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cultura

Estação de metrô da 108 Sul tem exposição em homenagem a profissionais da enfermagem

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Foto/Imagem: Divulgação/Metrô-DF
Autor: Débora Cronemberger

Quem passar pela Estação 108 poderá conferir, no corredor de acesso e na plataforma da estação, a beleza e o significado de dois painéis, além de uma exposição temporária de uma boneca de gesso em tamanho gigante, todos feitos em homenagem à enfermeira Anna Nery e a todos os profissionais da área representados por ela.

A proposta de celebrar a rotina da categoria – por meio de um tributo à enfermeira nascida em Cachoeira, no Recôncavo Baiano –  é fruto de uma parceria da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) com o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), que escolheu esta estação especifica para expor as obras de arte, justamente, porque será inaugurado, em 11 de julho, naquela quadra, a sede do conselho, batizada com o nome dessa profissional.

O Metrô-DF tem uma responsabilidade, designada pelo governador Ibaneis Rocha, que é atender as pessoas, da melhor maneira possível, no seu trânsito cotidiano, de ir e voltar para sua casa e para o trabalho. E, assim, eu vejo uma correlação com a enfermagem, que tem como essência o cuidado com as pessoas”, considera o presidente da companhia, Handerson Cabral. “Assim, estamos, conjuntamente, buscando transformar essa estação em uma memória viva daqueles que batalham pela enfermagem e que trabalham pela saúde das pessoas”, acrescenta.

 Os painéis A grandeza da enfermagem se mostra todos os dias e Enfermeira Anna Nery – A patrona da enfermagem no Brasil são assinados por Mikael Guedes de Oliveira, o Omik,  grafiteiro e artista plástico nascido em Brasília e que ficou conhecido em todo o mundo por transformar espaços urbanos em um verdadeiro museu a céu aberto.

Anna Nery mudou uma geração e passou a ser um espelho da luta diária de tantas mulheres que hoje são enfermeiras e técnicas de enfermagem”, lembrou a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, durante a cerimônia de entrega das obras. Ela lembrou que a enfermeira se tornou figura notável, especialmente, por seu trabalho humanitário durante a Guerra do Paraguai, entre 1864 e 1870, quando foi ao campo de batalha para cuidar dos soldados feridos. Sua atuação não apenas salvou vidas, mas ajudou a consolidar os alicerces da profissão no Brasil.

Além da vice-governadora e do presidente do Metrô-DF, participaram da inauguração da escultura em gesso e dos painéis a deputada distrital Dayse Amarilio, a deputada federal Ana Paula Junqueira e de representantes do Coren, do Cofen e do Sindate.

*Com informações do Metrô-DF

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Venezuelanas no Brasil precisam de mais apoio integrado

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Foto/Imagem: © Reuters/Carlos Garcia Rawlins/Proibida reprodução

A integração e o acolhimento da população venezuelana no Brasil necessitam, urgentemente, de maior articulação com outras políticas públicas. Uma pesquisa conduzida pela Acnur, UNFPA e ONU Mulheres, com apoio do governo de Luxemburgo, aponta a necessidade de um foco especial na igualdade de gênero, abrangendo saúde, moradia, educação e trabalho, em níveis nacional e local.

Desde abril de 2018, mais de 150 mil venezuelanos foram realocados voluntariamente de Boa Vista para mais de 1,1 mil cidades brasileiras. O estudo reconhece avanços na integração, como o aumento de 12% no rendimento médio mensal individual e de 8% no rendimento domiciliar per capita. No entanto, as entidades alertam que persistem desigualdades significativas entre homens e mulheres na inserção no mercado de trabalho e no acesso a serviços essenciais, especialmente para mulheres e famílias monoparentais.

 

Desafios e vulnerabilidades das mulheres venezuelanas

Os dados da pesquisa indicam que homens venezuelanos sem filhos e com maior nível educacional têm mais chances de conseguir oportunidades de interiorização. Em contraste, mulheres venezuelanas enfrentam mais vulnerabilidades, constituindo a maioria das chefes de famílias monoparentais e apresentando maiores taxas de desemprego e informalidade.

Embora o tempo médio sem trabalho tenha diminuído de 6,7 para 4,7 meses, o estudo ressalta que, apesar de uma melhora na inserção laboral das mulheres ao longo do tempo, essa ainda é aquém quando comparada ao tempo médio dos homens. No quesito educação e língua, crianças e adolescentes abrigados ainda enfrentam dificuldades de acesso à escola, apesar da melhora na compreensão do português, especialmente entre as mulheres.

 

Saúde, alimentação e discriminação

Na área de saúde reprodutiva, o uso de métodos contraceptivos entre venezuelanos interiorizados cresceu. Contudo, barreiras no acesso ao pré-natal e problemas na prevenção do câncer entre mulheres abrigadas ainda persistem.

A pesquisa também lança um alerta sobre o aumento da insegurança alimentar e da discriminação tanto entre mulheres venezuelanas abrigadas quanto na população interiorizada de modo geral.

A pesquisa, iniciada em 2021, foi realizada em três fases de coleta de dados quantitativos, com entrevistas de venezuelanos interiorizados e residentes em abrigos em Boa Vista. Os estudos foram conduzidos pelo Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional da Faculdade de Ciências Econômicas e pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas Administrativas e Contábeis de Minas Gerais, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

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sociedade ativa

DPDF Atende Mais de 44 Mil Mulheres Vulneráveis

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Foto/Imagem: Divulgação/DPDF

Com ações mensais desde maio de 2023, o projeto Dia da Mulher da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) acaba de completar 25 edições, somando impressionantes 44.857 atendimentos gratuitos a mulheres em situação de vulnerabilidade. A iniciativa se destaca por promover dignidade, acolhimento e transformação social, oferecendo uma gama de serviços nas áreas jurídica, de saúde, assistência social, cidadania e bem-estar.

Para o defensor público-geral, Celestino Chupel, o projeto já se consolidou como uma política pública permanente de atenção às mulheres. “A cada edição, o Dia da Mulher fortalece o compromisso com uma instituição mais próxima, sensível e transformadora. São diversos atendimentos que refletem a força de uma rede comprometida com a equidade, a inclusão e a justiça social. Essa ação é sobre cuidar, escutar e transformar realidades”, celebrou.

 

Serviços que transformam vidas

A 25ª edição do evento, por exemplo, atendeu 2.008 mulheres, oferecendo suporte essencial. Valdirene Almeida, moradora do Paranoá, de 68 anos, foi uma das beneficiadas. Ela recebeu orientação jurídica, aferição de pressão, atendimento psicológico, além de um voucher para exames laboratoriais e corte de cabelo.

“É muito bom ver um evento voltado para nós, mulheres, que muitas vezes não temos acesso fácil a esses serviços. São diversos atendimentos oferecidos em um só lugar, o que facilita muito a vida de quem precisa. Estão todos de parabéns pela organização e pelo cuidado com a gente”, elogiou Valdirene.

O sucesso do Dia da Mulher da DPDF reforça o papel fundamental da instituição em aproximar serviços essenciais da população que mais precisa, contribuindo diretamente para a qualidade de vida e a autonomia das mulheres no Distrito Federal.

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