesquisa também lança um alerta sobre o aumento da insegurança alimentar e da discriminação tanto entre mulheres venezuelanas abrigadas quanto na população interiorizada de modo geral.

A pesquisa, iniciada em 2021, foi realizada em três fases de coleta de dados quantitativos, com entrevistas de venezuelanos interiorizados e residentes em abrigos em Boa Vista. Os estudos foram conduzidos pelo Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional da Faculdade de Ciências Econômicas e pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas Administrativas e Contábeis de Minas Gerais, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

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sociedade ativa

DPDF Atende Mais de 44 Mil Mulheres Vulneráveis

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Foto/Imagem: Divulgação/DPDF

Com ações mensais desde maio de 2023, o projeto Dia da Mulher da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) acaba de completar 25 edições, somando impressionantes 44.857 atendimentos gratuitos a mulheres em situação de vulnerabilidade. A iniciativa se destaca por promover dignidade, acolhimento e transformação social, oferecendo uma gama de serviços nas áreas jurídica, de saúde, assistência social, cidadania e bem-estar.

Para o defensor público-geral, Celestino Chupel, o projeto já se consolidou como uma política pública permanente de atenção às mulheres. “A cada edição, o Dia da Mulher fortalece o compromisso com uma instituição mais próxima, sensível e transformadora. São diversos atendimentos que refletem a força de uma rede comprometida com a equidade, a inclusão e a justiça social. Essa ação é sobre cuidar, escutar e transformar realidades”, celebrou.

 

Serviços que transformam vidas

A 25ª edição do evento, por exemplo, atendeu 2.008 mulheres, oferecendo suporte essencial. Valdirene Almeida, moradora do Paranoá, de 68 anos, foi uma das beneficiadas. Ela recebeu orientação jurídica, aferição de pressão, atendimento psicológico, além de um voucher para exames laboratoriais e corte de cabelo.

“É muito bom ver um evento voltado para nós, mulheres, que muitas vezes não temos acesso fácil a esses serviços. São diversos atendimentos oferecidos em um só lugar, o que facilita muito a vida de quem precisa. Estão todos de parabéns pela organização e pelo cuidado com a gente”, elogiou Valdirene.

O sucesso do Dia da Mulher da DPDF reforça o papel fundamental da instituição em aproximar serviços essenciais da população que mais precisa, contribuindo diretamente para a qualidade de vida e a autonomia das mulheres no Distrito Federal.

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