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De 14 a 17 de novembro

Chapada dos Veadeiros realiza a 2ª edição do festival Jazz na Vila

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Foto/Imagem: Pixabay


A Associação dos Empreendedores de São Jorge (Assejor), em parceria com os comerciantes da região, realiza a 2ª edição do Jazz na Vila, projeto musical que transforma a Vila de São Jorge e o centro de Alto Paraíso, na Chapada dos Veadeiros, em um grande centro da música popular e instrumental com roupagem jazzística, entre os dias 14 e 17 de novembro.

Com mais de 30 shows, entre bandas, duos, trios e solos ao longo dos quatro dias de festival, os músicos promovem cortejos de jazz nas ruas, em restaurantes, bares e pousadas, totalizando 23 estabelecimentos participantes. A programação conta com músicos do Distrito Federal, São Paulo e Goiás, com apresentações espalhadas por pontos conhecidos da cidade de Alto Paraíso de Goiás, em especial pela turística região da Vila de São Jorge.

Durante os quatro dias do festival, o público faz uma imersão nos mais variados estilos do jazz e da música instrumental. Desde grupos que valorizam os standards do jazz, como Ella Fitzgerald e Billie Holiday, até formações que trazem roupagem contemporânea e experimental com a fusão de sons como samba, bossa, funk, reggae, entre outros.

“O jazz e a música instrumental brasileira são estilos que mantém um diálogo constante. Sou músico e professor da Escola de Músico de Brasília, sei da trajetória e do comprometimento dos artistas da cidade e não foi difícil encontrar bons instrumentistas e cantores no gênero para compor o line-up. Além dos convidados da capital, também temos músicos da Chapada, nascidos lá e pessoas de outros estados do país que foram morar”, explica o curador do festival, Gabriel Lourenço.

A classificação do festival é livre, com couvert de R$ 5 a R$ 20, cobrado individualmente por cada estabelecimento participante.

A primeira edição do festival foi realizada em 2018, para celebrar o jazz, estilo musical com origem na música negra americana, em um dos cenários mais icônicos do Cerrado brasileiro: a Chapada dos Veadeiros. Com músicas marcadas pelo improviso de ritmos não lineares, que tomam forma e, hoje, compõem o gênero musical com grandes nomes nacionais e internacionais.

Programação

14 de novembro

  • 20h ChapaTrio (Risoteria Santo Cerrado)
  • 20h Mandrágora (Luar com Pimenta)
  • 20h Thiago Pinheiro (Canela de Ema)
  • 20h Guifoco (Rústico)

15 de novembro

  • 08h Plateau Duo (Pousada Cristal da Terra)
  • 13h Mandrágora (Rústico)
  • 16h Abertura com Trio Caravela + Jam Session
  • 17h30 Plateau Duo (Casa da Vovó)
  • 18h Duo Continuum (Pousada Caminho das Cachoeiras)
  • 18h Paula Zimbres Duo (Casa das Flores)
  • 20h Murilo Oliveira (Paladar Bistrô)
  • 20h Caxangá (Rústico)
  • 20h BAP quarteto (Risoteria Santo Cerrado)
  • 20h Guifoco (Jambalaya)*
  • 20h Índigo Duo (Vendinha 1961)*
  • 22h Capivara Brass Band e João Suplicy (Casa de Cultura Cavaleiro de Jorge)

16 de novembro

  • 08h Mandrágora (Cristal da Terra)
  • 08h Plateau Duo (Pousada Caminho das Cachoeiras)
  • 09h Duo Continuum (Maloca da Maluca)
  • 13h Trio Caravela (Rio da Lua)
  • 13h BAP quarteto (Rústico)
  • 17h Capivara Brass Band (Cortejo)
  • 17h30 Mandrágora (Mirante da Estrela)
  • 18h Murilo Oliveira (Restaurante Buritis)
  • 19h30 Paula Zimbres Duo (Arte Paradise Café)*
  • 20h Plateau Duo (Pelé)
  • 20h Trio GTR (Risoteria Santo Cerrado)
  • 20h Izabella Rocha (Rústico)
  • 20h Índigo Duo (Casa da Pankeka)
  • 20h Duo Continuum (Jambalaya)*
  • 20h ChapaDuo (Devotos)*
  • 23h Pablo Fagundes & Marcus Moraes (Casa de Cultura Cavaleiro de Jorge)

17 de novembro

  • 08h BAP duo (Pousada Cristal da Terra)
  • 13h Trio GTR (Rústico)
  • 19h Paegle Mourão (Rústico)
  • 19h Índigo Duo (Risoteria Santo Cerrado)

*Programações de Alto Paraíso.

mobilidade

Eventos esportivos alteram o trânsito no domingo (15)

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Foto/Imagem: Detran-DF

No domingo (15), na Esplanada dos Ministérios, a partir das 7h, será realizada a 34ª Corrida do Fogo do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF). O evento contará com percursos de 5 km e 10 km, pelas vias: S1, Palácio Presidencial e N1. A largada e a chegada dos participantes ocorrerão na altura do Museu da República.

A partir das 6h30, as equipes do Detran-DF vão interditar a via S1, na altura do Museu da República, e o fluxo de veículos será desviado para a via L2 Sul. O tráfego de veículos da via L2 Sul, sentido Esplanada, será direcionado para o Buraco do Tatuí.

Na Esplanada, a faixa mais à direita será destinada à saída de veículos oriundos dos Ministérios. O fluxo seguirá até na altura do Itamaraty, onde será desviado para a via S2. O acesso ao estacionamento da Catedral será permitido apenas pelo túnel da Cúria, na via S2.


Na via N1, o bloqueio ocorrerá desde o quartel do CBMDF até na altura da L2 Norte. Os acessos à N1, pela via Palácio Presidencial e pela L4 Norte ficarão fechados. Na N1, a faixa mais à direita, a partir do quartel do CBMDF, será destinada à saída de veículos de emergência. As demais faixas serão utilizadas pelos participantes do evento. As equipes do Detran-DF também farão a interdição de duas faixas na via Palácio Presidencial até na altura do Palácio do Jaburu. A previsão é que as interdições nas vias ocorram até as 13h.

Corrida do Gari

Neste domingo (15), em razão da Corrida do Gari, o Detran-DF fará interdições no Eixo Monumental. O evento esportivo contará com percurso de 6 km. A largada e a chegada ocorrerão na Praça do Palácio do Buriti.


A partir das 6h30, os agentes de trânsito farão a interdição de três faixas das vias S1 e N1, próximas ao canteiro central, entre a Feira da Torre de TV e a via de ligação S1/N1, localizada entre a Catedral Rainha da Paz e a Praça do Cruzeiro. As demais faixas permanecerão liberadas para o tráfego de veículos. A previsão é que as interdições ocorram até as 10h.

6º Gran Fondo Brasília

No domingo (15), a partir das 6h, será realizado o evento de ciclismo 6º GF Brasília, com percursos de 80 km e 120 km. A largada e a chegada ocorrerão na Orla da Ponte JK. A previsão é que mil atletas participem da competição.


A partir das 5h30, as equipes do Detran-DF farão o fechamento do acesso da via N1 para a via L4 Sul. As demais ações de trânsito serão realizadas pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF) e pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF).

*Com informações do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF)

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AMBIENTE

Brasília se veste de roxo com a magia dos ipês na capital da seca

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Foto/Imagem: Geovana Albuquerque/Agência Brasília

Prepare-se para o espetáculo! Brasília já começou a se pintar de cores vibrantes, anunciando a chegada da tão esperada temporada de floração dos ipês. Esses verdadeiros cartões-postais do Distrito Federal transformam a paisagem da capital, rendendo incontáveis posts nas redes sociais e despertando um encantamento diário na população. Em meio à aridez da seca, a beleza exuberante dessas árvores é um presente para os olhos e a alma, um lembrete vívido da resiliência do nosso Cerrado.

O ipê-roxo é o primeiro a dar o ar da graça, entre junho e agosto. Sua cor vibrante e intensa colore ruas e avenidas, criando um contraste fascinante com o céu azul profundo, outra marca registrada de Brasília. É um convite irrecusável para registrar a beleza efêmera que a natureza nos oferece. Em breve, a cidade se prepara para receber os tons dourados do ipê-amarelo (de julho a setembro) e a delicadeza do rosa e do branco (ambos de agosto a outubro), garantindo uma capital florida por meses.

Essas majestosas árvores-símbolo podem ser admiradas em diversos pontos do “Quadradinho”, como nas icônicas tesourinhas da SQS 114, SQS 705, SQS 910/911, SQN 206, e ao longo da Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB). O ipê-roxo é um xodó dos brasilienses, e não é para menos: essa espécie existe em todos os biomas brasileiros, mostrando sua incrível adaptabilidade a diferentes climas e altitudes, fatores que influenciam seu glorioso período de floração. Podendo atingir até 15 metros de altura e viver por 50 anos, cada ipê é um monumento vivo.

Para garantir que a capital continue exuberante, a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) tem um papel fundamental. Entre 2016 e 2023, mais de 93,8 mil mudas de ipês foram plantadas no DF, fruto de um programa de arborização contínuo que abrange todas as regiões administrativas. O plantio, estrategicamente realizado no período chuvoso (de outubro a março), facilita o enraizamento e prepara as mudas para o desafio da estiagem, enquanto os cuidados regulares, como roçagem e manejo de pragas, asseguram o crescimento saudável dessas joias da natureza.

O engenheiro florestal Leonardo Rangel da Costa, da Novacap, explica a magia por trás dessa resistência: “As espécies do Cerrado têm uma particularidade que é a acidez do solo. O nosso solo é pobre em nutrientes, que não estão amplamente disponíveis para a planta. As espécies do Cerrado são bem-adaptadas a isso e conseguem crescer e florescer mesmo diante da seca, deixando a cidade ainda mais bonita.” Ele ainda destaca uma feliz coincidência deste ano: o início da floração dos ipês-roxos praticamente alinhou-se com o Dia Mundial do Meio Ambiente, em 5 de junho, reforçando a conexão da cidade com a natureza. “A diversidade de espécies ajuda a sempre termos a cidade florida”, pontua Rangel, mencionando também o raro ipê-verde, que floresce em meados de setembro.

A beleza dos ipês-roxos é inegável, como presenciou Lília Regina Bezerra, aposentada de 61 anos, encantada por uma árvore exuberante próxima ao Templo da Boa Vontade, na SGAS 915. Mesmo com a dúvida inicial sobre ser um ipê ou uma paineira, Lília tinha uma certeza: “Cada cor traz a sua marca, o seu brilho, a sua forma de nos traduzir um sentimento. Eles alegram o dia, nos lembram de coisas boas. Às vezes na rotina, naquele estresse do dia a dia, essas árvores nos tiram daquela coisa sorumbática, nos deixam mais alegre, com o olhar mais colorido. O ipê traz um sinal de vida.” Ela ainda ressaltou o planejamento urbano de Brasília: “não é à toa que estão plantadas as árvores – acho que isso foi pensado justamente para quebrar a rigidez da construção, com a sutileza, a delicadeza da natureza”.

Acácia dos Santos, trabalhadora doméstica de 32 anos, compartilha desse sentimento, aproveitando sempre para fotografar as árvores. “Tem um muito bonito aqui na SQS 207, perto do Eixo”, conta. “Eu desço de manhã cedo para levar minha filha à escola e sempre o vejo. Acho lindo esse tempo aqui em Brasília. E não tenho preferência [pela cor dos ipês], gosto de todas”. A florada dos ipês é, sem dúvida, um presente visual e emocional que a capital oferece a seus moradores e visitantes, transformando a época da seca em um espetáculo de cor e esperança.

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