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Museu Nacional

Exposição “Contraponto coleção Sérgio Carvalho” vai até o dia 25

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Foto/Imagem: Paula Pratini


O grande sucesso de público da exposição “Contraponto coleção Sérgio Carvalho”, inaugurada em novembro do ano passado e já visitada por mais de cem mil pessoas, fez com que o Museu Nacional da República prorrogasse a exposição por mais um mês, a mostra poderá ser visitada até o dia 25 de março de 2018.

São trabalhos de mais de 30 artistas brasileiros, dezessete dos quais já foram indicados ao Prêmio PIPA, entre eles o finalista do Prêmio PIPA 2017 Antônio Obá, a finalista do Prêmio em 2013 Berna Reale e os vencedores do PIPA Voto popular em 2012 e 2013 Rodrigo Braga e Camila Soato, respectivamente. A exposição se vale da pluralidade de técnicas e linguagens das obras, além da variedade de eixos temáticos, que atravessam desde questões pessoais que rodeiam o cotidiano dos artistas até discussões mais amplas, envolvendo representação e identidade social, política e imaginário coletivo. Dessa maneira, a exposição pretende evidenciar diversos contrapontos que se complementam, numa dinâmica em que uma obra reforça e contesta a outra, simultaneamente.

Dono de um acervo com mais de 1.900 obras, o advogado e procurador curitibano Sérgio Carvalho, que mora em Brasília, começou sua coleção de arte em 2003, ao conhecer artistas como Nazareno, João Rufino, Eduardo Frota e Valéria Pena-Costa.

Com curadoria da historiadora Tereza de Arruda, a mostra CONTRAPONTO foi concebida para o Museu Nacional da República, com obras da Coleção Sérgio Carvalho.

Este processo se iniciou no final da década de 90 em Brasília. A partir daí, a atuação e a pesquisa de Sérgio se expandiram pelo território nacional, dando origem a um dos acervos mais significativos de artes plásticas no País. O acervo é configurado a partir de um processo introspectivo desenvolvido com cada um dos artistas. As visitas aos ateliers e exposições, reforçadas por conversas intensas e informais, desencadeiam uma relação única formada por respeito, compreensão, engajamento e cumplicidade.

“Contraponto”, coletiva com Antônio Obá, Berna Reale, Bruno Vilela, Camila Soato, César Meneghetti, Daniel Murgel, Delson Uchôa, Elder Rocha, Emmanuel Nassar, Fábio Baroli, Fábio Magalhães, Flávia Junqueira, Flávio Cerqueira, Floriano Romano, Gil Vicente, Gisele Camargo, Grupo EmpreZa, Hildebrando de Castro, James Kudo, João Angelini, José Rufino, Laura Gorski, Lucia Koch, Manoel Veiga, Marcelo Silveira, Milton Marques, Nelson Leirner, Renato Valle, Rochelle Costi, Rodrigo Braga, Sofia Borges, Thais Helt e Tony Camargo.

Sobre a curadora – Tereza de Arruda é historiadora de arte e curadora independente. Vive e trabalha entre São Paulo e Berlim desde 1989 onde se formou em História da Arte pela Universidade Livre de Berlim. Nascida em São Paulo, colabora com instituições e museus internacionais e realizou as seguintes curadorias nos últimos dois anos:

Contraponto – Acervo Sérgio Carvalho, Museu Nacional da República Brasília; Katharina Sieverding na Fototeca de Cuba e Klaus Mettig na Casa Guayasamin no Mês da Fotografia Havana/Cuba; Fan Bo Emerging from Shadow, eMOCA Shenzhen/ China; China como Pais Homenageado, Bienal Internacional de Curitiba; Chiharu Shiota Unter der Haut/Under the Skin, Kunsthalle Rostock; Sigmar Polke die Editionen, me Collectors Room Berlin; Arnaldo de Mello West-Berlin 1987-90, Sé São Paulo; Cesar Meneghetti O Percurso Ausente, MUBA São Paulo; Jin Lie What is Past is still Present, MOCA – Museum of Contemporary Art Chengdu.

Sobre o colecionador – Residente em Brasília desde 1970, Sérgio Carvalho, advogado, considera haver iniciado sua coleção de arte brasileira contemporânea no final de 2002/início de 2003.

Hoje – 15 anos após – a coleção reúne mais de 1900 obras de alguns dos mais importantes artistas contemporâneos brasileiros: Regina Silveira, Nelson Leirner, Emmanuel Nassar, Iran do Espírito Santo, Lucia Koch, Rochelle Costi, Rubens Mano, Mauro Restiffe, Hildebrando de Castro, José Rufino, Delson Uchôa, Sandra Cinto, Albano Afonso, Marcelo Silveira, Berna Reale, Jonathas de Andrade e Sofia Borges, entre outros.

Seu acervo evidencia que o colecionismo pode ser instigado pelo amor à arte e pela possibilidade do registro de um determinado período das artes visuais.

“Depois que me interesso por uma obra, procuro conhecer quem a fez. Raras as obras que eu não conheço, pessoalmente, o autor. Interessa o contato com o artista e o seu particular universo – real e poético. Esse modo de agir me fez, em verdade, colecionar amigos” – diz. “Procuro adquirir um acervo significativo de cada um dos artistas que integram a coleção. Interessa a trajetória artística e seus naturais desdobramentos. Daí a possibilidade da realização de simultâneas exposições individuais” – resume.

Exposição “Contraponto coleção Sérgio Carvalho”
Setor Cultural Sul Lote 02 – Esplanada dos Ministérios
Local: Galeria 2 do Museu Nacional da República
Visitação até 25 de março de 2018 (terça-feira a domingo, das 9h às 18h)
Entrada franca
Telefone: (61) 3325-5220
museunacional@gmail.com

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Eventos esportivos alteram o trânsito no domingo (15)

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Foto/Imagem: Detran-DF

No domingo (15), na Esplanada dos Ministérios, a partir das 7h, será realizada a 34ª Corrida do Fogo do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF). O evento contará com percursos de 5 km e 10 km, pelas vias: S1, Palácio Presidencial e N1. A largada e a chegada dos participantes ocorrerão na altura do Museu da República.

A partir das 6h30, as equipes do Detran-DF vão interditar a via S1, na altura do Museu da República, e o fluxo de veículos será desviado para a via L2 Sul. O tráfego de veículos da via L2 Sul, sentido Esplanada, será direcionado para o Buraco do Tatuí.

Na Esplanada, a faixa mais à direita será destinada à saída de veículos oriundos dos Ministérios. O fluxo seguirá até na altura do Itamaraty, onde será desviado para a via S2. O acesso ao estacionamento da Catedral será permitido apenas pelo túnel da Cúria, na via S2.


Na via N1, o bloqueio ocorrerá desde o quartel do CBMDF até na altura da L2 Norte. Os acessos à N1, pela via Palácio Presidencial e pela L4 Norte ficarão fechados. Na N1, a faixa mais à direita, a partir do quartel do CBMDF, será destinada à saída de veículos de emergência. As demais faixas serão utilizadas pelos participantes do evento. As equipes do Detran-DF também farão a interdição de duas faixas na via Palácio Presidencial até na altura do Palácio do Jaburu. A previsão é que as interdições nas vias ocorram até as 13h.

Corrida do Gari

Neste domingo (15), em razão da Corrida do Gari, o Detran-DF fará interdições no Eixo Monumental. O evento esportivo contará com percurso de 6 km. A largada e a chegada ocorrerão na Praça do Palácio do Buriti.


A partir das 6h30, os agentes de trânsito farão a interdição de três faixas das vias S1 e N1, próximas ao canteiro central, entre a Feira da Torre de TV e a via de ligação S1/N1, localizada entre a Catedral Rainha da Paz e a Praça do Cruzeiro. As demais faixas permanecerão liberadas para o tráfego de veículos. A previsão é que as interdições ocorram até as 10h.

6º Gran Fondo Brasília

No domingo (15), a partir das 6h, será realizado o evento de ciclismo 6º GF Brasília, com percursos de 80 km e 120 km. A largada e a chegada ocorrerão na Orla da Ponte JK. A previsão é que mil atletas participem da competição.


A partir das 5h30, as equipes do Detran-DF farão o fechamento do acesso da via N1 para a via L4 Sul. As demais ações de trânsito serão realizadas pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF) e pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF).

*Com informações do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF)

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AMBIENTE

Brasília se veste de roxo com a magia dos ipês na capital da seca

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Foto/Imagem: Geovana Albuquerque/Agência Brasília

Prepare-se para o espetáculo! Brasília já começou a se pintar de cores vibrantes, anunciando a chegada da tão esperada temporada de floração dos ipês. Esses verdadeiros cartões-postais do Distrito Federal transformam a paisagem da capital, rendendo incontáveis posts nas redes sociais e despertando um encantamento diário na população. Em meio à aridez da seca, a beleza exuberante dessas árvores é um presente para os olhos e a alma, um lembrete vívido da resiliência do nosso Cerrado.

O ipê-roxo é o primeiro a dar o ar da graça, entre junho e agosto. Sua cor vibrante e intensa colore ruas e avenidas, criando um contraste fascinante com o céu azul profundo, outra marca registrada de Brasília. É um convite irrecusável para registrar a beleza efêmera que a natureza nos oferece. Em breve, a cidade se prepara para receber os tons dourados do ipê-amarelo (de julho a setembro) e a delicadeza do rosa e do branco (ambos de agosto a outubro), garantindo uma capital florida por meses.

Essas majestosas árvores-símbolo podem ser admiradas em diversos pontos do “Quadradinho”, como nas icônicas tesourinhas da SQS 114, SQS 705, SQS 910/911, SQN 206, e ao longo da Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB). O ipê-roxo é um xodó dos brasilienses, e não é para menos: essa espécie existe em todos os biomas brasileiros, mostrando sua incrível adaptabilidade a diferentes climas e altitudes, fatores que influenciam seu glorioso período de floração. Podendo atingir até 15 metros de altura e viver por 50 anos, cada ipê é um monumento vivo.

Para garantir que a capital continue exuberante, a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) tem um papel fundamental. Entre 2016 e 2023, mais de 93,8 mil mudas de ipês foram plantadas no DF, fruto de um programa de arborização contínuo que abrange todas as regiões administrativas. O plantio, estrategicamente realizado no período chuvoso (de outubro a março), facilita o enraizamento e prepara as mudas para o desafio da estiagem, enquanto os cuidados regulares, como roçagem e manejo de pragas, asseguram o crescimento saudável dessas joias da natureza.

O engenheiro florestal Leonardo Rangel da Costa, da Novacap, explica a magia por trás dessa resistência: “As espécies do Cerrado têm uma particularidade que é a acidez do solo. O nosso solo é pobre em nutrientes, que não estão amplamente disponíveis para a planta. As espécies do Cerrado são bem-adaptadas a isso e conseguem crescer e florescer mesmo diante da seca, deixando a cidade ainda mais bonita.” Ele ainda destaca uma feliz coincidência deste ano: o início da floração dos ipês-roxos praticamente alinhou-se com o Dia Mundial do Meio Ambiente, em 5 de junho, reforçando a conexão da cidade com a natureza. “A diversidade de espécies ajuda a sempre termos a cidade florida”, pontua Rangel, mencionando também o raro ipê-verde, que floresce em meados de setembro.

A beleza dos ipês-roxos é inegável, como presenciou Lília Regina Bezerra, aposentada de 61 anos, encantada por uma árvore exuberante próxima ao Templo da Boa Vontade, na SGAS 915. Mesmo com a dúvida inicial sobre ser um ipê ou uma paineira, Lília tinha uma certeza: “Cada cor traz a sua marca, o seu brilho, a sua forma de nos traduzir um sentimento. Eles alegram o dia, nos lembram de coisas boas. Às vezes na rotina, naquele estresse do dia a dia, essas árvores nos tiram daquela coisa sorumbática, nos deixam mais alegre, com o olhar mais colorido. O ipê traz um sinal de vida.” Ela ainda ressaltou o planejamento urbano de Brasília: “não é à toa que estão plantadas as árvores – acho que isso foi pensado justamente para quebrar a rigidez da construção, com a sutileza, a delicadeza da natureza”.

Acácia dos Santos, trabalhadora doméstica de 32 anos, compartilha desse sentimento, aproveitando sempre para fotografar as árvores. “Tem um muito bonito aqui na SQS 207, perto do Eixo”, conta. “Eu desço de manhã cedo para levar minha filha à escola e sempre o vejo. Acho lindo esse tempo aqui em Brasília. E não tenho preferência [pela cor dos ipês], gosto de todas”. A florada dos ipês é, sem dúvida, um presente visual e emocional que a capital oferece a seus moradores e visitantes, transformando a época da seca em um espetáculo de cor e esperança.

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