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Amamenta Brasília

Bancos de leite precisam de doação com urgência

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Foto/Imagem: Andre Borges/Agência Brasília
Ailane Silva

Os estoques de leite materno da rede pública de saúde do Distrito Federal precisam de doações, com urgência. Aproximadamente 250 bebês prematuros, de baixo peso ou doentes, internados em leitos de unidade neonatais nos hospitais da Secretaria de Saúde, necessitam do alimento.

Mães interessadas em contribuir podem procurar o banco de leite mais próximo de sua casa ou ligar para o telefone 160, opção 4, e agendar o recolhimento domiciliar, feito em parceria com o Corpo de Bombeiros Militar, que também entrega um kit com touca e potes para o armazenamento.

Outra opção é fazer o cadastro no site Amamenta Brasília.

“Estamos preocupados com a situação. O déficit foi de 500 litros de leite materno no primeiro trimestre de 2018. Pedimos a solidariedade das mães que estão amamentando. Cada pote de leite doado pode alimentar até 10 bebês. Além disso, quanto mais leite ordenhado, maior é a produção da mãe”, explicou a coordenadora dos Bancos de Leite do Distrito Federal, Miriam Santos.

A médica também alerta para a necessidade das mães não interromperem a amamentação de seus filhos. “O aleitamento materno deve ser exclusivo até os seis meses e complementar até os dois anos ou mais. Todas as mulheres que têm dificuldade para amamentar e precisam de ajuda podem procurar apoio nas Unidades Básicas de Saúde, bancos e postos de coleta”, informou Miriam.

Novas doadoras – No primeiro trimestre deste ano, foram coletados 3.973,80 litros de leite materno. A média ficou em 1.324,6 litros, abaixo da necessidade mensal de, no mínimo, 1,5 mil litros. Para coletar, neste período, foram feitas 6.372 visitas. O alimento foi doado por 1.231 mulheres e alimentou 2.435 bebês.

Segundo Miriam Santos, em 2017, nasceram cerca de 56 mil bebês no Distrito Federal, mas apenas 6 mil mães se tornaram doadoras de leite no mesmo período.

A coordenadora destacou que, para se tornarem doadoras, é importante as mães apresentarem os exames realizados durante o pré-natal, entre eles, o hemograma.

Caso os bebês já tenham atingido um ou dois anos de idade, os exames precisam ser feitos novamente. Além de ser uma exigência legal da Vigilância Sanitária, os resultados são indispensáveis para verificar se a mãe está apta ou não para a doação.

Vidros – As mães que não tiverem os vidros para doação podem receber um kit com vidro, máscara e gorro para fazer a coleta, bem como folders com orientações, durante a primeira visita dos bombeiros ou em um dos bancos de leite.

A população também pode ajudar doando os vidros. O recipiente precisa, ainda, ter tampa plástica, como o de café solúvel de 150 gramas ou 300 gramas. O ideal é que a pessoa junte uma quantidade razoável e leve ao banco de leite mais próximo de casa ou ligue para o telefone 160, opção 4.

Bancos de Leite – Atualmente, a Secretaria de Saúde do DF conta com 10 Bancos de Leite Humano, distribuídos nos hospitais de Taguatinga, Sobradinho, Materno Infantil de Brasília, Gama, Planaltina, Leste (antigo Paranoá), Santa Maria, Brazlândia, Asa Norte e Ceilândia, além de dois postos de coleta no Hospital de Samambaia e na Casa de Parto em São Sebastião.

Há outros dois bancos do governo federal no Hospital das Forças Armadas e no Hospital Universitário de Brasília. Na rede privada, há mais três bancos e um posto de coleta.

cidadania

DPDF realiza a nona edição da Quarta do Cidadão

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Foto/Imagem: Divulgação/DPDF

A nona edição da Quarta do Cidadão, promovida pela Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF), ocorreu na quarta-feira (18), das 9h às 15h, na plataforma superior da Rodoviária do Plano Piloto. O projeto, que se consolidou como um ponto de cidadania e acolhimento em Brasília, teve como foco principal oferecer inclusão e apoio a homens em situação de vulnerabilidade.

Com o apoio de diversos parceiros, a iniciativa disponibilizou uma série de serviços gratuitos. Entre eles, estiveram atendimento jurídico, orientação sobre pensão alimentícia, reconhecimento de paternidade, e a realização de exames de DNA. Além disso, a ação ofereceu assistência social, serviços de saúde, corte de cabelo, encaminhamento profissional e distribuição de lanches. A cada edição, a DPDF buscou firmar mais parcerias para ampliar a gama de serviços oferecidos.

Um compromisso com a transformação social no DF

Desde sua primeira edição, realizada em agosto de 2024, a Quarta do Cidadão já contabilizou mais de 3,2 mil atendimentos, demonstrando o impacto positivo do projeto na vida da população do Distrito Federal.

Para o defensor público-geral, Celestino Chupel, a iniciativa refletiu o compromisso da DPDF com a transformação social. “O intuito foi garantir que todos tivessem acesso às oportunidades necessárias para uma vida digna, fortalecendo os laços familiares e comunitários e melhorando a saúde mental e emocional dos atendidos”, afirmou.

Celso Murilo de Britto, chefe da Assessoria Especial da DPDF e coordenador do evento, ressaltou a importância da Quarta do Cidadão para assegurar direitos básicos e promover a cidadania, especialmente para aqueles que tiveram dificuldade em acessar o Sistema de Justiça de outra maneira. “A cada edição, a Quarta do Cidadão reafirmou seu papel como espaço de transformação e acolhimento. Mais do que resolver demandas jurídicas, a iniciativa resgatou a dignidade, fortaleceu vínculos e contribuiu para a reintegração social de pessoas invisibilizadas pelo sistema”, explicou.

Histórias de superação e acesso a direitos

Entre os beneficiados por edições anteriores esteve Yuri Sousa, de 19 anos, morador do Areal, que participou em agosto de 2024 para fazer um exame de paternidade. “As dúvidas e as incertezas podiam causar desconforto emocional e psicológico para todos ao longo do tempo. Realizar o teste de paternidade foi um passo fundamental para assegurar os direitos e deveres do pai e da criança”, disse o lavador de carros.

Outro exemplo foi o peruano Juan Portal, de 55 anos, morador do Paranoá, que buscou apoio para regularizar sua documentação. Ambulante, ele enfrentava dificuldades para acessar serviços básicos sem os documentos necessários. “Trabalho todos os dias para me sustentar, mas sem documentos, tudo fica mais difícil. Não conseguia abrir conta em banco, nem ter acesso a benefícios que poderiam me ajudar. Após o atendimento, finalmente resolvi a minha situação e tenho mais segurança para seguir em frente”, comemorou.

Os serviços oferecidos na Quarta do Cidadão foram essenciais para promover a cidadania e a inclusão social no Distrito Federal, abrangendo desde orientações para trabalhadores desempregados até serviços de saúde como testes de glicemia, vacinação e exames de vista.

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SEGURANÇA

Pai agride criança em festa junina de Vicente Pires e é detido

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Foto/Imagem: Reprodução

Um homem de 41 anos foi detido no último domingo, dia 15, após agredir um menino de 4 anos durante uma festa junina em uma escola particular em Vicente Pires, Distrito Federal. O caso gerou grande repercussão e levantou um debate sobre violência e segurança em ambientes escolares.

O analista de sistemas Douglas Filipe Parisio Lima foi conduzido à delegacia, mas liberado após o registro de um termo circunstanciado. A defesa do agressor alegou que ele interveio porque a criança de 4 anos estaria praticando bullying contra seu filho, e que, momentos antes, havia enfiado o dedo no olho do colega.

De acordo com a defesa, Lima observava a apresentação da turma de seu filho no palco da festa quando viu o menino de 4 anos agredir o olho de seu filho. Ele, então, subiu no palco, derrubou a criança e a segurou pelo pescoço. A situação escalou quando diversos adultos intervieram, e uma policial presente no evento deu voz de prisão a Lima, que reagiu agredindo a agente com um tapa no rosto.

Escola repudia agressão e contesta justificativa

O Colégio Liceu, onde ocorreu o incidente, emitiu uma nota condenando veementemente a agressão. A escola afirmou que a professora responsável estava mediando o atrito entre as duas crianças no momento do ocorrido. “O que ocorreu no dia da Festa Junina foi um desentendimento pontual entre as duas crianças durante a dança. A situação foi percebida pela professora que conduzia a apresentação no palco e que prontamente iniciou a mediação. No entanto, antes que pudesse intervir por completo, o próprio pai agiu de forma abrupta e violenta, agredindo fisicamente a criança, como se verifica pelos vídeos amplamente divulgados nas redes sociais”, declarou a instituição.

A escola também refutou a justificativa da agressão, classificando-a como “inaceitável e revoltante”. Segundo a nota, a família do agressor procurou a coordenação pedagógica apenas uma vez para tratar da convivência entre os colegas, há menos de um mês. “Assim que esse fato chegou ao nosso conhecimento, a escola tomou todas as providências cabíveis: comunicou imediatamente a outra família, que respondeu com prontidão e parceria, além de implementar medidas pedagógicas para garantir um ambiente ainda mais seguro e harmonioso para os alunos. Desde então, a convivência entre as crianças seguiu de forma tranquila e sem qualquer novo episódio”, afirmou o texto.

Apesar da justificativa da defesa de que seu filho sofria bullying e agressões físicas da vítima desde o início do ano, Lima reconheceu ter errado, está envergonhado e pediu desculpas à criança e à sua família. O caso está sendo investigado pela 8ª Delegacia de Polícia do Distrito Federal.

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