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Programa Esporte e Lazer para Pessoas com Deficiência é lançado pelo GDF

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A partir de agora, 20% das vagas dos centros olímpicos serão destinadas a pessoas com deficiência. E a aplicação dos 20% do Fundo de Apoio ao Esporte — destinado por lei às pessoas com deficiência — será ampliada. Essas foram algumas das medidas anunciadas pelo governador Rodrigo Rollemberg e pela secretária do Esporte e Lazer, Leila Barros, durante o lançamento do Programa Esporte e Lazer para Pessoas com Deficiência, ocorrido nesta segunda-feira (30).

No caso do fundo, o recurso só poderia ser empregado na execução de projetos e eventos esportivos, além de o pagamento das 126 bolsas paraolímpicas — um incentivo financeiro do governo para ajudar na formação de atletas com deficiência.

Agora, o dinheiro do fundo servirá para custear, por exemplo, obras de acessibilidade em parques públicos e unidades esportivas. Os primeiros a serem contemplados com o programa serão os 11 centros olímpicos do Distrito Federal. Embora também sejam chamados de centros paraolímpicos, alguns não têm estrutura adequada para quem se locomove sobre cadeira de rodas ou se guia apoiado por muletas.

Outra mudança será a obrigatoriedade do poder público em organizar eventos esportivos e de lazer com estrutura voltada para a pessoa com deficiência. Por exemplo: corridas de rua deverão ter espaços adaptados. As áreas destinadas ao público também devem ser apropriadas para que essas pessoas se sintam confortáveis. Até mesmo eventuais aquisições de aparelhos para os Pontos de Encontro Comunitários terão de contemplar equipamentos voltados para esse público.

Áreas prioritárias
A Secretaria de Esporte e Lazer inicia agora um trabalho junto às administrações regionais a fim de identificar as áreas prioritárias. Num prazo estimado de 180 dias, começam as publicações dos editais para fechar parcerias com federações e confederações ligadas ao esporte e entidades da sociedade civil interessadas em contribuir na composição dos projetos.

O governador Rodrigo Rollemberg acredita que a iniciativa é essencial para transformar Brasília em referência nacional em acessibilidade. “Estamos dando um passo importante garantindo a ampliação e fortalecimento de uma política de esportes para pessoas com deficiência”, disse.

O Distrito Federal, segundo o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), tem cerca de 355 mil pessoas com deficiência. Somente nos 11 centros olímpicos estão matriculadas 832 crianças com deficiência.

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sociedade ativa

Venezuelanas no Brasil precisam de mais apoio integrado

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Foto/Imagem: © Reuters/Carlos Garcia Rawlins/Proibida reprodução

A integração e o acolhimento da população venezuelana no Brasil necessitam, urgentemente, de maior articulação com outras políticas públicas. Uma pesquisa conduzida pela Acnur, UNFPA e ONU Mulheres, com apoio do governo de Luxemburgo, aponta a necessidade de um foco especial na igualdade de gênero, abrangendo saúde, moradia, educação e trabalho, em níveis nacional e local.

Desde abril de 2018, mais de 150 mil venezuelanos foram realocados voluntariamente de Boa Vista para mais de 1,1 mil cidades brasileiras. O estudo reconhece avanços na integração, como o aumento de 12% no rendimento médio mensal individual e de 8% no rendimento domiciliar per capita. No entanto, as entidades alertam que persistem desigualdades significativas entre homens e mulheres na inserção no mercado de trabalho e no acesso a serviços essenciais, especialmente para mulheres e famílias monoparentais.

 

Desafios e vulnerabilidades das mulheres venezuelanas

Os dados da pesquisa indicam que homens venezuelanos sem filhos e com maior nível educacional têm mais chances de conseguir oportunidades de interiorização. Em contraste, mulheres venezuelanas enfrentam mais vulnerabilidades, constituindo a maioria das chefes de famílias monoparentais e apresentando maiores taxas de desemprego e informalidade.

Embora o tempo médio sem trabalho tenha diminuído de 6,7 para 4,7 meses, o estudo ressalta que, apesar de uma melhora na inserção laboral das mulheres ao longo do tempo, essa ainda é aquém quando comparada ao tempo médio dos homens. No quesito educação e língua, crianças e adolescentes abrigados ainda enfrentam dificuldades de acesso à escola, apesar da melhora na compreensão do português, especialmente entre as mulheres.

 

Saúde, alimentação e discriminação

Na área de saúde reprodutiva, o uso de métodos contraceptivos entre venezuelanos interiorizados cresceu. Contudo, barreiras no acesso ao pré-natal e problemas na prevenção do câncer entre mulheres abrigadas ainda persistem.

A pesquisa também lança um alerta sobre o aumento da insegurança alimentar e da discriminação tanto entre mulheres venezuelanas abrigadas quanto na população interiorizada de modo geral.

A pesquisa, iniciada em 2021, foi realizada em três fases de coleta de dados quantitativos, com entrevistas de venezuelanos interiorizados e residentes em abrigos em Boa Vista. Os estudos foram conduzidos pelo Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional da Faculdade de Ciências Econômicas e pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas Administrativas e Contábeis de Minas Gerais, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

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sociedade ativa

DPDF Atende Mais de 44 Mil Mulheres Vulneráveis

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Foto/Imagem: Divulgação/DPDF

Com ações mensais desde maio de 2023, o projeto Dia da Mulher da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) acaba de completar 25 edições, somando impressionantes 44.857 atendimentos gratuitos a mulheres em situação de vulnerabilidade. A iniciativa se destaca por promover dignidade, acolhimento e transformação social, oferecendo uma gama de serviços nas áreas jurídica, de saúde, assistência social, cidadania e bem-estar.

Para o defensor público-geral, Celestino Chupel, o projeto já se consolidou como uma política pública permanente de atenção às mulheres. “A cada edição, o Dia da Mulher fortalece o compromisso com uma instituição mais próxima, sensível e transformadora. São diversos atendimentos que refletem a força de uma rede comprometida com a equidade, a inclusão e a justiça social. Essa ação é sobre cuidar, escutar e transformar realidades”, celebrou.

 

Serviços que transformam vidas

A 25ª edição do evento, por exemplo, atendeu 2.008 mulheres, oferecendo suporte essencial. Valdirene Almeida, moradora do Paranoá, de 68 anos, foi uma das beneficiadas. Ela recebeu orientação jurídica, aferição de pressão, atendimento psicológico, além de um voucher para exames laboratoriais e corte de cabelo.

“É muito bom ver um evento voltado para nós, mulheres, que muitas vezes não temos acesso fácil a esses serviços. São diversos atendimentos oferecidos em um só lugar, o que facilita muito a vida de quem precisa. Estão todos de parabéns pela organização e pelo cuidado com a gente”, elogiou Valdirene.

O sucesso do Dia da Mulher da DPDF reforça o papel fundamental da instituição em aproximar serviços essenciais da população que mais precisa, contribuindo diretamente para a qualidade de vida e a autonomia das mulheres no Distrito Federal.

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