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Patrimônio Cultural da Humanidade

Praça Lucio Costa é reinaugurada e devolvida ao público

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Foto/Imagem: Renato Araújo/Agência Brasília
Cibele Moreira

Tombada como Patrimônio Cultural da Humanidade, a Praça Lucio Costa, em frente ao Conjunto Nacional, foi revitalizada e reaberta para a população. Os trabalhos tiveram o cuidado de preservar o modelo projetado pelo urbanista Lucio Costa na construção de Brasília.

A reinauguração da praça ocorreu na noite desta terça-feira (13). O governador Rodrigo Rollemberg prestigiou o evento e ressaltou a importância de preservar a capital do País. “Aos poucos o governo tem recuperado e devolvido à cidade os seus espaços públicos e culturais”, observou.

Rollemberg citou como exemplo de zelo do governo pelos bens culturais a recuperação do Centro de Dança, inaugurada em 28 de fevereiro, além das obras executadas no Espaço Renato Russo e no Museu de Arte de Brasília.

O governador destacou outras revitalizações, como a da Praça Zumbi dos Palmares, na Rodoviária do Plano Piloto. “Agora o Conjunto Nacional, em parceria com o governo, fez a recuperação da Praça Lucio Costa, ponto de entretenimento e de lazer da população”, comemorou.

O trabalho consistiu na renovação dos pisos e implantação de nova iluminação pública. O jardim também passou por manutenção. O objetivo, com as obras, foi resgatar o projeto original e oferecer mais segurança e conforto a quem circula no local.

A infraestrutura foi custeada pelo Conjunto Nacional. No total, foram destinados cerca de R$ 800 mil para a revitalização da praça. O projeto foi desenvolvido pelo paisagista Fábio Camargo, sob coordenação da equipe de arquitetura do shopping.

Toda a reforma foi supervisionada e aprovada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), pela Secretaria de Gestão do Território e Habitação e pelo Instituto Brasília Ambiental (Ibram).

A iluminação pública ficou a cargo do governo de Brasília. Com investimento de R$ 160 mil, foram instalados 17 postes de aço com 5 metros de altura e 18 luminárias do tipo de multivapor metálico — com potência de 250 watts.

As melhorias integram a revitalização da plataforma superior da Rodoviária do Plano Piloto, área com cerca de 100 mil m².

A região é de grande importância para a população do DF e Entorno, por estar localizada no centro de Brasília e ser de grande circulação de pedestres e veículos. Por lá, mais de 700 mil pessoas passam todos os dias.

A implantação de iluminação pública em toda a área é uma das prioridades do governo local. No total, serão instalados 98 postes de aço e 290 luminárias de multivapor metálico, um investimento de R$ 917.771,53.

Os trabalhos tiveram início no final de setembro de 2017 e a previsão é a de conclusão de todo o projeto ainda no 1º semestre de 2018. Além da Praça Lucio Costa, o Executivo já concluiu a iluminação da Praça Zumbi dos Palmares no local.

sociedade ativa

Venezuelanas no Brasil precisam de mais apoio integrado

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Foto/Imagem: © Reuters/Carlos Garcia Rawlins/Proibida reprodução

A integração e o acolhimento da população venezuelana no Brasil necessitam, urgentemente, de maior articulação com outras políticas públicas. Uma pesquisa conduzida pela Acnur, UNFPA e ONU Mulheres, com apoio do governo de Luxemburgo, aponta a necessidade de um foco especial na igualdade de gênero, abrangendo saúde, moradia, educação e trabalho, em níveis nacional e local.

Desde abril de 2018, mais de 150 mil venezuelanos foram realocados voluntariamente de Boa Vista para mais de 1,1 mil cidades brasileiras. O estudo reconhece avanços na integração, como o aumento de 12% no rendimento médio mensal individual e de 8% no rendimento domiciliar per capita. No entanto, as entidades alertam que persistem desigualdades significativas entre homens e mulheres na inserção no mercado de trabalho e no acesso a serviços essenciais, especialmente para mulheres e famílias monoparentais.

 

Desafios e vulnerabilidades das mulheres venezuelanas

Os dados da pesquisa indicam que homens venezuelanos sem filhos e com maior nível educacional têm mais chances de conseguir oportunidades de interiorização. Em contraste, mulheres venezuelanas enfrentam mais vulnerabilidades, constituindo a maioria das chefes de famílias monoparentais e apresentando maiores taxas de desemprego e informalidade.

Embora o tempo médio sem trabalho tenha diminuído de 6,7 para 4,7 meses, o estudo ressalta que, apesar de uma melhora na inserção laboral das mulheres ao longo do tempo, essa ainda é aquém quando comparada ao tempo médio dos homens. No quesito educação e língua, crianças e adolescentes abrigados ainda enfrentam dificuldades de acesso à escola, apesar da melhora na compreensão do português, especialmente entre as mulheres.

 

Saúde, alimentação e discriminação

Na área de saúde reprodutiva, o uso de métodos contraceptivos entre venezuelanos interiorizados cresceu. Contudo, barreiras no acesso ao pré-natal e problemas na prevenção do câncer entre mulheres abrigadas ainda persistem.

A pesquisa também lança um alerta sobre o aumento da insegurança alimentar e da discriminação tanto entre mulheres venezuelanas abrigadas quanto na população interiorizada de modo geral.

A pesquisa, iniciada em 2021, foi realizada em três fases de coleta de dados quantitativos, com entrevistas de venezuelanos interiorizados e residentes em abrigos em Boa Vista. Os estudos foram conduzidos pelo Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional da Faculdade de Ciências Econômicas e pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas Administrativas e Contábeis de Minas Gerais, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

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sociedade ativa

DPDF Atende Mais de 44 Mil Mulheres Vulneráveis

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Foto/Imagem: Divulgação/DPDF

Com ações mensais desde maio de 2023, o projeto Dia da Mulher da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) acaba de completar 25 edições, somando impressionantes 44.857 atendimentos gratuitos a mulheres em situação de vulnerabilidade. A iniciativa se destaca por promover dignidade, acolhimento e transformação social, oferecendo uma gama de serviços nas áreas jurídica, de saúde, assistência social, cidadania e bem-estar.

Para o defensor público-geral, Celestino Chupel, o projeto já se consolidou como uma política pública permanente de atenção às mulheres. “A cada edição, o Dia da Mulher fortalece o compromisso com uma instituição mais próxima, sensível e transformadora. São diversos atendimentos que refletem a força de uma rede comprometida com a equidade, a inclusão e a justiça social. Essa ação é sobre cuidar, escutar e transformar realidades”, celebrou.

 

Serviços que transformam vidas

A 25ª edição do evento, por exemplo, atendeu 2.008 mulheres, oferecendo suporte essencial. Valdirene Almeida, moradora do Paranoá, de 68 anos, foi uma das beneficiadas. Ela recebeu orientação jurídica, aferição de pressão, atendimento psicológico, além de um voucher para exames laboratoriais e corte de cabelo.

“É muito bom ver um evento voltado para nós, mulheres, que muitas vezes não temos acesso fácil a esses serviços. São diversos atendimentos oferecidos em um só lugar, o que facilita muito a vida de quem precisa. Estão todos de parabéns pela organização e pelo cuidado com a gente”, elogiou Valdirene.

O sucesso do Dia da Mulher da DPDF reforça o papel fundamental da instituição em aproximar serviços essenciais da população que mais precisa, contribuindo diretamente para a qualidade de vida e a autonomia das mulheres no Distrito Federal.

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