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Maternidade do HRSM alcança “zona de qualidade” em satisfação

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Foto/Imagem: Divulgação/HRSM
Reporter: Jeferson Nunes

A maternidade do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), administrada pelo instituto de gestão estratégica de saúde do distrito federal (IgesDF), celebra resultados históricos na pesquisa de experiência do paciente. Baseada na metodologia internacional net promoter score (NPS), a iniciativa, alinhada à política de humanização do instituto, alcançou um índice que posiciona a unidade na “zona de qualidade”, meta que estava prevista para ser atingida somente em dezembro de 2025.

O índice geral de NPS, que era de 50,88% em março de 2025, deu um salto significativo para 65,21% em abril e chegou a 71,62% em maio. Essa escalada reflete o sucesso da escuta ativa das pacientes, que tem subsidiado melhorias contínuas nos serviços prestados.

“Este é um marco para nossa equipe”, comemora ivonete rodrigues, gerente da maternidade. “a pesquisa nos mostra de forma clara onde estavam os gargalos e onde já avançamos. Estamos focando em processos de trabalho, acolhimento e, principalmente, na comunicação entre todos os membros da equipe e com as pacientes. Isso tem feito toda a diferença”, explica.

Metodologia e monitoramento contínuo da experiência

A pesquisa de experiência do paciente é realizada diariamente, com foco nas mulheres em processo de alta. Em abril, 159 pacientes participaram do levantamento, que é coletado por meio de formulários físicos, qr codes e aplicação presencial por auxiliares de humanização do IgesDF, sempre em conformidade com a lei geral de proteção de dados (LGPD).

O questionário vai além da avaliação geral, abrangendo pontos específicos da jornada da paciente como recepção, vigilância, acolhimento humanizado, alimentação, tempo de espera e a atuação das equipes médica, multiprofissional e de enfermagem.

Segundo leonardo maciel, chefe do núcleo de experiência do paciente, os dados são monitorados de forma contínua. “a equipe gera relatórios mensais, promove visitas técnicas para apresentação dos resultados e encaminha indicadores à alta gestão, fortalecendo a cultura de cuidado centrado no paciente”, afirma. As respostas, especialmente os comentários abertos, permitem à gestão identificar rapidamente pontos críticos, viabilizando ações rápidas e direcionadas para a melhoria contínua dos processos da jornada materno-infantil.

A superintendente do HRSM, eliane abreu, reforça a importância da metodologia como instrumento de gestão. “ao oferecer um canal direto e sistematizado para expressar satisfação ou insatisfação, a unidade fortalece o vínculo com as mães e promove um ambiente de acolhimento e respeito”.

Estrutura multiprofissional reforçada para um atendimento de qualidade

A melhoria na experiência das pacientes está diretamente ligada ao fortalecimento da equipe e da estrutura assistencial. Somente no primeiro semestre de 2025, o HRSM contratou 19 novos ginecologistas obstetras, elevando o total para 74 profissionais, além de reforçar os quadros de enfermeiros e técnicos de enfermagem.

Esse investimento em pessoal permitiu ampliar a capacidade de atendimento sem comprometer a qualidade e a humanização. O cuidado à gestante e à puérpera é assegurado por uma equipe multiprofissional integrada, que inclui fisioterapeutas, fonoaudiólogos, psicólogos, nutricionistas, farmacêuticos, assistentes sociais e outros especialistas. A atuação colaborativa desses profissionais oferece suporte clínico, emocional e social em todas as etapas da internação.

Os resultados alcançados demonstram o impacto positivo da gestão. No segundo trimestre de 2025, a unidade realizou 952 partos: 324 em abril, 331 em maio e 297 em junho. “O volume expressivo de partos reforça a necessidade de mantermos iniciativas voltadas à qualificação da assistência e ao fortalecimento do cuidado centrado na paciente”, conclui a superintendente.

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Anvisa suspende vendas de azeite, molho e polpa de fruta

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Foto/Imagem: © Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou o recolhimento de lotes de polpa de frutas, champignon em conserva e molho de alho de três marcas. A decisão veio após laudos de laboratórios públicos apontarem resultados insatisfatórios. Além disso, um azeite extravirgem de origem desconhecida foi apreendido e teve sua venda totalmente suspensa. As medidas sanitárias foram publicadas na segunda-feira (7) no Diário Oficial da União (DOU).

 

Produtos afetados e motivos do recolhimento

  • Polpa de Morango De Marchi: O lote 09437-181 (validade até 01/11/2026) foi recolhido devido a um resultado inconsistente na pesquisa de matérias estranhas, conforme laudo do Laboratório Central de Saúde Pública de Santa Catarina (Lacen/SC).
  • Champignon Inteiro em Conserva Imperador: O lote 241023CHI (validade 10/2026), fabricado pela Indústria e Comércio Nobre, foi recolhido. O motivo foi a quantidade de dióxido de enxofre acima do limite permitido, atestado pelo Lacen-DF.
  • Molho de Alho Qualitá: O lote 29 (validade 01/2026), produzido pela Sakura Nakaya Alimentos, também teve seu recolhimento ordenado. O laudo do Lacen-DF indicou dióxido de enxofre acima do limite permitido.

 

Azeite Extravirgem Vale dos Vinhedos proibido

A medida mais drástica da Anvisa foi aplicada ao azeite extravirgem da marca Vale dos Vinhedos. A agência determinou a apreensão total e a proibição completa de sua comercialização, distribuição, fabricação, importação, propaganda e uso.

Segundo a Anvisa, o produto possui origem desconhecida e apresentou resultados insatisfatórios em ensaios de rotulagem e físico-químicos, descumprindo a legislação vigente. A empresa responsável pelo azeite, Intralogística Distribuidora Concept, está com o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) suspenso por inconsistências nos registros da Receita Federal.

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Professor Transforma PECs do DF em Academias Eficientes

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Foto/Imagem: Afonso Ventania

Os tradicionais Pontos de Encontro Comunitário (PECs) no Distrito Federal estão ganhando uma nova vida. Graças ao trabalho inovador da professora de Educação Física Daniela Nicareta, o que era visto como um simples espaço de ginástica ao ar livre, muitas vezes voltado apenas para idosos, agora se tornou um cenário para treinos eficientes, seguros e acessíveis, com orientação profissional.

Os PECs são conhecidos por oferecer aparelhos de ginástica ao ar livre para a comunidade, promovendo um estilo de vida saudável e inclusão. Os equipamentos incluem multiexercitadores, simuladores de cavalgada, leg press, e barras com rotação, entre outros.

 

Do preconceito à viralização nas redes sociais

Daniela, atenta ao potencial desses aparelhos públicos, desenvolveu um método de exercícios específico para os PECs, focado em melhorar o desempenho físico e prevenir lesões. Seus vídeos com orientações sobre o uso correto dos aparelhos viralizaram nas redes sociais, ajudando usuários no DF e em outros estados a aproveitarem melhor os equipamentos.

“Eu mesma tinha preconceito com esses aparelhos”, admite Daniela. “Achava que não davam resultado por não usarem carga. Mas quando comecei a estudar o funcionamento deles e a aplicar técnicas como movimentos unilaterais e controle de velocidade, entre outras, vi que era possível evoluir, sim”, explica.

A iniciativa surgiu a convite de Vera Coradin, prefeita comunitária da 115 Norte, que buscou apoio para instalar uma academia comunitária em sua quadra. A preocupação com o uso incorreto dos equipamentos levou Vera a convidar Daniela para orientar os frequentadores. A educadora não só passou a dar aulas, como também criou um protocolo específico de treinamento para os PECs. “Eu mesma senti mais resultado depois que comecei a treinar com ela”, conta Vera.

 

Exercício consciente e qualidade de vida

Daniela explica que o diferencial está na adaptação do treino. “Mesmo sem pesos, podemos aumentar a dificuldade com ajustes na técnica. Além disso, comecei a gravar vídeos para ajudar quem não tem orientação e publicá-los na internet. E foi aí que tudo tomou outra proporção”, relata.

A iniciativa de Daniela transformou a percepção dos PECs, que agora recebem pessoas de todas as idades e gêneros. Ela alerta sobre o uso incorreto dos aparelhos. “Muitas vezes, pela falta de informação, algumas pessoas inventam exercícios”, diz. O objetivo é conscientizar sobre a forma correta de exercitar-se para obter resultados e cuidar da saúde.

Para a professora, o PEC pode ser o início de uma vida ativa e saudável, especialmente para comunidades sem acesso fácil a academias convencionais. “No começo, eu oriento os meus alunos a fazerem sem carga para aprender a realizar o movimento e entender como é a utilização correta de cada equipamento. Depois, podemos usar caneleiras com pesos para trazer mais carga para o aparelho.”

“Não existe lugar adequado para se malhar, existe o treinamento adequado a se fazer”, ensina Daniela. Ela celebra que, após a repercussão de seus vídeos, as pessoas estão se informando mais e obtendo melhores resultados, livres de lesões.

Maria de Lourdes Rezende, moradora da Asa Norte, atesta os benefícios. “Minha saúde melhorou muito, tanto no corpo quanto na mente. Venho todos os dias e recomendo demais. A academia comunitária virou minha terapia”, relata.

A satisfação de Daniela vem de democratizar o conhecimento e permitir que mais pessoas treinem com segurança. “Se tem equipamento, tem saúde. Basta usar do jeito certo”, conclui.

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