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Semana Santa: vigilância sanitária orienta os consumidores na hora de comprar peixes

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A Semana Santa é o período do ano em que as pessoas mais consomem peixes, seja ele fresco ou congelado. A Vigilância Sanitária da Secretaria de Saúde do Distrito Federal orienta que os consumidores prestem bastante atenção na hora da compra, por se tratar de um alimento perecível que requer cuidados específicos. Dependendo das condições de armazenamento, o peixe pode ficar impróprio para consumo em questão de horas.

De acordo com o gerente de Alimentos da Diretoria de Vigilância Sanitária, André Godoy há cuidados específicos para os peixes frescos, salgados e congelados. “Para os peixes frescos é necessário observar se os olhos estão brilhantes, as escamas não podem estar soltando e as brânquias devem ser de cor avermelhadas. O peixe fresco deve estar com ao menos 75% do seu corpo coberto por gelo ou em balcão refrigerado, desde que fechado”.

Um dos peixes salgados mais vendidos na Páscoa é o bacalhau. Ele não pode apresentar manchas escuras ou avermelhadas na sua superfície.

Já os peixes congelados e resfriados precisam estar em temperaturas específicas. “Nos peixes congelados deve ser observada a integridade da embalagem e se possui o selo de registro do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. A temperatura do peixe congelado deve estar inferior a -18°C e o resfriado entre 0°C a 4°C”, destaca Godoy.

Se a população quiser fazer denúncia de estabelecimentos que não atendam às normas da vigilância sanitária podem ligar para a Ouvidoria da Secretaria de Saúde, através do telefone 160.

Recomedações

  • O estabelecimento deve ser organizado, limpo e sem vestígios de pragas (moscas, formigas, baratas, roedores e pombos);
  • Os funcionários devem estar com os uniformes limpos e bem conservados. Aqueles que manipulam alimentos têm que estar com os cabelos protegidos por toucas ou redes, sem adornos (anéis, brincos, colares, relógios, piercings ou pulseiras) e com as unhas bem aparadas e sem esmalte;
  • Verifique os prazos de validade e as recomendações dos fabricantes quanto à conservação e manipulação adequadas dos produtos comercializados embalados;
  • Deixar para colocar o peixe no carrinho de compras já ao final das compras, para que não fique muito tempo sem estar refrigerado;
  • Não deixar o peixe muito tempo dentro do carro.

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Venezuelanas No Brasil Precisam de Mais Apoio Integrado

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Foto/Imagem: © Reuters/Carlos Garcia Rawlins/Proibida reprodução

A integração e o acolhimento da população venezuelana no Brasil necessitam, urgentemente, de maior articulação com outras políticas públicas. Uma pesquisa conduzida pela Acnur, UNFPA e ONU Mulheres, com apoio do governo de Luxemburgo, aponta a necessidade de um foco especial na igualdade de gênero, abrangendo saúde, moradia, educação e trabalho, em níveis nacional e local.

Desde abril de 2018, mais de 150 mil venezuelanos foram realocados voluntariamente de Boa Vista para mais de 1,1 mil cidades brasileiras. O estudo reconhece avanços na integração, como o aumento de 12% no rendimento médio mensal individual e de 8% no rendimento domiciliar per capita. No entanto, as entidades alertam que persistem desigualdades significativas entre homens e mulheres na inserção no mercado de trabalho e no acesso a serviços essenciais, especialmente para mulheres e famílias monoparentais.

 

Desafios e vulnerabilidades das mulheres venezuelanas

Os dados da pesquisa indicam que homens venezuelanos sem filhos e com maior nível educacional têm mais chances de conseguir oportunidades de interiorização. Em contraste, mulheres venezuelanas enfrentam mais vulnerabilidades, constituindo a maioria das chefes de famílias monoparentais e apresentando maiores taxas de desemprego e informalidade.

Embora o tempo médio sem trabalho tenha diminuído de 6,7 para 4,7 meses, o estudo ressalta que, apesar de uma melhora na inserção laboral das mulheres ao longo do tempo, essa ainda é aquém quando comparada ao tempo médio dos homens. No quesito educação e língua, crianças e adolescentes abrigados ainda enfrentam dificuldades de acesso à escola, apesar da melhora na compreensão do português, especialmente entre as mulheres.

 

Saúde, alimentação e discriminação

Na área de saúde reprodutiva, o uso de métodos contraceptivos entre venezuelanos interiorizados cresceu. Contudo, barreiras no acesso ao pré-natal e problemas na prevenção do câncer entre mulheres abrigadas ainda persistem.

A pesquisa também lança um alerta sobre o aumento da insegurança alimentar e da discriminação tanto entre mulheres venezuelanas abrigadas quanto na população interiorizada de modo geral.

A pesquisa, iniciada em 2021, foi realizada em três fases de coleta de dados quantitativos, com entrevistas de venezuelanos interiorizados e residentes em abrigos em Boa Vista. Os estudos foram conduzidos pelo Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional da Faculdade de Ciências Econômicas e pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas Administrativas e Contábeis de Minas Gerais, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

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sociedade ativa

DPDF Atende Mais de 44 Mil Mulheres Vulneráveis

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Foto/Imagem: Divulgação/DPDF

Com ações mensais desde maio de 2023, o projeto Dia da Mulher da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) acaba de completar 25 edições, somando impressionantes 44.857 atendimentos gratuitos a mulheres em situação de vulnerabilidade. A iniciativa se destaca por promover dignidade, acolhimento e transformação social, oferecendo uma gama de serviços nas áreas jurídica, de saúde, assistência social, cidadania e bem-estar.

Para o defensor público-geral, Celestino Chupel, o projeto já se consolidou como uma política pública permanente de atenção às mulheres. “A cada edição, o Dia da Mulher fortalece o compromisso com uma instituição mais próxima, sensível e transformadora. São diversos atendimentos que refletem a força de uma rede comprometida com a equidade, a inclusão e a justiça social. Essa ação é sobre cuidar, escutar e transformar realidades”, celebrou.

 

Serviços que transformam vidas

A 25ª edição do evento, por exemplo, atendeu 2.008 mulheres, oferecendo suporte essencial. Valdirene Almeida, moradora do Paranoá, de 68 anos, foi uma das beneficiadas. Ela recebeu orientação jurídica, aferição de pressão, atendimento psicológico, além de um voucher para exames laboratoriais e corte de cabelo.

“É muito bom ver um evento voltado para nós, mulheres, que muitas vezes não temos acesso fácil a esses serviços. São diversos atendimentos oferecidos em um só lugar, o que facilita muito a vida de quem precisa. Estão todos de parabéns pela organização e pelo cuidado com a gente”, elogiou Valdirene.

O sucesso do Dia da Mulher da DPDF reforça o papel fundamental da instituição em aproximar serviços essenciais da população que mais precisa, contribuindo diretamente para a qualidade de vida e a autonomia das mulheres no Distrito Federal.

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