Curta nossa página

Vez da folia

Forças de segurança dão dicas para curtir um carnaval tranquilo

Publicado

Foto/Imagem: Dênio Simões/Agência Brasília
Vinícius Brandão

Com a expectativa de cerca de 2 milhões de pessoas nas ruas de Brasília no carnaval de 2018, as forças de segurança alertam para cuidados que os foliões precisam ter para garantir uma festa mais tranquila.

Para evitar furtos de objetos de valor, como joias e celulares, a recomendação é evitar carregá-los para as festas. Caso seja fundamental, não deixar nada visível e com acesso fácil a terceiros.

De preferência, esses objetos devem ser guardados nos bolsos da frente ou nos das laterais da roupa com algum tipo de fechamento, como botões e zíper. Se quiser levar bolsa, o conselho é manter à frente do corpo, fechada e sempre à vista.

Também é recomendado calcular quanto vai ser gasto e levar o dinheiro trocado, que deve ser sacado durante o dia. Caixas eletrônicos são visados por assaltantes quando está escuro.

Mesmo que o folião prefira não levar nada para a festa, é preciso ter algum documento de identidade. A Polícia Civil alerta que a identificação é primordial para o caso de feridas ou confusões.

A Defesa Civil também orienta os foliões a tomar cuidado quando o corpo estiver molhado. É preciso redobrar a atenção com instalações elétricas, geradores de energia e estruturas metálicas ,que podem estar energizadas. Nessas ocasiões, subir em trios elétricos também é perigoso.

Andar em grupo pode prevenir brigas – Para evitar brigas, o ideal é andar em grupo. Caso haja uma confusão próxima, a orientação é que a pessoa se afaste. Se for provocada, o melhor é não responder e chamar um policial militar.

Além disso, a Polícia Militar dá a dica de pedir licença e agradecer na hora de se movimentar na multidão para evitar que confrontos ocorram. Outra sugestão para evitar confusões é beber com moderação, porque o álcool influencia no estado do folião.

Identificação ajuda a encontrar crianças perdidas – Uma orientação fundamental para os pais que forem pular a folia com crianças é identificar os menores. Para isso, a Secretaria de Políticas para Crianças, Adolescentes e Juventude distribuirá 40 mil pulseiras de identificação nas festas.

Os responsáveis também podem imprimir carteirinhas pelo site da pasta.

Há ainda o canal SOS Criança DF, que ficará disponível 24 horas por dia da sexta (9) até a terça-feira (13) de carnaval. O contato pode ser feito por meio do aplicativo de mensagens WhatsApp, pelo número (61) 99212-7776.

A pessoa que encontrar uma criança perdida só precisa se identificar e mandar a localização com pontos de referências pelo canal. Se o menor tiver identificação, com nome dele e dos pais ou responsáveis e o número de telefone será ainda mais fácil de ser devolvida.

Caso uma criança seja perdida, a orientação é procurar um policial, um bombeiro, um agente de trânsito ou alguém uniformizado da segurança da festa.

O que fazer se você se ferir durante a festa de carnaval – Se alguém for atacado ou se ferir, a Polícia Civil recomenda se afastar imediatamente do local e dirigir-se à unidade de saúde mais próxima.

A Secretaria de Saúde recomenda procurar emergências das unidades de pronto-atendimento (UPAs) e de prontos-socorros, que funcionarão normalmente do sábado (10) até a terça-feira (13) de carnaval. As unidades básicas de saúde e os ambulatórios dos hospitais públicos não abrem em feriados e fins de semana,

Na quarta-feira de cinzas (14), as unidades e os ambulatórios abrirão às 14 horas.

Em casos de emergência, a orientação é ligar para o telefone 192, do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ou 193, do Corpo de Bombeiros Militar do DF.

sociedade ativa

Venezuelanas no Brasil precisam de mais apoio integrado

Publicado

Por

Fonte em Foco
Foto/Imagem: © Reuters/Carlos Garcia Rawlins/Proibida reprodução

A integração e o acolhimento da população venezuelana no Brasil necessitam, urgentemente, de maior articulação com outras políticas públicas. Uma pesquisa conduzida pela Acnur, UNFPA e ONU Mulheres, com apoio do governo de Luxemburgo, aponta a necessidade de um foco especial na igualdade de gênero, abrangendo saúde, moradia, educação e trabalho, em níveis nacional e local.

Desde abril de 2018, mais de 150 mil venezuelanos foram realocados voluntariamente de Boa Vista para mais de 1,1 mil cidades brasileiras. O estudo reconhece avanços na integração, como o aumento de 12% no rendimento médio mensal individual e de 8% no rendimento domiciliar per capita. No entanto, as entidades alertam que persistem desigualdades significativas entre homens e mulheres na inserção no mercado de trabalho e no acesso a serviços essenciais, especialmente para mulheres e famílias monoparentais.

 

Desafios e vulnerabilidades das mulheres venezuelanas

Os dados da pesquisa indicam que homens venezuelanos sem filhos e com maior nível educacional têm mais chances de conseguir oportunidades de interiorização. Em contraste, mulheres venezuelanas enfrentam mais vulnerabilidades, constituindo a maioria das chefes de famílias monoparentais e apresentando maiores taxas de desemprego e informalidade.

Embora o tempo médio sem trabalho tenha diminuído de 6,7 para 4,7 meses, o estudo ressalta que, apesar de uma melhora na inserção laboral das mulheres ao longo do tempo, essa ainda é aquém quando comparada ao tempo médio dos homens. No quesito educação e língua, crianças e adolescentes abrigados ainda enfrentam dificuldades de acesso à escola, apesar da melhora na compreensão do português, especialmente entre as mulheres.

 

Saúde, alimentação e discriminação

Na área de saúde reprodutiva, o uso de métodos contraceptivos entre venezuelanos interiorizados cresceu. Contudo, barreiras no acesso ao pré-natal e problemas na prevenção do câncer entre mulheres abrigadas ainda persistem.

A pesquisa também lança um alerta sobre o aumento da insegurança alimentar e da discriminação tanto entre mulheres venezuelanas abrigadas quanto na população interiorizada de modo geral.

A pesquisa, iniciada em 2021, foi realizada em três fases de coleta de dados quantitativos, com entrevistas de venezuelanos interiorizados e residentes em abrigos em Boa Vista. Os estudos foram conduzidos pelo Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional da Faculdade de Ciências Econômicas e pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas Administrativas e Contábeis de Minas Gerais, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

CONTINUAR LENDO

sociedade ativa

DPDF Atende Mais de 44 Mil Mulheres Vulneráveis

Publicado

Por

Fonte em Foco
Foto/Imagem: Divulgação/DPDF

Com ações mensais desde maio de 2023, o projeto Dia da Mulher da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) acaba de completar 25 edições, somando impressionantes 44.857 atendimentos gratuitos a mulheres em situação de vulnerabilidade. A iniciativa se destaca por promover dignidade, acolhimento e transformação social, oferecendo uma gama de serviços nas áreas jurídica, de saúde, assistência social, cidadania e bem-estar.

Para o defensor público-geral, Celestino Chupel, o projeto já se consolidou como uma política pública permanente de atenção às mulheres. “A cada edição, o Dia da Mulher fortalece o compromisso com uma instituição mais próxima, sensível e transformadora. São diversos atendimentos que refletem a força de uma rede comprometida com a equidade, a inclusão e a justiça social. Essa ação é sobre cuidar, escutar e transformar realidades”, celebrou.

 

Serviços que transformam vidas

A 25ª edição do evento, por exemplo, atendeu 2.008 mulheres, oferecendo suporte essencial. Valdirene Almeida, moradora do Paranoá, de 68 anos, foi uma das beneficiadas. Ela recebeu orientação jurídica, aferição de pressão, atendimento psicológico, além de um voucher para exames laboratoriais e corte de cabelo.

“É muito bom ver um evento voltado para nós, mulheres, que muitas vezes não temos acesso fácil a esses serviços. São diversos atendimentos oferecidos em um só lugar, o que facilita muito a vida de quem precisa. Estão todos de parabéns pela organização e pelo cuidado com a gente”, elogiou Valdirene.

O sucesso do Dia da Mulher da DPDF reforça o papel fundamental da instituição em aproximar serviços essenciais da população que mais precisa, contribuindo diretamente para a qualidade de vida e a autonomia das mulheres no Distrito Federal.

CONTINUAR LENDO
PUBLICIDADE

Mais Lidas da Semana

Fonte em Foco. Nosso conteúdo jornalístico é complementado pelos serviços da Agência Brasil, Agência Brasília, Agência Distrital, assessorias de imprensa e colaboradores