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Governo se reúne para discutir mobilidade urbana na capital

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A necessidade de uma reorganização do espaço territorial do Distrito Federal — realocando zonas de aproveitamento econômico e redistribuindo a geração de emprego — foi um dos pontos discutidos durante reunião sobre mobilidade urbana nesta sexta-feira, no Palácio do Buriti.

Participaram do encontro o governador Rodrigo Rollemberg, o chefe da Casa Civil, Hélio Doyle, o secretário de Relações Institucionais e Sociais, Marcos Dantas, o secretário de Mobilidade, Carlos Tomé, e titulares de órgãos ligados ao assunto, como o presidente da Companhia do Metropolitano do DF (Metrô-DF), Marcelo Dourado, e o presidente do Transporte Urbano do DF (DFTrans), Clóvis Barbará.

De acordo com o secretário de Mobilidade, Carlos Tomé, a questão está sendo trabalhada ao lado da Secretaria de Gestão do Território e Habitação. “Os problemas de mobilidade serão resolvidos em quatro dimensões temporais”, definiu Tomé, explicando que as ações estão previstas para ocorrerem a longo, médio, curto e curtíssimo prazo. A reorganização do espaço territorial, por exemplo, está incluída nos projetos a longo prazo. A pasta deve desenvolver, a médio prazo, proposta para implantação de mais corredores exclusivos, o que diminuirá o tempo de viagem de outras regiões administrativas ao Plano Piloto.

Em curto e curtíssimo prazo, como definiu Tomé, estão sendo tomadas atitudes como a melhoria dos serviços oferecidos e a viabilização do subsídio pago às empresas que operam o transporte público — de acordo com o secretário, ultrapassa a faixa dos R$ 550 milhões por ano. “Estamos trabalhando para pagar as empresas em operação, mas também racionalizando a malha, identificando o desejo de deslocamento das pessoas, o que a cidade precisa em termos de mobilidade para que esse sistema seja cada vez mais eficiente e barato.”

Participação popular
Durante o encontro, Rollemberg citou a possibilidade de criar um fórum permanente para discutir a mobilidade urbana: “A ideia é debater com mais profundidade, buscando às vezes temas específicos, com olhar mais de curto prazo, mais de gestão, para pensar o futuro”. Segundo o governador, haverá outras reuniões, já que o assunto é um dos que mais o preocupam atualmente.

Para ele, é importante que a comunidade também opine, ajudando o governo a solucionar os problemas de mobilidade no DF: “A gente quer instituir no Distrito Federal um ambiente de muita transparência para compartilhar os problemas e compartilhar com a população a solução desses problemas, porque é ela que enfrenta as dificuldades e sabe apontar o caminho para a solução”.

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sociedade ativa

Venezuelanas no Brasil precisam de mais apoio integrado

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Foto/Imagem: © Reuters/Carlos Garcia Rawlins/Proibida reprodução

A integração e o acolhimento da população venezuelana no Brasil necessitam, urgentemente, de maior articulação com outras políticas públicas. Uma pesquisa conduzida pela Acnur, UNFPA e ONU Mulheres, com apoio do governo de Luxemburgo, aponta a necessidade de um foco especial na igualdade de gênero, abrangendo saúde, moradia, educação e trabalho, em níveis nacional e local.

Desde abril de 2018, mais de 150 mil venezuelanos foram realocados voluntariamente de Boa Vista para mais de 1,1 mil cidades brasileiras. O estudo reconhece avanços na integração, como o aumento de 12% no rendimento médio mensal individual e de 8% no rendimento domiciliar per capita. No entanto, as entidades alertam que persistem desigualdades significativas entre homens e mulheres na inserção no mercado de trabalho e no acesso a serviços essenciais, especialmente para mulheres e famílias monoparentais.

 

Desafios e vulnerabilidades das mulheres venezuelanas

Os dados da pesquisa indicam que homens venezuelanos sem filhos e com maior nível educacional têm mais chances de conseguir oportunidades de interiorização. Em contraste, mulheres venezuelanas enfrentam mais vulnerabilidades, constituindo a maioria das chefes de famílias monoparentais e apresentando maiores taxas de desemprego e informalidade.

Embora o tempo médio sem trabalho tenha diminuído de 6,7 para 4,7 meses, o estudo ressalta que, apesar de uma melhora na inserção laboral das mulheres ao longo do tempo, essa ainda é aquém quando comparada ao tempo médio dos homens. No quesito educação e língua, crianças e adolescentes abrigados ainda enfrentam dificuldades de acesso à escola, apesar da melhora na compreensão do português, especialmente entre as mulheres.

 

Saúde, alimentação e discriminação

Na área de saúde reprodutiva, o uso de métodos contraceptivos entre venezuelanos interiorizados cresceu. Contudo, barreiras no acesso ao pré-natal e problemas na prevenção do câncer entre mulheres abrigadas ainda persistem.

A pesquisa também lança um alerta sobre o aumento da insegurança alimentar e da discriminação tanto entre mulheres venezuelanas abrigadas quanto na população interiorizada de modo geral.

A pesquisa, iniciada em 2021, foi realizada em três fases de coleta de dados quantitativos, com entrevistas de venezuelanos interiorizados e residentes em abrigos em Boa Vista. Os estudos foram conduzidos pelo Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional da Faculdade de Ciências Econômicas e pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas Administrativas e Contábeis de Minas Gerais, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

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sociedade ativa

DPDF Atende Mais de 44 Mil Mulheres Vulneráveis

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Foto/Imagem: Divulgação/DPDF

Com ações mensais desde maio de 2023, o projeto Dia da Mulher da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) acaba de completar 25 edições, somando impressionantes 44.857 atendimentos gratuitos a mulheres em situação de vulnerabilidade. A iniciativa se destaca por promover dignidade, acolhimento e transformação social, oferecendo uma gama de serviços nas áreas jurídica, de saúde, assistência social, cidadania e bem-estar.

Para o defensor público-geral, Celestino Chupel, o projeto já se consolidou como uma política pública permanente de atenção às mulheres. “A cada edição, o Dia da Mulher fortalece o compromisso com uma instituição mais próxima, sensível e transformadora. São diversos atendimentos que refletem a força de uma rede comprometida com a equidade, a inclusão e a justiça social. Essa ação é sobre cuidar, escutar e transformar realidades”, celebrou.

 

Serviços que transformam vidas

A 25ª edição do evento, por exemplo, atendeu 2.008 mulheres, oferecendo suporte essencial. Valdirene Almeida, moradora do Paranoá, de 68 anos, foi uma das beneficiadas. Ela recebeu orientação jurídica, aferição de pressão, atendimento psicológico, além de um voucher para exames laboratoriais e corte de cabelo.

“É muito bom ver um evento voltado para nós, mulheres, que muitas vezes não temos acesso fácil a esses serviços. São diversos atendimentos oferecidos em um só lugar, o que facilita muito a vida de quem precisa. Estão todos de parabéns pela organização e pelo cuidado com a gente”, elogiou Valdirene.

O sucesso do Dia da Mulher da DPDF reforça o papel fundamental da instituição em aproximar serviços essenciais da população que mais precisa, contribuindo diretamente para a qualidade de vida e a autonomia das mulheres no Distrito Federal.

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