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Criminalidade diminui no primeiro trimestre, diz Segurança

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As ações efetivas de segurança no Distrito Federal pouparam a vida de 34 pessoas em março deste ano em comparação com o mesmo período de 2014. No total, foram 111 mortes no terceiro mês ano passado, contra 77 em março de 2015. Esses dados, divulgados nesta quinta-feira (2), durante coletiva da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social, levam em consideração crimes mais violentos, como o homicídio e o latrocínio, e as mortes no trânsito.

De acordo com o secretário da pasta, Arthur Trindade, esses índices serão ainda mais positivos com a implementação dos próximos passos da política Pacto pela Vida, programa que visa reduzir a criminalidade no DF com a integração das forças de segurança. “Essa mudança da metodologia de trabalho será sentida nos balanços futuros, onde, além dos dados criminais do mês em questão, vamos divulgar números do Brasil como um todo e de cada estado.”

Em março, os índices dos crimes mais violentos que mereceram destaque foram os relacionados ao homicídio — 64 mortes em 2014 e 53 em 2015 — e ao latrocínio — sete contra um —, com uma redução de 17,2% e de 85,7%, respectivamente. “Fechamos o primeiro trimestre deste ano com ações voltadas para a qualidade de vida e o resgate da sensação de segurança da população, mas sei que ainda precisamos melhorar muito”, afirmou o comandante-geral da PMDF, Florisvaldo Ferreira Cesar.

Os crimes contra o patrimônio também sofreram redução significativa no período. Os roubos e furtos de veículos diminuíram 37,6% e 16,8%, respectivamente. Já o roubo cometido em coletivo reduziu 36,5% e, em comércio, 53,3%. Em compensação, os casos de ataques a residências aumentaram em 70%. “A corporação está fazendo operações para reduzir essas ocorrências. Esperamos no próximo balanço apresentar melhores resultados”, afirmou Cesar.

Primeiro trimestre
No primeiro trimestre deste ano, 986 policiais militares foram remanejados da área administrativa para a operacional. Com os 748 profissionais que estão em formação, o DF conta no momento com um reforço de 1.734 homens nas ruas. “Essa nova filosofia de trabalho, com a parceria dos órgãos, aliada ao aumento do número do efetivo, resulta em operações de qualidade e na consequente redução da criminalidade.”

O diretor-geral da Polícia Civil, Eric Seba, disse que a parceria com a PM está rendendo “bons frutos”. Segundo ele, a preocupação da corporação reduziu em relação ao pronto-atendimento — devido ao aumento da qualidade de trabalho prestado — e cedeu espaço às investigações. “Temos projetos que facilitarão a vida do cidadão, como o aumento dos tipos penais que poderão ser registrados pela internet e o envio de ocorrências por e-mail.”

Se for levado em consideração o primeiro trimestre de 2015 — que engloba janeiro, fevereiro e março —, os números também são animadores em comparação a 2014. Nesse período, segundo o levantamento, crimes de homicídio caíram 11,1% e de roubos a comércios e coletivos apresentaram reduções de 46,7% e 28,3%, respectivamente.

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Venezuelanas no Brasil precisam de mais apoio integrado

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Foto/Imagem: © Reuters/Carlos Garcia Rawlins/Proibida reprodução

A integração e o acolhimento da população venezuelana no Brasil necessitam, urgentemente, de maior articulação com outras políticas públicas. Uma pesquisa conduzida pela Acnur, UNFPA e ONU Mulheres, com apoio do governo de Luxemburgo, aponta a necessidade de um foco especial na igualdade de gênero, abrangendo saúde, moradia, educação e trabalho, em níveis nacional e local.

Desde abril de 2018, mais de 150 mil venezuelanos foram realocados voluntariamente de Boa Vista para mais de 1,1 mil cidades brasileiras. O estudo reconhece avanços na integração, como o aumento de 12% no rendimento médio mensal individual e de 8% no rendimento domiciliar per capita. No entanto, as entidades alertam que persistem desigualdades significativas entre homens e mulheres na inserção no mercado de trabalho e no acesso a serviços essenciais, especialmente para mulheres e famílias monoparentais.

 

Desafios e vulnerabilidades das mulheres venezuelanas

Os dados da pesquisa indicam que homens venezuelanos sem filhos e com maior nível educacional têm mais chances de conseguir oportunidades de interiorização. Em contraste, mulheres venezuelanas enfrentam mais vulnerabilidades, constituindo a maioria das chefes de famílias monoparentais e apresentando maiores taxas de desemprego e informalidade.

Embora o tempo médio sem trabalho tenha diminuído de 6,7 para 4,7 meses, o estudo ressalta que, apesar de uma melhora na inserção laboral das mulheres ao longo do tempo, essa ainda é aquém quando comparada ao tempo médio dos homens. No quesito educação e língua, crianças e adolescentes abrigados ainda enfrentam dificuldades de acesso à escola, apesar da melhora na compreensão do português, especialmente entre as mulheres.

 

Saúde, alimentação e discriminação

Na área de saúde reprodutiva, o uso de métodos contraceptivos entre venezuelanos interiorizados cresceu. Contudo, barreiras no acesso ao pré-natal e problemas na prevenção do câncer entre mulheres abrigadas ainda persistem.

A pesquisa também lança um alerta sobre o aumento da insegurança alimentar e da discriminação tanto entre mulheres venezuelanas abrigadas quanto na população interiorizada de modo geral.

A pesquisa, iniciada em 2021, foi realizada em três fases de coleta de dados quantitativos, com entrevistas de venezuelanos interiorizados e residentes em abrigos em Boa Vista. Os estudos foram conduzidos pelo Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional da Faculdade de Ciências Econômicas e pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas Administrativas e Contábeis de Minas Gerais, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

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sociedade ativa

DPDF Atende Mais de 44 Mil Mulheres Vulneráveis

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Foto/Imagem: Divulgação/DPDF

Com ações mensais desde maio de 2023, o projeto Dia da Mulher da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) acaba de completar 25 edições, somando impressionantes 44.857 atendimentos gratuitos a mulheres em situação de vulnerabilidade. A iniciativa se destaca por promover dignidade, acolhimento e transformação social, oferecendo uma gama de serviços nas áreas jurídica, de saúde, assistência social, cidadania e bem-estar.

Para o defensor público-geral, Celestino Chupel, o projeto já se consolidou como uma política pública permanente de atenção às mulheres. “A cada edição, o Dia da Mulher fortalece o compromisso com uma instituição mais próxima, sensível e transformadora. São diversos atendimentos que refletem a força de uma rede comprometida com a equidade, a inclusão e a justiça social. Essa ação é sobre cuidar, escutar e transformar realidades”, celebrou.

 

Serviços que transformam vidas

A 25ª edição do evento, por exemplo, atendeu 2.008 mulheres, oferecendo suporte essencial. Valdirene Almeida, moradora do Paranoá, de 68 anos, foi uma das beneficiadas. Ela recebeu orientação jurídica, aferição de pressão, atendimento psicológico, além de um voucher para exames laboratoriais e corte de cabelo.

“É muito bom ver um evento voltado para nós, mulheres, que muitas vezes não temos acesso fácil a esses serviços. São diversos atendimentos oferecidos em um só lugar, o que facilita muito a vida de quem precisa. Estão todos de parabéns pela organização e pelo cuidado com a gente”, elogiou Valdirene.

O sucesso do Dia da Mulher da DPDF reforça o papel fundamental da instituição em aproximar serviços essenciais da população que mais precisa, contribuindo diretamente para a qualidade de vida e a autonomia das mulheres no Distrito Federal.

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