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Impacto na nossa rotina

Saiba como a instabilidade do dólar afeta diretamente a vida dos Brasileiros

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Foto/Imagem: Pixabay


A recente instabilidade da moeda norte-americana trouxe consigo diversos questionamentos a respeito de seu funcionamento e seu devido impacto na economia e na vida dos brasileiros. Muitos ainda ficam confusos e sem saber ao certo como o dólar pode afetar suas vidas e sua rotina diária.

De fato, a alta do dólar pode trazer sérias consequências mesmo para nós brasileiros, que vivemos nosso cotidiano, em sua grande maioria, na base da nossa moeda local: o Real. Nesse sentido, se você quer saber como a moeda norte-americana interfere na economia brasileira, confira a seguir como o dólar afeta a vida dos Brasileiros.

Desestabilidade do Real

Uma das primeiras afetadas pela alta do dólar é, sem dúvida, a moeda brasileira. Com o dólar em alta, nosso Real fica pouco competitivo no mercado e perde muito a valorização perante as outras moedas do mundo, principalmente a dos países sul-americanos, como é o caso dos pesos chileno e argentino, dos bolivianos na Bolívia e do novo sol no Peru.

Inflação

Consequentemente, com a desvalorização do Real, o que se percebe com as variações do dólar é um acentuado aumento na inflação, como se tem presenciado nos últimos meses.

Isso é o que se chama de efeito dominó, tendo em vista que boa parte das matérias primas de consumo geral do brasileiro é cotado em dólar, como os derivados do petróleo, como gasolina, gás, óleos, alimentos base como o trigo e todos os seus derivados, como pães, macarrão, massas, entre outros.

Tudo isso acarreta uma inflação que despenca diretamente no bolso do brasileiro que necessita desses itens básicos, não só para se locomover e ganhar dinheiro, como também para suprir suas necessidades fisiológicas como a alimentação.

Viagens ao exterior mais caras

A alta do dólar não só encarece produtos básicos de sobrevivência, como também impede, ou pelo menos delimita, as viagens ao exterior, pois não só as passagens de avião ficam mais caras, como também o consumidor vê seu poder de compra drasticamente reduzido quando chega ao destino final e passa por casas cambiais para trocar sua moeda pela moeda local.

Produtos nacionais com alto valor

Mesmo os produtos produzidos no Brasil podem ter seus preços atrelados ao dólar e com isso uma hipervalorização com a sua alta. É o caso da soja, da carne, do açúcar, do milho, entre outros.

Mesmo sendo produtos brasileiros, quando há uma variação brusca na moeda norte-americana, fica muito mais vantajoso para o produtor exportar do que abastecer o mercado interno, e quando ele escolhe essa segunda opção, não deixa de cobrar mais caro, pois está mantendo no país um produto no qual teria muito mais lucro se vendesse para fora.

Alguém ganha com o dólar alto?

Por incrível que pareça, sim. Apesar o consumidor final sofrer mais com a inflação, a balança comercial, as empresas exportadoras, o turismo doméstico e as empresas voltadas para o comércio interno presenciam uma baixa competitividade e, consequentemente, um aumento em seus lucros graças a alta do dólar.

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economia

Haddad Defende Mais Impostos Para as Bets no Brasil

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Foto/Imagem: © Diogo Zacarias/MF

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu nesta terça-feira (8) uma maior taxação para as casas de apostas virtuais (bets) no Brasil. Para ele, o setor deveria ter impostos mais elevados, seguindo o modelo de tributação de produtos como cigarros e bebidas alcoólicas.

“O governo anterior tratou as bets como se fosse a Santa Casa de Misericórdia, sem cobrar um centavo de impostos das bets durante quatro anos”, criticou Haddad em entrevista. Ele questionou o benefício para o país, já que “os caras estão ganhando uma fortuna no Brasil, gerando muito pouco emprego, mandando para fora o dinheiro arrecadado aqui”. O ministro reforçou a necessidade de “enquadrar esse setor de uma vez por todas”.

Haddad enfatizou que medidas como essa são cruciais para a meta de alcançar resultados fiscais robustos, visando crescimento econômico contínuo, baixo desemprego e inflação em queda. “A impressão que dá é que tem algumas pessoas querendo sabotar o crescimento econômico do país a troco da eleição do ano que vem”, pontuou.

 

IOF e diálogo com o Congresso

Em entrevista ao portal Metrópoles, Haddad também abordou o impasse entre o governo e o Congresso Nacional sobre o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Ele minimizou a questão, afirmando que não pode ser vista como um “Fla x Flu” e que prefere pensar institucionalmente.

Recentemente, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, suspendeu os decretos do Executivo que elevavam o IOF e a medida do Congresso que derrubava essa elevação. Moraes determinou uma audiência de conciliação entre as partes para o próximo dia 15 de julho, em Brasília.

Haddad disse que o governo está trabalhando para resolver a questão do IOF e não pode se antecipar à decisão do Supremo. Ele reforçou o compromisso com o diálogo no Congresso e confirmou que se reunirá em breve com o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta. “Quando um não quer, dois não brigam. E nós não vamos brigar porque, no caso, nenhum dos dois quer brigar”, afirmou, destacando seu compromisso com a negociação e acordos.

 

Otimismo sobre Imposto de Renda

Durante a entrevista, o ministro expressou confiança na aprovação do projeto sobre o Imposto de Renda, que prevê a isenção para quem ganha até R$ 5 mil. Haddad mencionou as reuniões frequentes com o deputado Arthur Lira, relator do projeto, e acredita que a proposta será aprovada “com larga margem de apoio”.

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esporte

Basquete Feminino Brasil está na Final da AmeriCup

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Foto/Imagem: © Foto: Fiba/Divulgação

A seleção brasileira feminina de basquete confirmou seu favoritismo e está na final da AmeriCup 2025, no Chile. Na noite do último sábado (5), as brasileiras dominaram a Argentina, vencendo por 108 a 68, no Centro de Deportes Colectivos, em Santiago. A grande decisão será neste domingo (6), às 21h10 (horário de Brasília), no mesmo local, contra os Estados Unidos.

Este confronto reedita a final da última edição do torneio, que reúne seleções das Américas do Sul, Central e Norte. Em 2023, o Brasil conquistou seu sexto título continental ao bater as norte-americanas por 69 a 58 em León, no México. O Brasil é o maior campeão da AmeriCup, disputada desde 1989.

 

Em busca da vaga no mundial

A conquista de um eventual sétimo título na AmeriCup garantirá ao Brasil uma vaga direta na Copa do Mundo de Basquete Feminino do próximo ano, que será realizada em Berlim, na Alemanha, em setembro. Caso fique com o vice-campeonato, a seleção terá que disputar um torneio classificatório, ainda a ser definido pela Federação Internacional de Basquete (Fiba).

Na vitória sobre a Argentina, Bella Nascimento foi o grande destaque, com 22 pontos, sendo 18 deles em cestas de três pontos. A ala-armadora de 22 anos, nascida nos Estados Unidos e com atuação no basquete universitário norte-americano, possui mãe brasileira. As pivôs Kamilla Cardoso (Chicago Sky) e Damiris Dantas (Indiana Fever), ambas da WNBA, também foram cruciais, marcando 16 pontos cada. Entre as atletas da Liga de Basquete Feminino (LBF), a ala Thayná Silva, do Sampaio Corrêa, contribuiu com 11 pontos e nove rebotes.

 

Campanha invicta até a final

A equipe comandada pela técnica norte-americana Pokey Chatman chega à final da AmeriCup invicta, com seis vitórias em seis jogos. Na primeira fase, as brasileiras superaram Argentina (71 a 50), Canadá (74 a 65), República Dominicana (73 a 46) e El Salvador (106 a 49). Nas quartas de final, o time verde e amarelo venceu o México por 84 a 61, antes de reencontrar as argentinas na semifinal.

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