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Saiba como agir em caso de suspeita de dengue e como são feitos o diagnóstico e o tratamento

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Brasília é uma das três capitais em situação satisfatória no combate à dengue, segundo avaliação divulgada na semana passada pelo Ministério da Saúde. Menos de 1% das residências tem larvas do mosquito transmissor da doença, o Aedes aegypti. Os dados divulgados pelo ministério são resultado de levantamento realizado em 1.844 municípios brasileiros, em janeiro e fevereiro de 2015. Além da capital federal, aparecem bem situadas João Pessoa (PB) e Teresina (PI). Brasília teve o melhor resultado da Região Centro-Oeste.

De janeiro a 19 de março deste ano, 1.081 casos de dengue foram confirmados em moradores do Distrito Federal. Destes, 778 são autóctones, ou seja, a transmissão ocorreu no DF. No mesmo período de 2014, registraram-se 2.129 — 1.586 também transmitidos localmente. Mesmo com todo o esforço para combater a doença — por meio de campanhas e ações promovidas pelo governo distrital, com apoio do Exército —, ainda não foi possível erradicá-la.

A Secretaria de Saúde promove ações permanentes de combate à dengue e à febre chikungunya em todas as regiões administrativas. Quando necessário, realizam-se atividades pontuais. No início do ano, ao lado de outras iniciativas, uma operação de limpeza urbana contribuiu para a redução de cerca de 79% nos casos de dengue em relação a janeiro de 2014. A estiagem do período também favoreceu essa diminuição.

Rede de assistência
Ao notar sinais típicos da doença, o brasiliense pode procurar a rede pública: centros de saúde, hospitais regionais ou unidades de pronto atendimento (UPAs). A lista completa com os endereços pode ser encontrada na página da Secretaria de Saúde na internet.

Os principais sintomas são febre alta — a partir de 39 graus — e de início repentino e dores de cabeça intensa, nas juntas, muscular ou atrás dos olhos, além de prostração.

A automedicação não é recomendada, mesmo com os remédios usualmente prescritos para os sintomas de dengue, como dipirona e paracetamol. Este, em doses elevadas, pode causar hepatite tóxica, levando inclusive à morte.

Na unidade de saúde, são feitos ou marcados exames sanguíneos que confirmam o diagnóstico. O teste rápido permite o resultado em cerca de 30 minutos. Em caso de dengue, o paciente recebe orientação médica quanto à necessidade de hidratação e quanto aos medicamentos prescritos para os sintomas. Não há tratamento específico, pois a doença é autolimitada. Ela começa e termina por si só.

O paciente com dengue deve ficar atento a sinais importantes, como vômito persistente, dor abdominal intensa e contínua ou algum sangramento — nas fezes ou na urina, por exemplo. Podem ser indicativos de que a doença está se agravando.

“De forma geral, não há necessidade de internação, apenas acompanhamento ambulatorial. O médico vai orientar o paciente, em caso de piora, a procurar a unidade de saúde novamente”, explica o técnico da Assessoria de Mobilização Institucional e Social para Prevenção à Dengue, da Secretaria de Saúde, Ailton Domicio. A febre dura, no máximo, sete dias, enquanto os outros sintomas podem perdurar um pouco mais. Em casos de retorno, é importante levar os exames realizados e descrever o problema.

Os sinais da febre chikungunya são semelhantes aos da dengue. O mosquito transmissor pode ser o Aedes aegypti ou o Aedes albopictus — que é do mesmo gênero, mas de espécie diferente. No entanto, as dores articulares são mais intensas, com período de tempo maior, acompanhadas por inchaços. Outra diferença está na febre, que pode durar até dez dias. O atendimento também é feito em qualquer unidade da rede pública de saúde, onde o paciente receberá as orientações necessárias. O diagnóstico se dá por meio de exame sanguíneo.

Saiba quais as principais ações de 2015 no combate à dengue e à febre chikungunya no DF:

– Cem militares do Exército Brasileiro foram treinados para participar da força-tarefa de combate às doenças e já estão em campo.

– O Corpo de Bombeiros cedeu e treinou 40 servidores para trabalhar com o Exército. Ao lado de agentes da Secretaria de Saúde, eles visitam residências, passam informações sobre as formas de acabar com os focos das doenças e atuam para eliminar possíveis larvas do mosquito.

– As administrações regionais iniciaram a limpeza das cidades, uma vez que o lixo também pode favorecer o acúmulo de água e o surgimento de focos do agente transmissor, que precisa de água parada para se reproduzir.

– Em 11 de fevereiro, foi lançado o Plano de Ação Integrada para Minimização dos Efeitos da Dengue e Chikungunya, cujas principais metas são alertar a população para os perigos dessas doenças e combater a proliferação do agente transmissor.

– Reuniões do Executivo com secretários de Estado, administradores regionais, prefeitos do Entorno e pastores evangélicos trataram das ações de combate às doenças.

– O Gama recebeu, em 26 de fevereiro, o Dia D de combate à dengue e à febre chikungunya.

– Visando intensificar as medidas de vigilância, prevenção e controle de tais doenças, o Ministério da Saúde repassou um recurso adicional de R$ 150 milhões a todos os estados e municípios brasileiros.

– Em 7 de fevereiro, Valparaíso de Goiás foi o ponto de partida escolhido para reforçar uma campanha nacional de combate aos mosquitos transmissores das doenças — Dia D de combate à dengue e à febre chikungunya. O governador do DF, Rodrigo Rollemberg, participou do evento ao lado do ministro da Saúde, Arthur Chioro, da prefeita da cidade, Lucimar Conceição do Nascimento, e de representantes das secretarias de Saúde do DF e de Goiás.

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sociedade ativa

DPDF Atende Mais de 44 Mil Mulheres Vulneráveis

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Com ações mensais desde maio de 2023, o projeto Dia da Mulher da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) acaba de completar 25 edições, somando impressionantes 44.857 atendimentos gratuitos a mulheres em situação de vulnerabilidade. A iniciativa se destaca por promover dignidade, acolhimento e transformação social, oferecendo uma gama de serviços nas áreas jurídica, de saúde, assistência social, cidadania e bem-estar.

Para o defensor público-geral, Celestino Chupel, o projeto já se consolidou como uma política pública permanente de atenção às mulheres. “A cada edição, o Dia da Mulher fortalece o compromisso com uma instituição mais próxima, sensível e transformadora. São diversos atendimentos que refletem a força de uma rede comprometida com a equidade, a inclusão e a justiça social. Essa ação é sobre cuidar, escutar e transformar realidades”, celebrou.

 

Serviços que transformam vidas

A 25ª edição do evento, por exemplo, atendeu 2.008 mulheres, oferecendo suporte essencial. Valdirene Almeida, moradora do Paranoá, de 68 anos, foi uma das beneficiadas. Ela recebeu orientação jurídica, aferição de pressão, atendimento psicológico, além de um voucher para exames laboratoriais e corte de cabelo.

“É muito bom ver um evento voltado para nós, mulheres, que muitas vezes não temos acesso fácil a esses serviços. São diversos atendimentos oferecidos em um só lugar, o que facilita muito a vida de quem precisa. Estão todos de parabéns pela organização e pelo cuidado com a gente”, elogiou Valdirene.

O sucesso do Dia da Mulher da DPDF reforça o papel fundamental da instituição em aproximar serviços essenciais da população que mais precisa, contribuindo diretamente para a qualidade de vida e a autonomia das mulheres no Distrito Federal.

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infraestrutura

Conferência de Cidades Debate Futuro Urbano no DF

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Foto/Imagem: Divulgação/Seduh

No último sábado (5), mais de 850 pessoas participaram da quarta reunião preparatória da 6ª Conferência Distrital das Cidades (CDC), em Brasília. O encontro promoveu um debate entre a sociedade e o poder público para construir propostas sustentáveis para os problemas urbanos do Distrito Federal, com o tema da habitação registrando a maior participação popular.

A reunião abrangeu diversas regiões, incluindo Plano Piloto, Candangolândia, Cruzeiro, Sudoeste/Octogonal, Lago Sul, Lago Norte, Park Way, Varjão, Paranoá, São Sebastião, Jardim Botâni

o e Itapoã. Representantes de movimentos populares, ONGs, trabalhadores, empresários e academia compareceram, participando de painéis, grupos de discussão e plenárias.

Nesta etapa, a população elegeu 104 delegados que serão responsáveis por aprovar as propostas locais a serem encaminhadas à 6ª CDC. A conferência distrital ocorrerá nos dias 29, 30 e 31 de agosto, em local ainda a ser definido, com participação aberta a toda a população.

“Estamos promovendo esses encontros para debater os rumos da Política Nacional de Desenvolvimento Urbano”, resumiu Tereza Lodder, coordenadora executiva da Comissão Organizadora da 6ª CDC e secretária adjunta de Desenvolvimento Urbano e Habitação. Ela destacou que as propostas visam a construção de “cidades mais inclusivas, democráticas, sustentáveis e com justiça social”.

Thiago Trindade, representante do Ministério das Cidades e coordenador do Observatório das Metrópoles em Brasília, enfatizou a importância da participação popular. “Não é possível fazer um bom planejamento urbano sem ouvir o que a sociedade tem a dizer. O que será falado aqui se tornará política pública, o que mostra a importância desse evento”, ressaltou. A reitora da UnB, Rozana Naves, também reforçou a expectativa de que o DF leve propostas relevantes e executáveis para o âmbito nacional.

 

Dinâmica dos debates e propostas aprovadas

Os participantes foram divididos em salas para discutir cinco grupos temáticos: habitação; mobilidade e infraestrutura; gestão democrática; meio ambiente e clima; e trabalho e renda. Devido à alta demanda, mais salas foram abertas para o tema da habitação.

Após os debates, os 104 delegados eleitos aprovaram 13 propostas. Entre elas, destacam-se:

  • Reduzir a dependência do automóvel e expandir ciclovias, ciclofaixas e calçadas seguras, com acessibilidade universal.
  • Garantir investimentos em tecnologias e infraestrutura para melhorar o clima e a drenagem urbana.
  • Garantir moradia adequada a famílias vulneráveis, por meio da destinação de imóveis vazios, construção popular e financiamento acessível.

As propostas aprovadas serão encaminhadas à 6ª CDC e, posteriormente, à 6ª Conferência Nacional das Cidades, organizada pelo Ministério das Cidades e prevista para outubro.

 

Próxima reunião preparatória em Sobradinho

A próxima reunião preparatória acontecerá em Sobradinho, no próximo sábado (12). O objetivo é eleger delegados e aprovar propostas apresentadas anteriormente em Planaltina. O encontro será retomado do ponto em que foi interrompido em 14 de junho, quando a eleição de delegados precisou ser suspensa por falta de consenso. Apenas quem já se credenciou em Planaltina poderá participar novamente, sem abertura de novas inscrições.

Confira as informações sobre a próxima reunião preparatória:

  • Data: 12/7 (Sábado)
  • Local: Ginásio de Esportes de Sobradinho
  • Endereço: Quadra 2, Área Especial 3
  • Regiões de abrangência: Planaltina, Sobradinho, Sobradinho II, Fercal e Arapoanga

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