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Tipo mais comum no Brasil

Dezembro Laranja alerta para os riscos de câncer de pele

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dezembro laranja cancer de pele
Foto/Imagem: Shutterstock


Dezembro foi escolhido como mês de conscientização e prevenção ao câncer de pele, tipo mais comum no Brasil, respondendo a mais de 170 mil novos casos só para este ano, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). Além do Dezembro Laranja, neste sábado, 1º de dezembro, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) dá início a Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer de Pele.

Fernanda Seabra, médica dermatologista e especialista em cirurgia dermatológica e mohs, da Aliança Instituto de Oncologia, explica que existem dois grupos principais de câncer de pele: o melanoma e o não-melanoma, responsável por 165.580 novos diagnósticos. Ela acrescenta que os carcinomas basocelular e espinocelular são os exemplos mais comuns desse grupo. “O primeiro geralmente aparece como nódulo perolado que sangra facilmente ao trauma. O segundo muitas vezes é confundido com uma ferida, mas que nunca cicatriza e pode apresentar descamação e sangramento”, exemplifica a especialista.

Segundo Fernanda, a exposição solar sem proteção e ter histórico de queimadura solar, principalmente na infância e adolescência, e ainda ter a pele clara são alguns fatores de risco para o câncer de pele. Ela destaca que esses são os pacientes que queimam e não bronzeiam. “É preciso atenção com alguns sinais. Cuidado com lesões recentes, que coçam ou sangram com facilidade, em áreas foto expostas como face, colo, orelha e membros”, aponta.

Já o câncer de pele melanoma aparece como uma pinta, sinal ou nevo. De acordo com a dermatologista, ele pode vir de um nevo anterior ou de uma área sem lesão precursora. Os fatores de risco para esse tipo da doença são os múltiplos nevos, história pessoal ou familiar de melanoma, queimadura solar, pele clara, e entre outros.

Como podemos identificá-lo?

Conforme a médica é de extrema importância ficar atento aos nevos, principalmente em regiões que prestamos menos atenção como orelhas, couro cabeludo, área da genitália, mãos, pés e unhas, além de qualquer sinal de mudança. Caso isso ocorra, deve-se procurar um dermatologista.

Para quem tem alguma dúvida, a médica deixa uma dica muito útil. A regra do ABCDE pode ajudar o paciente a identificar alterações antes não percebidas.

  • A: assimetria – lesões assimétricas são mais preocupantes que as regulares
  • B: bordas – pintas com bordas irregulares merecem mais atenção
  • C: coloração – se o nevo tiver duas ou mais cores deverá ser examinado
  • D: dimensão – lesões maiores que 5 mm precisam ser avaliadas pelo dermatologista
  • E: evolução – essa parte, a percepção do paciente é indispensável. É o paciente que irá dizer se a lesão está mudando

Mas qual o tratamento para o câncer de pele?

Segundo a Dra. Fernanda, o tratamento para esse tipo da doença é apenas cirúrgico. “Procure um dermatologista. A detecção precoce do câncer de pele, salva vidas”, finaliza.

saúde

Centro Especializado em Diabetes no DF combate obesidade infantil

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Foto/Imagem: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF

Uma história de superação e dedicação que merece ser celebrada! Aos sete anos, Miguel já enfrentava o sobrepeso e o preocupante risco de desenvolver diabetes, uma realidade que acendeu um alerta para sua família. Graças ao acompanhamento especializado no Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) e, posteriormente, no Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Arterial (Cedoh), Miguel, agora com nove anos, vive uma verdadeira transformação. Seus resultados são visíveis: mais disposição, uma alimentação muito mais equilibrada e um novo e saudável olhar sobre a vida.

A gente reorganizou a alimentação em casa, introduziu atividades físicas e, com o apoio da equipe, conseguimos evitar que ele precisasse de medicação. A glicemia dele caiu bastante, e o risco de diabetes diminuiu. Foi uma transformação que envolveu toda a família”, compartilha Valdizia Apolinário, 41, mãe de Miguel, com um orgulho que irradia esperança.

A história de Miguel ressalta a urgência e a importância de iniciativas como a do Cedoh. Celebrado no início deste mês (3), o Dia de Conscientização contra a Obesidade Infantil chama a atenção para os graves riscos do excesso de peso na infância e reforça a necessidade de bons hábitos desde cedo. No Distrito Federal, os números são um alerta: uma em cada dez crianças está acima do peso, conforme o último Boletim de Vigilância Alimentar e Nutricional (VAN) do Ministério da Saúde.

Para lidar com os casos mais graves de obesidade infantil, o Cedoh se destaca por oferecer um atendimento multidisciplinar de excelência a crianças e jovens de todas as regiões de saúde do DF, por meio do seu Programa de Obesidade Infantil e do Adolescente. Miguel é um exemplo do sucesso dessa abordagem, sendo acompanhado por uma equipe dedicada de endocrinopediatra, nutricionista, psicóloga e terapeuta ocupacional.

Durante o tratamento, as crianças participam de oficinas educativas lúdicas e eficazes sobre alimentação saudável, a importância da prática de atividades físicas, a organização da rotina familiar e a saúde emocional. “O que me encantou foi a forma como eles falam direto com as crianças. É um trabalho sensível e muito próximo. Um verdadeiro achado na nossa rede”, elogia Valdizia, destacando a singularidade e a qualidade do atendimento.

Camila Pessoa, nutricionista do Cedoh, reforça que a obesidade infantil é uma doença crônica, multifatorial e, infelizmente, ainda pouco reconhecida pelas famílias em toda a sua seriedade. “Muitos pacientes já chegam ao centro com comorbidades, como diabetes e hipertensão. A importância da data, portanto, está em conscientizar pais e responsáveis a agir antes que o quadro se agrave”, explica a profissional, sublinhando o papel crucial da prevenção.

A especialista alerta que o excesso de peso na infância não é apenas uma questão estética, podendo desencadear mais de 200 doenças, problemas cardíacos e distúrbios osteomusculares. “Essas complicações surgem cada vez mais cedo e tornam o tratamento ainda mais complexo. A prevenção é o melhor caminho”, ressalta.

Além dos impactos físicos, os efeitos emocionais podem ser devastadores. “Fatores como preconceito com a aparência e bullying afetam a autoestima e podem desencadear compulsão alimentar, ansiedade e depressão. O acompanhamento psicológico é essencial para romper esse ciclo”, argumenta a psicóloga do Cedoh, Caroline Yonaha.

Na rede pública, quando uma criança ou adolescente é identificado com obesidade em uma Unidade Básica de Saúde (UBS), ele é inserido no Sistema de Regulação para receber o encaminhamento adequado, garantindo que o cuidado especializado esteja ao alcance de todos. Iniciativas como a do Cedoh são faróis de esperança, mostrando que é possível reverter o quadro e construir um futuro mais saudável para as novas gerações.

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saúde

Junho Vermelho reforça doação de sangue em Brasília e alerta para estoques críticos

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Foto/Imagem: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

No mês que celebra o amor, um gesto pode salvar vidas: doar sangue. Em meio à campanha Junho Vermelho, Brasília se une ao movimento nacional para incentivar a solidariedade e fortalecer os estoques do Hemocentro, especialmente os de tipos sanguíneos negativos, atualmente em níveis críticos.

Até o dia 30, quem tem sangue dos tipos O-, A-, B- ou AB- poderá doar sem agendamento prévio, com atendimento preferencial na unidade. A estratégia visa ampliar o número de doadores em um período de queda nos estoques, típico do início do inverno — época em que infecções respiratórias tornam muitas pessoas temporariamente inaptas para a doação.

Queremos garantir que 100% da demanda transfusional dos hospitais seja atendida”, afirma Kelly Barbi, gerente de Captação de Doadores da Fundação Hemocentro. Ela reforça que o Junho Vermelho não é apenas uma campanha pontual, mas um convite à criação do hábito da doação. “Doar sangue deve fazer parte da rotina, como ir ao mercado ou à farmácia.

Segundo as regras atuais, homens podem doar a cada dois meses (até quatro vezes por ano) e mulheres a cada três meses (até três vezes por ano). Para doar, é necessário estar em boas condições de saúde, pesar ao menos 51 quilos, estar alimentado, hidratado e apresentar documento oficial com foto. Sintomas como dor de cabeça ou mal-estar impedem temporariamente a doação, por segurança.

A campanha já inspira novos doadores, como a assistente administrativa Verônica Góes, de 44 anos, que fez sua primeira doação nesta semana. “Hoje talvez eu não precise, mas alguém sim. E no futuro, pode ser eu ou alguém que amo”, compartilhou.

Para a servidora Maria Gabryella de Oliveira, de 29 anos, doar é um compromisso pessoal. “Sempre que posso, vou ao Hemocentro. Muitas vezes é questão de vida ou morte para quem está no hospital”, reforça. Já o servidor Bruno Vidal, de 39, soma mais de dez doações: “Não sou médico, mas posso ajudar de um jeito simples. Isso faz a diferença.

O Hemocentro de Brasília funciona de segunda a sábado, das 7h15 às 18h, sem pausa para o almoço. As doações podem ser agendadas pelo site Agenda DF ou pela Central 160 (opção 2). Porém, quem optar por chegar espontaneamente também será atendido — uma alternativa importante, já que metade dos agendamentos não são cumpridos.

Neste Junho Vermelho, colocar a solidariedade na agenda pode ser o gesto que salva uma vida.

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