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Animais de grande porte

Abandono de equinos e bovinos pode ser denunciado por telefone

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Foto/Imagem: Dênio Simões/Agência Brasília
Maryna Lacerda

Cerca de 20 equinos e bovinos soltos ou atropelados em vias públicas do Distrito Federal são recolhidos mensalmente por técnicos da Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural.

Os chamados para resgate podem ser feitos à Gerência de Apreensão de Animais, da pasta, pelos telefones (61) 3274-2638 ou (61) 3447-8019.

O canal de comunicação funciona de segunda a sexta-feira, das 8 às 17 horas, e nos fins de semana e feriados, em escala de plantão.

As denúncias se aplicam apenas a animais de grande porte — os domésticos ou silvestres são retidos pela Polícia Militar Ambiental — e que não estejam presos ou amarrados.

Além de recolhê-los, a gerência dá encaminhamento veterinário e abrigo temporário.

Já as denúncias sobre situações de maus-tratos devem ser repassadas ao Instituto Brasília Ambiental (Ibram) — pelo telefone 162 —, que aciona a unidade responsável da Secretaria da Agricultura.

O Ibram pode abrir procedimento para punição administrativa e até mesmo criminal contra o autor do delito.

Imediações de chácaras, construções e madeireiras concentram ocorrências – As apreensões ocorrem em todo o Distrito Federal, mas regiões administrativas com áreas produtivas consolidadas, como Gama e Planaltina, tendem a concentrar os casos.

“Pôr do Sol e Sol Nascente [em Ceilândia] também são locais de muitas ocorrências, por causa das chácaras da vizinhança”, explica o gerente de Apreensão de Animais, Ralf Rabethge.

Os registros são frequentes ainda próximo a locais de descarte regular ou irregular de material de construção ou de madeireiras. Isso se deve aos acampamentos de carroceiros que recolhem os resíduos.

“Fazemos um apelo à população para que não soltem os animais para pastejar perto de estradas e vias com trânsito de veículos. É comum haver atropelamentos de cavalos nessas situações”, alerta Rabethge.

Segundo ele, a gerência abriga 47 animais apreendidos em janeiro e fevereiro, dos quais 17 foram recolhidos no carnaval deste ano.

“A quantidade de apreensões vem crescendo nos últimos tempos, mas acredito que esse número alto de recolhimentos se deveu ao fato de que mais pessoas têm conhecido o serviço”, afirma.

O recolhimento de animais soltos em área pública é uma atribuição da pasta da Agricultura, conforme estabelece a Lei nº 2.095, de 29 de setembro de 1998. A medida é uma forma de proteger os bichos e controlar zoonoses.

Para fazer as apreensões, a gerência conta com dois caminhões. A doação de um terceiro está em curso, como compensação ambiental do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF).

Equinos e bovinos apreendidos passam por avaliação veterinária – Uma vez apreendidos, todos os animais são submetidos a avaliação física e a exames de sangue no Hospital Escola para animais de grande porte, da Universidade de Brasília (UnB), na Granja do Torto. A secretaria mantém convênio com a instituição de ensino para os atendimentos.

Dessa forma, a avaliação veterinária identifica a ocorrência de doenças graves, como a anemia infecciosa equina (AIE), uma espécie de HIV da espécie. Popularmente conhecida como febre do pântano, a doença é causada pelo vírus Retroviridae lentivirus.

Também são feitos testes para detectar o mormo, mal que ataca as vias respiratórias e fígado de cavalos e pode ser transmitido para humanos. Provocada pela bactéria Burkholderia mallei, a enfermidade tem sintomas como coriza intensa, febre, prostração e fraqueza.

Se os resultados forem positivos, é obrigatório notificar a Defesa Agropecuária. Além disso, o animal precisa ser sacrificado.

Caso o equino ou o bovino esteja livre da doença, ele é encaminhado ao curral da Gerência de Apreensão de Animais, próximo à sede da secretaria, no fim da Asa Norte. O tutor tem sete dias para buscá-lo, mediante pagamento de multa de R$ 202,42.

Além disso, um chip de identificação é implantado no lado esquerdo do pescoço do animal, com dados dele e do responsável.

Para os mutilados, a junta veterinária da UnB emite atestado de aposentadoria. Se a posse não for reivindicada pelos tutores, os cavalos são encaminhados a atividades de equoterapia para crianças com deficiência física ou com necessidades especiais.

infraestrutura

Desligamento temporário da água pela Caesb nas regiões do Lago Norte, Lago Sul e Park Way

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Foto/Imagem: Divulgação/Caesb

Para aprimorar continuamente o sistema de abastecimento de água e garantir um serviço de qualidade, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) informa que realizará o desligamento temporário do fornecimento em alguns locais do Lago Norte, Lago Sul e Park Way nesta terça-feira (17). A medida é fundamental para a execução de serviços de melhoria e manutenção da infraestrutura hídrica.

Confira as áreas e horários afetados:

  • Lago Norte: As regiões abrangidas serão SMLN ML Trecho 7 ao Trecho 13 e SMLN MI Trecho 7 ao Trecho 13. A suspensão do fornecimento está prevista para ocorrer das 8h30 às 19h50.

  • Lago Sul: A interrupção afetará o Aeroporto Internacional de Brasília, o Setor de Hangar, Terminal e Concessionárias do Aeroporto, a Base Aérea Bsb e o Hospital da Força Aérea de Brasília (HFAB). Os serviços serão realizados das 8h30 às 21h.

  • Park Way: As áreas abrangidas são as SMPW quadras 7 a 13. O horário previsto de desligamento também é das 8h30 às 21h.

A Caesb informa que, em algumas regiões, a normalização do fornecimento de água pode ocorrer de forma gradual, a partir do horário programado para o término da manutenção. A companhia ressalta a importância de que os usuários façam a limpeza e desinfecção da instalação predial de água e do reservatório predial antes da ligação definitiva e, posteriormente, realizem a limpeza e desinfecção semestral do reservatório.

É mandatório que toda unidade usuária possua uma reserva de volume mínimo correspondente ao consumo médio diário, conforme o artigo 50 da Resolução da Adasa nº 14, de 27 de outubro de 2011, que estabelece as condições da prestação e utilização dos serviços públicos de abastecimento de água e de esgotamento sanitário no Distrito Federal.

A Caesb também faz um apelo à população para que pratique o consumo consciente de água durante a execução dos serviços de manutenção, pois o volume consumido individualmente impacta diretamente o abastecimento coletivo.

Para mais informações ou esclarecimentos, os cidadãos podem acessar o canal público da companhia através do telefone 115. A Caesb reforça seu compromisso com a qualidade do serviço e agradece a compreensão da população diante dessa importante intervenção.

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cidadania

2ª edição do Fazer o Bem Tá na Moda beneficiará mais 200 mulheres em situação de vulnerabilidade

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Foto/Imagem: Jhonatan Vieira/Sejus

Uma iniciativa que costura solidariedade e oportunidades! A Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF) lançou, nesta terça-feira (17), a aguardada segunda edição da campanha “Fazer o Bem Tá na Moda”. A ação é um exemplo brilhante de como a união de esforços pode gerar transformação real, incentivando o empreendedorismo feminino e a geração de renda para mulheres em situação de vulnerabilidade social.

Após o sucesso estrondoso de sua primeira edição, que beneficiou 200 mulheres, a campanha retorna com força total para mobilizar a sociedade em prol da reconstrução de vidas. Nesta nova etapa, mais 200 mulheres serão contempladas com doações de roupas, sapatos e acessórios em excelente estado de conservação, promovendo não apenas o acesso a vestuário, mas também o resgate da autoestima e a abertura de novos horizontes.

A proposta envolve um engajamento comunitário inovador: 200 mulheres com estabilidade financeira receberam, durante o evento de lançamento, uma bolsa personalizada da campanha. A missão é clara e inspiradora: preencher essa bolsa com itens de moda em bom estado e devolvê-la até o dia 30 de junho. Todo o material arrecadado será cuidadosamente entregue às mulheres atendidas pelo Instituto Inclusão de Desenvolvimento e Promoção Social, parceiro fundamental nesta ação solidária.

O impacto da campanha vai muito além da simples doação. As mulheres beneficiadas terão a autonomia de utilizar os itens recebidos para uso pessoal, fortalecendo sua imagem e confiança, ou, o que é ainda mais transformador, poderão utilizá-los como um ponto de partida para empreendimentos próprios. Essa estratégia contribui diretamente para o fortalecimento da autonomia econômica e social, capacitando-as para trilhar novos caminhos de independência.

“A campanha mostra que a solidariedade pode ser um instrumento de transformação real. Com um gesto simples, promovemos dignidade, autoestima e oportunidades de recomeço”, destacou a Sejus-DF em nota oficial, reiterando o propósito nobre da iniciativa.

A segunda edição do “Fazer o Bem Tá na Moda” é um testemunho do poder da cooperação e da generosidade, demonstrando que, com a união da comunidade, é possível tecer um futuro mais justo e cheio de oportunidades para mulheres que mais precisam.

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