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Cobrança de tarifa no Expresso Sul começa a valer nesta sexta-feira

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Começa nesta sexta-feira (3) a cobrança de tarifa no Expresso Sul no valor de R$ 3, que só poderá ser paga por meio dos cartões do Sistema de Bilhetagem Automática (SBA). Por causa do feriado, até domingo (5) as bilheterias funcionarão em horários especiais. Nos terminais de Santa Maria e do Gama elas abrirão das 5h às 19h e a unidade móvel atenderá no terminal sul de Santa Maria (quadra 401) no mesmo horário. Já nas estações Caub, Periquito, Park Way e Santos Dumond o usuário será atendido das 6h às 18h.

Na Rodoviária do Plano Piloto haverá uma equipe do Transporte Urbano do DF (DFTrans), das 6h às 23h, orientando a população nas duas plataformas. O mesmo ocorrerá nos terminais do Expresso Sul do Gama e de Santa Maria

Vale lembrar que os postos do SBA reabrirão em período integral somente na segunda-feira (6). Nas bilheterias dos terminais é possível comprar e recarregar o bilhete único e fazer a recarga dos cartões cidadão e vale-transporte. Já nas estações, é possível fazer somente a recarga do bilhete único.

Cobrança
De acordo com o DFTrans, a partir de amanhã (3) o dinheiro será aceito apenas nas linhas paradoras. Será assim pelo menos até o dia 10 de abril, prazo prorrogável pelo mesmo período, caso o órgão ache necessário. O acesso aos terminais e estações do Expresso Sul só se dará através das catracas. Seguranças e funcionários estarão próximos às entradas das estações e terminais para orientar o usuário.

O serviço liga as regiões administrativas do Gama, do Park Way e de Santa Maria ao Plano Piloto. A integração continuará valendo. Assim, para se locomover entre uma dessas três localidades e o Plano Piloto, os passageiros pagarão apenas uma passagem mesmo que necessitem utilizar outros transportes para chegar aos terminais.

Para o estudante, o acesso será feito de forma normal – utilizando o Passe Livre Estudantil, mesmo que as linhas ainda não tenham sido cadastradas pelo estudante ou responsável em um posto do SBA. No entanto, essa medida vale apenas para o início da operação. Portanto, é importante que o cadastramento seja providenciado o mais rápido possível.

Campanha
Como forma de orientar e conscientizar a população no embarque e desembarque nos terminais e estação do Expresso Sul, o DFTrans lançou uma campanha nessa quarta-feira (1º). O objetivo é sensibilizar o usuário a seguir algumas regras básicas de cidadania, como, por exemplo, aguardar o desembarque antes de embarcar; respeitar as filas e as prioridades no embarque (idosos, pessoas com deficiência, gestantes, pessoas com crianças de colo); e não cometer atos de vandalismo, como depredar ônibus, estações e terminais.

Mais de 70 servidores do órgão estarão nos terminais e estações, distribuindo cartazes e panfletos que chamam a atenção para essas pequenas atitudes que resultam em uma operação mais segura, confortável e ágil. “Estamos trabalhando para uma operação segura, com respeito às pessoas com dificuldades de acesso. É uma questão de cidadania, educação e respeito ao patrimônio que é de todos nós”, reforça o diretor-geral do DFTrans, Clóvis Barbará.

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Venezuelanas no Brasil precisam de mais apoio integrado

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Foto/Imagem: © Reuters/Carlos Garcia Rawlins/Proibida reprodução

A integração e o acolhimento da população venezuelana no Brasil necessitam, urgentemente, de maior articulação com outras políticas públicas. Uma pesquisa conduzida pela Acnur, UNFPA e ONU Mulheres, com apoio do governo de Luxemburgo, aponta a necessidade de um foco especial na igualdade de gênero, abrangendo saúde, moradia, educação e trabalho, em níveis nacional e local.

Desde abril de 2018, mais de 150 mil venezuelanos foram realocados voluntariamente de Boa Vista para mais de 1,1 mil cidades brasileiras. O estudo reconhece avanços na integração, como o aumento de 12% no rendimento médio mensal individual e de 8% no rendimento domiciliar per capita. No entanto, as entidades alertam que persistem desigualdades significativas entre homens e mulheres na inserção no mercado de trabalho e no acesso a serviços essenciais, especialmente para mulheres e famílias monoparentais.

 

Desafios e vulnerabilidades das mulheres venezuelanas

Os dados da pesquisa indicam que homens venezuelanos sem filhos e com maior nível educacional têm mais chances de conseguir oportunidades de interiorização. Em contraste, mulheres venezuelanas enfrentam mais vulnerabilidades, constituindo a maioria das chefes de famílias monoparentais e apresentando maiores taxas de desemprego e informalidade.

Embora o tempo médio sem trabalho tenha diminuído de 6,7 para 4,7 meses, o estudo ressalta que, apesar de uma melhora na inserção laboral das mulheres ao longo do tempo, essa ainda é aquém quando comparada ao tempo médio dos homens. No quesito educação e língua, crianças e adolescentes abrigados ainda enfrentam dificuldades de acesso à escola, apesar da melhora na compreensão do português, especialmente entre as mulheres.

 

Saúde, alimentação e discriminação

Na área de saúde reprodutiva, o uso de métodos contraceptivos entre venezuelanos interiorizados cresceu. Contudo, barreiras no acesso ao pré-natal e problemas na prevenção do câncer entre mulheres abrigadas ainda persistem.

A pesquisa também lança um alerta sobre o aumento da insegurança alimentar e da discriminação tanto entre mulheres venezuelanas abrigadas quanto na população interiorizada de modo geral.

A pesquisa, iniciada em 2021, foi realizada em três fases de coleta de dados quantitativos, com entrevistas de venezuelanos interiorizados e residentes em abrigos em Boa Vista. Os estudos foram conduzidos pelo Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional da Faculdade de Ciências Econômicas e pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas Administrativas e Contábeis de Minas Gerais, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

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sociedade ativa

DPDF Atende Mais de 44 Mil Mulheres Vulneráveis

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Foto/Imagem: Divulgação/DPDF

Com ações mensais desde maio de 2023, o projeto Dia da Mulher da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) acaba de completar 25 edições, somando impressionantes 44.857 atendimentos gratuitos a mulheres em situação de vulnerabilidade. A iniciativa se destaca por promover dignidade, acolhimento e transformação social, oferecendo uma gama de serviços nas áreas jurídica, de saúde, assistência social, cidadania e bem-estar.

Para o defensor público-geral, Celestino Chupel, o projeto já se consolidou como uma política pública permanente de atenção às mulheres. “A cada edição, o Dia da Mulher fortalece o compromisso com uma instituição mais próxima, sensível e transformadora. São diversos atendimentos que refletem a força de uma rede comprometida com a equidade, a inclusão e a justiça social. Essa ação é sobre cuidar, escutar e transformar realidades”, celebrou.

 

Serviços que transformam vidas

A 25ª edição do evento, por exemplo, atendeu 2.008 mulheres, oferecendo suporte essencial. Valdirene Almeida, moradora do Paranoá, de 68 anos, foi uma das beneficiadas. Ela recebeu orientação jurídica, aferição de pressão, atendimento psicológico, além de um voucher para exames laboratoriais e corte de cabelo.

“É muito bom ver um evento voltado para nós, mulheres, que muitas vezes não temos acesso fácil a esses serviços. São diversos atendimentos oferecidos em um só lugar, o que facilita muito a vida de quem precisa. Estão todos de parabéns pela organização e pelo cuidado com a gente”, elogiou Valdirene.

O sucesso do Dia da Mulher da DPDF reforça o papel fundamental da instituição em aproximar serviços essenciais da população que mais precisa, contribuindo diretamente para a qualidade de vida e a autonomia das mulheres no Distrito Federal.

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