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Liti Saúde

Como a sua alimentação e a sua composição corporal impactam no metabolismo

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Metabolismo
Foto/Imagem: Freepik
Eduardo Rauen*

Na busca por alternativas para emagrecer, algumas pessoas questionam sobre como está a velocidade do seu metabolismo e o que pode ser feito para acelerá-lo. O metabolismo está relacionado com a composição corporal, em outras palavras, as quantidades de gordura e de músculo do seu corpo. Cansaço, sonolência diurna, fadiga, sensação de fome constante, dificuldade para perder peso, constipação, são alguns dos sinais e sintomas que podem estar relacionados ao metabolismo lento.

Mas afinal de contas, o que é o metabolismo?

O metabolismo engloba todo o trabalho realizado pelas células do nosso corpo. A maior parte desse trabalho compreende a movimentação de moléculas para dentro e para fora das nossas células e a transformação delas em hormônios, enzimas, neurotransmissores e até mesmo no nosso DNA.

Através das reações bioquímicas que ocorrem no nosso organismo, conseguimos transformar essas moléculas (que adquirimos da alimentação) em substâncias que exercem efeito sobre o funcionamento do corpo. Para que essas transformações ocorram, precisamos de energia, que é chamada de caloria. Isso é o que chamamos de metabolismo: o conjunto de reações que o organismo faz para se manter vivo.

Entender o que é o metabolismo é essencial para compreender como a alimentação afeta o modo como o seu corpo usa a energia, em outras palavras: ”queima” calorias.

O que é o metabolismo lento?

A velocidade com a qual as suas células realizam esse trabalho determina a sua taxa metabólica – a caloria usada por minuto. O metabolismo lento é o termo utilizado quando existe lentidão no uso das calorias consumidas, o que pode resultar, como consequência, no armazenamento de gordura pelo corpo, uma vez que nesse cenário, o corpo armazenará mais energia do que gasta.

É possível acelerar o metabolismo?

Quando falamos em acelerar o metabolismo, isso seria aumentar a velocidade com que as reações do nosso corpo ocorrem, esse aumento, teoricamente levaria a um maior gasto de energia. No entanto, ele precisa ser significativo para que o emagrecimento ocorra. Além disso, o aumento deve ser mantido, com constância, por um longo período para ter relevância em sua composição corporal. Podemos lançar mão de algumas estratégias para acelerar o metabolismo, e aqui sempre temos que considerar a individualidade de cada um e o que temos de evidência científica sobre o assunto.

Alimentação

Quanto aos alimentos, aqueles ricos em cafeína (café, chá verde e suas derivações), a canela e as pimentas, apresentam a capacidade teórica de aumentar o metabolismo. Mas, com o tempo de consumo, os efeitos são combatidos pelo próprio corpo que busca manter o equilíbrio energético entre o que comemos e o que gastamos. Já as proteínas podem ser boas aliadas, pois consomem mais energia (caloria) do nosso corpo para serem digeridas quando comparadas aos carboidratos, sobretudo os carboidratos simples (farinha branca e o açúcar que estão presentes em massas e em biscoitos, por exemplo). Além disso, o impacto do consumo proteico está também relacionado ao fato de favorecer o aumento da massa muscular. O músculo é um tecido ativo que demanda energia para ser mantido e por isso aumenta a nossa taxa metabólica basal. O ideal em relação à alimentação é entender como o seu corpo responde às diferentes combinações de macronutrientes ao longo do dia, pois é dessa forma que o seu metabolismo será capaz de funcionar da melhor maneira possível.

Hidratação

A água é fundamental para o funcionamento do organismo. Um dos papéis da água é levar os nutrientes até as células e ajudar a eliminar substâncias do corpo por meio da urina e do suor. A água também participa da digestão dos alimentos, desde a saliva até os sucos digestivos, quebrando os alimentos em partículas que o organismo consegue absorver. A quantidade ideal de água a ser consumida por dia varia de pessoa para pessoa e deve ser indicada de forma individualizada.

Exercícios de resistência muscular

O aumento da massa muscular eleva o gasto calórico total do corpo, ou seja, quanto mais músculo, maior a taxa metabólica. Realizar exercícios de resistência muscular com regularidade é o mais indicado.

Sono de qualidade

Quando temos um sono de má qualidade, isso pode levar a desequilíbrios hormonais que afetam diretamente o metabolismo. A privação do sono está associada a alterações nos níveis de dois hormônios importantes para o controle do apetite: a grelina e a leptina. A grelina é responsável por estimular a fome, enquanto a leptina é responsável por promover a sensação de saciedade. Quando não dormimos o suficiente, os níveis de grelina aumentam, o que pode nos deixar com mais fome, e os níveis de leptina diminuem, o que pode nos fazer sentir menos satisfeitos com a comida que ingerimos. Além disso, a falta de sono também pode afetar a regulação da glicemia e a sensibilidade à insulina. Estudos têm demonstrado que a privação crônica de sono está associada ao desenvolvimento do diabetes tipo 2. Por outro lado, um sono de qualidade pode ajudar a acelerar o metabolismo. Durante o sono, ocorrem processos de reparação e de regeneração celular, liberação de hormônios do crescimento e a síntese proteica. Esses processos contribuem para a manutenção de um metabolismo saudável.

*Eduardo Rauen é cofundador da healthtech Liti Saúde, que trabalha para resolver a dor do sobrepeso e da obesidade no Brasil. É médico formado pela Universidade do Oeste Paulista (Unoeste). Integra o corpo clínico do Hospital Israelita Albert Einstein. É médico nutrólogo (com título de especialista pela ABRAN – Associação Brasileira de Nutrologia) e do Exercício e do Esporte (com título de especialista pela SBMEE – Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte). Também atua como diretor técnico do Instituto Rauen – Medicina, Saúde e Bem-Estar.

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Mais 8 marcas de azeites desqualificadas por fraude

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Foto/Imagem: © Freepik

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) divulgou, nesta sexta-feira (6), um alerta para o risco que a ingestão de oito marcas de azeite de oliva já desclassificadas por fraude representa para a saúde dos consumidores.

As autoridades sanitárias determinaram o recolhimento dos lotes considerados impróprios para o consumo humano depois que técnicos do Laboratório Federal de Defesa Agropecuária identificaram a presença de outros óleos vegetais misturados ao azeite.

As análises confirmaram que os produtos não atendem aos requisitos da Instrução Normativa nº 01/2012, que estabelece os padrões de identidade e qualidade do azeite de oliva”, informou o ministério.

A pasta alerta que a comercialização dos lotes desclassificados configura uma infração grave e que os estabelecimentos que mantiverem os itens à venda podem ser responsabilizados.

Caso algum consumidor tenha adquirido um dos produtos desclassificados, a orientação ministerial é que não o utilize e procure o estabelecimento onde o adquiriu a fim de pedir sua substituição, conforme prevê o Código de Defesa do Consumidor.

Denúncias sobre a comercialização desses produtos podem ser feitas pelo canal oficial Fala.BR, informando o nome e o endereço do local de venda.

Confira, a seguir, a lista das marcas desclassificadas:


Brasília (DF), 06/06/2025 - Mapa divulga alerta sobre marcas de azeite de oliva desclassificadas por fraude. Foto Ministério da Agricultura.
Fonte: Ministério da Agricultura

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AgSUS abre concurso com 500 vagas para médicos na Atenção Primária do SUS

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Foto/Imagem: © Marcello Casal Jr. (EBC)

Médicos especialistas em Medicina de Família e Comunidade ou com residência nessas áreas poderão disputar uma das 500 vagas abertas na nova seleção pública da Agência Brasileira de Apoio à Gestão do Sistema Único de Saúde (AgSUS). O processo seletivo foi lançado nesta semana e visa fortalecer a Atenção Primária à Saúde no âmbito do SUS.

As inscrições serão realizadas exclusivamente pela internet, no site da Fundação Carlos Chagas, a partir das 10h do dia 9 de junho até as 23h59 de 25 de junho (horário de Brasília). Não será necessário envio de documentos pessoais no momento da inscrição.

Taxa e isenção

A taxa de participação é de R$ 180, com prazo de pagamento até as 22h do dia 26 de junho.
Candidatos inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico), com cadastro atualizado nos últimos 24 meses, podem solicitar isenção da taxa mediante apresentação do Número de Identificação Social (NIS).

Doadores de medula óssea registrados em entidades reconhecidas pelo Ministério da Saúde também têm direito à isenção, desde que apresentem o comprovante emitido pela instituição coletora.

Reserva de vagas e inclusão

Do total de vagas, 5% são destinadas a pessoas com deficiência e 20% a candidatos autodeclarados negros ou indígenas. Candidatos com deficiência deverão informar sua condição e encaminhar laudo médico com código CID e assinatura de profissional habilitado, com CRM.

Remuneração e benefícios

A remuneração inicial é de R$ 16.587,90, acrescida de benefícios como:

  • Prêmio anual por desempenho;

  • Gratificações por titulação (especialização ou mestrado);

  • Incentivo por atuação em áreas de difícil acesso, como municípios rurais, regiões de alta vulnerabilidade social e Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs);

  • Auxílio-alimentação mensal.

A contratação segue o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Data da prova

As provas presenciais estão marcadas para o dia 3 de agosto, em todas as capitais dos 26 estados e no Distrito Federal.

Sobre a AgSUS

A AgSUS atua em parceria com o Ministério da Saúde para garantir a presença e a permanência de profissionais de saúde em regiões com carência de atendimento, especialmente na atenção primária, na saúde indígena e em serviços especializados do SUS.

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