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Câmeras de monitoramento agilizam ações do DER

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Mesmo nos horários e nas vias de fluxo mais intenso do Distrito Federal, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) mantém uma média de sete minutos entre um fato ocorrido e a chegada de uma equipe para a desobstrução da via. Essa agilidade no atendimento é reflexo da vigilância realizada pelo Videomonitoramento de Tráfego, que supervisiona, nos períodos de fluxo mais intenso de veículos, mais de 90 mil carros em cada um dos 21 pontos onde estão instaladas as câmeras de fiscalização viária.

“O foco não é remover de imediato o veículo causador do problema, mas garantir que, mesmo com ele naquele local, os demais automóveis circulem com o mínimo de problema possível”, destaca diretor-geral do DER, Henrique Luduvice.

Acidentes com vítima, colisões e carros com panes mecânicas ou sem combustível são as principais ocorrências. De uma sala no Setor de Administração Municipal (SAM), na Asa Norte, agentes do DER analisam as imagens em quatro telões e acionam os 174 servidores divididos pelas equipes compostas por quem fica de prontidão nas vias.

Esses equipamentos estão instalados desde 2012 em pontos estratégicos nas vias de trânsito mais intenso do Distrito Federal, como a DF-075 (Estrada Parque Núcleo Bandeirante) e a DF-085 (Estrada Parque Taguatinga-Guará). As câmeras de alta definição giram 360°, têm zoom de um quilômetro e trazem, com sutileza de detalhes, informações sobre os motivos das retenções.

“Muitas pessoas associam esses equipamentos à emissão de multas. Temos, sim, a prerrogativa para autuar quando constatamos irregularidades por parte dos motoristas. Porém, o objetivo das câmeras é garantir a fluidez do trânsito, principalmente nos pontos caracterizados por, naturalmente, já apresentarem retenções”, explica o diretor-geral.

No acervo de milhares de horas de gravação é possível ver as mais variadas imagens flagradas pelo sistema de monitoramento. Desde uma pessoa falando ao celular e colisões leves a brigas entre condutores, grandes infrações e acidentes mais complexos com vítimas.

De acordo com Henrique Luduvice, quatro agentes se revezam e acompanham o fluxo pelo videomonitoramento durante os cinco dias úteis, das 6 horas às 20h30. A Central Integrada de Atendimento e Despacho (Ciade) tem acesso às imagens 24 horas por dia.

Integração com os demais órgãos
Em caso de vítimas, os agentes têm autonomia para acionar outros órgãos de segurança e fiscalização diretamente do Videomonitoramento de Tráfego. “A capacidade de captação de imagens de nossas câmeras é muito alta. Podemos verificar logo na sequência dos acidentes se existem vítimas. Havendo, acionamos imediatamente o Corpo de Bombeiros”, detalha o agente Adelmar Filho.

A cada hora, o sistema gera relatório sobre o fluxo das vias. Essas informações dão suporte a decisões como intervenção de pistas e acionamento do Batalhão de Trânsito (BPTran) da Polícia Militar.

Situação inusitada
Em um dos casos mais curiosos relatados pelos servidores do DER, destaca-se o de uma mulher que, no ano passado, havia levado mais de 20 multas ao trafegar pela faixa exclusiva de ônibus. “Levantamos informações sobre endereço e telefone. Membros da equipe ligaram para essa senhora a informaram que naquele local não poderiam circular carros. Nunca mais o veículo foi autuado”, conta a agente Alanne Carla.

Trânsito nas redes sociais
O trabalho em conjunto entre os agentes do Videomonitoramento de Tráfego e a Assessoria de Comunicação (Ascom) do DER mantém periodicamente atualizado o Twitter do departamento. O foco é informar os motoristas sobre as condições das vias monitoradas em todo o Distrito Federal, principalmente nos horários de pico.

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Venezuelanas No Brasil Precisam de Mais Apoio Integrado

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Foto/Imagem: © Reuters/Carlos Garcia Rawlins/Proibida reprodução

A integração e o acolhimento da população venezuelana no Brasil necessitam, urgentemente, de maior articulação com outras políticas públicas. Uma pesquisa conduzida pela Acnur, UNFPA e ONU Mulheres, com apoio do governo de Luxemburgo, aponta a necessidade de um foco especial na igualdade de gênero, abrangendo saúde, moradia, educação e trabalho, em níveis nacional e local.

Desde abril de 2018, mais de 150 mil venezuelanos foram realocados voluntariamente de Boa Vista para mais de 1,1 mil cidades brasileiras. O estudo reconhece avanços na integração, como o aumento de 12% no rendimento médio mensal individual e de 8% no rendimento domiciliar per capita. No entanto, as entidades alertam que persistem desigualdades significativas entre homens e mulheres na inserção no mercado de trabalho e no acesso a serviços essenciais, especialmente para mulheres e famílias monoparentais.

 

Desafios e vulnerabilidades das mulheres venezuelanas

Os dados da pesquisa indicam que homens venezuelanos sem filhos e com maior nível educacional têm mais chances de conseguir oportunidades de interiorização. Em contraste, mulheres venezuelanas enfrentam mais vulnerabilidades, constituindo a maioria das chefes de famílias monoparentais e apresentando maiores taxas de desemprego e informalidade.

Embora o tempo médio sem trabalho tenha diminuído de 6,7 para 4,7 meses, o estudo ressalta que, apesar de uma melhora na inserção laboral das mulheres ao longo do tempo, essa ainda é aquém quando comparada ao tempo médio dos homens. No quesito educação e língua, crianças e adolescentes abrigados ainda enfrentam dificuldades de acesso à escola, apesar da melhora na compreensão do português, especialmente entre as mulheres.

 

Saúde, alimentação e discriminação

Na área de saúde reprodutiva, o uso de métodos contraceptivos entre venezuelanos interiorizados cresceu. Contudo, barreiras no acesso ao pré-natal e problemas na prevenção do câncer entre mulheres abrigadas ainda persistem.

A pesquisa também lança um alerta sobre o aumento da insegurança alimentar e da discriminação tanto entre mulheres venezuelanas abrigadas quanto na população interiorizada de modo geral.

A pesquisa, iniciada em 2021, foi realizada em três fases de coleta de dados quantitativos, com entrevistas de venezuelanos interiorizados e residentes em abrigos em Boa Vista. Os estudos foram conduzidos pelo Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional da Faculdade de Ciências Econômicas e pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas Administrativas e Contábeis de Minas Gerais, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

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sociedade ativa

DPDF Atende Mais de 44 Mil Mulheres Vulneráveis

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Foto/Imagem: Divulgação/DPDF

Com ações mensais desde maio de 2023, o projeto Dia da Mulher da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) acaba de completar 25 edições, somando impressionantes 44.857 atendimentos gratuitos a mulheres em situação de vulnerabilidade. A iniciativa se destaca por promover dignidade, acolhimento e transformação social, oferecendo uma gama de serviços nas áreas jurídica, de saúde, assistência social, cidadania e bem-estar.

Para o defensor público-geral, Celestino Chupel, o projeto já se consolidou como uma política pública permanente de atenção às mulheres. “A cada edição, o Dia da Mulher fortalece o compromisso com uma instituição mais próxima, sensível e transformadora. São diversos atendimentos que refletem a força de uma rede comprometida com a equidade, a inclusão e a justiça social. Essa ação é sobre cuidar, escutar e transformar realidades”, celebrou.

 

Serviços que transformam vidas

A 25ª edição do evento, por exemplo, atendeu 2.008 mulheres, oferecendo suporte essencial. Valdirene Almeida, moradora do Paranoá, de 68 anos, foi uma das beneficiadas. Ela recebeu orientação jurídica, aferição de pressão, atendimento psicológico, além de um voucher para exames laboratoriais e corte de cabelo.

“É muito bom ver um evento voltado para nós, mulheres, que muitas vezes não temos acesso fácil a esses serviços. São diversos atendimentos oferecidos em um só lugar, o que facilita muito a vida de quem precisa. Estão todos de parabéns pela organização e pelo cuidado com a gente”, elogiou Valdirene.

O sucesso do Dia da Mulher da DPDF reforça o papel fundamental da instituição em aproximar serviços essenciais da população que mais precisa, contribuindo diretamente para a qualidade de vida e a autonomia das mulheres no Distrito Federal.

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