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Dia Mundial da Diversidade Cultural

Dia Mundial da Diversidade Cultural vai agitar a Praça dos Três Poderes

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Foto/Imagem: Divulgação/Secec-DF


 

Na próxima quarta-feira (21), a Praça dos Três Poderes será palco para a celebração do Dia Mundial da Diversidade Cultural, numa iniciativa da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) em parceria com o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Instituto Integra Mais Um. Gratuito e aberto ao público, o evento reunirá grandes nomes da música brasileira, entre outras atrações que simbolizam a pluralidade de estilos e tradições.

Maria Gadú e Frejat estão entre as atrações confirmadas para o palco da Praça dos Três Poderes | Imagem: Divulgação/Secec-DF

De acordo com os organizadores, a programação foi pensada para celebrar a data promovendo diálogo intercultural e defesa da democracia como fator de fortalecimento e reconhecimento da diversidade, por meio de distintas manifestações artísticas, tradições e saberes que compõem o patrimônio cultural da humanidade. A ação, que tem parceria de mídia com o Portal Metrópoles, é totalmente gratuita. O valor do edital de chamamento foi de R$ 3,5 milhões.

“Nosso objetivo é democratizar a arte e a cultura, incentivar o intercâmbio cultural e a formação de públicos, além de impulsionar a cadeia produtiva da cultura em diversos níveis”, afirma o titular da Secec-DF, Claudio Abrantes. “A programação inclui um conjunto de atividades formativas que reforçam a diversidade cultural, o desenvolvimento e a economia criativa.”

O secretário-chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha, reforça: “Celebrar a diversidade cultural é reafirmar o compromisso com os direitos humanos, com a inclusão e com o respeito às múltiplas identidades que compõem nossa sociedade. Essa iniciativa vai além do entretenimento: ela representa um espaço de reconhecimento, diálogo e construção coletiva. E a parceria do GDF com o STF nessa celebração do Dia Mundial da Diversidade Cultural é um sinal claro de que a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva passa também pela valorização da cultura”.

As atividades previstas na programação incluem oficinas, rodas de bate-papo e ações de mediação artística em paralelo aos shows, oferecendo espaço para debates sobre diversidade cultural e economia criativa. “Ao reunir diferentes expressões artísticas e promover o diálogo intercultural, reforçamos, juntos, os pilares da democracia e da cidadania”, pontua Gustavo Rocha.

Para garantir conforto e segurança ao público, o acesso será regulado por meio de ingressos obtidos pela plataforma Sympla (limitados a um por CPF). A revista de entrada será realizada pela Polícia Militar do DF e por uma equipe de segurança privada. Haverá praça de alimentação interna e pontos de venda autorizados nas imediações, além de área reservada para pessoas com deficiência (PcDs).

Confira abaixo a programação.

Salão de Exposição Cultural
→ 9h –  Abertura dos espaços de exposição de artesanato, gastronomia e demais estruturas
→ 10h30 – Palestra de Lucas Grooveonline com o tema “Diversidade cultural na internet”
→ 14h – Palestra de Eclen Souza, com o tema “Importância da diversidade cultural para a economia criativa”
→ 15h30 – Bate-papo com Anderson Quack, Humberto Lúcio e convidados. Tema: “Diversidade cultural e a defesa da democracia, povos tradicionais e o Cerrado”
→ 16h30 – Palestra de Preto Zezé, com o tema “Cultura e a Economia Criativa”

Salão da Diversidade
→ 12h – Samba News
→ 13h –  Catira e moda de viola / Clube do Violeiro Caipira
→ 14h – Boi de Seu Teodoro
→ 15h – Banda Lúpulo
→ 16h – Banda Quatro Estações

Palco
→ 18h – Maria Gadú
→ 19h10 – Ana Castela
→ 20h50 – Diogo Nogueira
→ 22h30 – Bell Marques
→  00h20 – Frejat

Outras atividades
→ Das 9h às 20h, exposição de artesanato produzido no DF
→ Das 11h à meia-noite, gastronomia
→ 14h – Graffiti, com artistas da cidade / Batalha de rimas, com os MCs Dudu Mano, Alves e Augusto Metralha Serviço
* Ingressos devem ser retirados, gratuitamente, na plataforma Sympla (um por CPF).

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sociedade ativa

Venezuelanas No Brasil Precisam de Mais Apoio Integrado

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Foto/Imagem: © Reuters/Carlos Garcia Rawlins/Proibida reprodução

A integração e o acolhimento da população venezuelana no Brasil necessitam, urgentemente, de maior articulação com outras políticas públicas. Uma pesquisa conduzida pela Acnur, UNFPA e ONU Mulheres, com apoio do governo de Luxemburgo, aponta a necessidade de um foco especial na igualdade de gênero, abrangendo saúde, moradia, educação e trabalho, em níveis nacional e local.

Desde abril de 2018, mais de 150 mil venezuelanos foram realocados voluntariamente de Boa Vista para mais de 1,1 mil cidades brasileiras. O estudo reconhece avanços na integração, como o aumento de 12% no rendimento médio mensal individual e de 8% no rendimento domiciliar per capita. No entanto, as entidades alertam que persistem desigualdades significativas entre homens e mulheres na inserção no mercado de trabalho e no acesso a serviços essenciais, especialmente para mulheres e famílias monoparentais.

 

Desafios e vulnerabilidades das mulheres venezuelanas

Os dados da pesquisa indicam que homens venezuelanos sem filhos e com maior nível educacional têm mais chances de conseguir oportunidades de interiorização. Em contraste, mulheres venezuelanas enfrentam mais vulnerabilidades, constituindo a maioria das chefes de famílias monoparentais e apresentando maiores taxas de desemprego e informalidade.

Embora o tempo médio sem trabalho tenha diminuído de 6,7 para 4,7 meses, o estudo ressalta que, apesar de uma melhora na inserção laboral das mulheres ao longo do tempo, essa ainda é aquém quando comparada ao tempo médio dos homens. No quesito educação e língua, crianças e adolescentes abrigados ainda enfrentam dificuldades de acesso à escola, apesar da melhora na compreensão do português, especialmente entre as mulheres.

 

Saúde, alimentação e discriminação

Na área de saúde reprodutiva, o uso de métodos contraceptivos entre venezuelanos interiorizados cresceu. Contudo, barreiras no acesso ao pré-natal e problemas na prevenção do câncer entre mulheres abrigadas ainda persistem.

A pesquisa também lança um alerta sobre o aumento da insegurança alimentar e da discriminação tanto entre mulheres venezuelanas abrigadas quanto na população interiorizada de modo geral.

A pesquisa, iniciada em 2021, foi realizada em três fases de coleta de dados quantitativos, com entrevistas de venezuelanos interiorizados e residentes em abrigos em Boa Vista. Os estudos foram conduzidos pelo Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional da Faculdade de Ciências Econômicas e pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas Administrativas e Contábeis de Minas Gerais, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

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sociedade ativa

DPDF Atende Mais de 44 Mil Mulheres Vulneráveis

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Foto/Imagem: Divulgação/DPDF

Com ações mensais desde maio de 2023, o projeto Dia da Mulher da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) acaba de completar 25 edições, somando impressionantes 44.857 atendimentos gratuitos a mulheres em situação de vulnerabilidade. A iniciativa se destaca por promover dignidade, acolhimento e transformação social, oferecendo uma gama de serviços nas áreas jurídica, de saúde, assistência social, cidadania e bem-estar.

Para o defensor público-geral, Celestino Chupel, o projeto já se consolidou como uma política pública permanente de atenção às mulheres. “A cada edição, o Dia da Mulher fortalece o compromisso com uma instituição mais próxima, sensível e transformadora. São diversos atendimentos que refletem a força de uma rede comprometida com a equidade, a inclusão e a justiça social. Essa ação é sobre cuidar, escutar e transformar realidades”, celebrou.

 

Serviços que transformam vidas

A 25ª edição do evento, por exemplo, atendeu 2.008 mulheres, oferecendo suporte essencial. Valdirene Almeida, moradora do Paranoá, de 68 anos, foi uma das beneficiadas. Ela recebeu orientação jurídica, aferição de pressão, atendimento psicológico, além de um voucher para exames laboratoriais e corte de cabelo.

“É muito bom ver um evento voltado para nós, mulheres, que muitas vezes não temos acesso fácil a esses serviços. São diversos atendimentos oferecidos em um só lugar, o que facilita muito a vida de quem precisa. Estão todos de parabéns pela organização e pelo cuidado com a gente”, elogiou Valdirene.

O sucesso do Dia da Mulher da DPDF reforça o papel fundamental da instituição em aproximar serviços essenciais da população que mais precisa, contribuindo diretamente para a qualidade de vida e a autonomia das mulheres no Distrito Federal.

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