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SOS Makeup

Mercado de beleza ganha força e cresce no Brasil durante a pandemia

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Foto/Imagem: Getty Images


Contrariando as estimativas de crise financeira, diante da pausa forçada que a pandemia de Covid-19 impôs ao mundo, no Brasil um setor mostrou ser capaz de enfrentar os mais diversos desafios e se manter em destaque – estamos falando do mercado de beleza. O setor, que tinha tudo para ser atingido com a baixa nos pedidos pela especificidade da doença de encobrir o rosto com as máscaras de proteção do vírus, mostrou que as mulheres não deixaram de lado a rotina de beleza. Segundo a ABIHPEC (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos) houve uma alta de 21,9% nas vendas de produtos de cuidados com a pele. O crescimento pode estar atrelado à sensação de bem-estar e cuidado pessoal.

Sem poder sair de casa, sem as festas, cinemas ou idas aos restaurantes, o lazer foi comprometido, levando as pessoas para uma busca de cuidados e atenção para consigo mesmo. Isso mostra que a diminuição da circulação social não reduziu o desejo de cuidar da vaidade.

Com esse cenário, o mercado de beleza decolou e o mais novo e famoso skincare se tornou a menina dos olhos do público feminino. Isso pode ser percebido na Capital Federal do país. É o que explica a especialista em maquiagens e beleza e também proprietária da SOS Makeup, Letícia Coutinho. “No início da pandemia, as pessoas reclusas reduziram o consumo. Depois, começaram a se cuidar em casa, tirar fotos para postar em redes sociais, evidenciar os olhos, por conta das máscaras e cuidar da pele. Além de batom mais resistente, os produtos de skincare, máscaras de cílios, delineadores e produtos para sobrancelhas tiveram uma alta procura”, esclarece.

Letícia enfatiza que percebeu uma nova forma de consumo, em que as mulheres começaram a buscar por máscaras de cílios, delineadores de cor preta e coloridos e produtos de cuidados com a pele. “Percebemos em nossa empresa que a procura por esses produtos teve um aumento de 30 a 40%”.

O que mudou no universo da maquiagem após a pandemia?

Coutinho, como especialista em maquiagem, explica que as mulheres estão consumindo novos produtos, pois ficaram muito tempo sem renovar seu estoque, devido ao isolamento social. Além disso, ficaram um período considerável sem ter cuidados com a aparência, e agora, com o retorno gradativo do trabalho presencial, voltaram a se empenhar em adquirir determinados produtos de cuidados com a beleza.

Que tipo de produtos uma mulher pode investir e comprar para realçar a beleza mesmo com o uso de máscara?

Letícia esclarece que por mais que a máscara cubra grande parte do rosto, as mulheres não conseguem fazer a maquiagem incompleta. Por isso, realizam todo o procedimento para a produção de uma make e investem na produção dos olhos, em batons com alta fixação e as mais básicas usam um lip tint ou um gloss.

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DPDF realiza a nona edição da Quarta do Cidadão

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Foto/Imagem: Divulgação/DPDF

A nona edição da Quarta do Cidadão, promovida pela Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF), ocorreu na quarta-feira (18), das 9h às 15h, na plataforma superior da Rodoviária do Plano Piloto. O projeto, que se consolidou como um ponto de cidadania e acolhimento em Brasília, teve como foco principal oferecer inclusão e apoio a homens em situação de vulnerabilidade.

Com o apoio de diversos parceiros, a iniciativa disponibilizou uma série de serviços gratuitos. Entre eles, estiveram atendimento jurídico, orientação sobre pensão alimentícia, reconhecimento de paternidade, e a realização de exames de DNA. Além disso, a ação ofereceu assistência social, serviços de saúde, corte de cabelo, encaminhamento profissional e distribuição de lanches. A cada edição, a DPDF buscou firmar mais parcerias para ampliar a gama de serviços oferecidos.

Um compromisso com a transformação social no DF

Desde sua primeira edição, realizada em agosto de 2024, a Quarta do Cidadão já contabilizou mais de 3,2 mil atendimentos, demonstrando o impacto positivo do projeto na vida da população do Distrito Federal.

Para o defensor público-geral, Celestino Chupel, a iniciativa refletiu o compromisso da DPDF com a transformação social. “O intuito foi garantir que todos tivessem acesso às oportunidades necessárias para uma vida digna, fortalecendo os laços familiares e comunitários e melhorando a saúde mental e emocional dos atendidos”, afirmou.

Celso Murilo de Britto, chefe da Assessoria Especial da DPDF e coordenador do evento, ressaltou a importância da Quarta do Cidadão para assegurar direitos básicos e promover a cidadania, especialmente para aqueles que tiveram dificuldade em acessar o Sistema de Justiça de outra maneira. “A cada edição, a Quarta do Cidadão reafirmou seu papel como espaço de transformação e acolhimento. Mais do que resolver demandas jurídicas, a iniciativa resgatou a dignidade, fortaleceu vínculos e contribuiu para a reintegração social de pessoas invisibilizadas pelo sistema”, explicou.

Histórias de superação e acesso a direitos

Entre os beneficiados por edições anteriores esteve Yuri Sousa, de 19 anos, morador do Areal, que participou em agosto de 2024 para fazer um exame de paternidade. “As dúvidas e as incertezas podiam causar desconforto emocional e psicológico para todos ao longo do tempo. Realizar o teste de paternidade foi um passo fundamental para assegurar os direitos e deveres do pai e da criança”, disse o lavador de carros.

Outro exemplo foi o peruano Juan Portal, de 55 anos, morador do Paranoá, que buscou apoio para regularizar sua documentação. Ambulante, ele enfrentava dificuldades para acessar serviços básicos sem os documentos necessários. “Trabalho todos os dias para me sustentar, mas sem documentos, tudo fica mais difícil. Não conseguia abrir conta em banco, nem ter acesso a benefícios que poderiam me ajudar. Após o atendimento, finalmente resolvi a minha situação e tenho mais segurança para seguir em frente”, comemorou.

Os serviços oferecidos na Quarta do Cidadão foram essenciais para promover a cidadania e a inclusão social no Distrito Federal, abrangendo desde orientações para trabalhadores desempregados até serviços de saúde como testes de glicemia, vacinação e exames de vista.

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SEGURANÇA

Pai agride criança em festa junina de Vicente Pires e é detido

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Foto/Imagem: Reprodução

Um homem de 41 anos foi detido no último domingo, dia 15, após agredir um menino de 4 anos durante uma festa junina em uma escola particular em Vicente Pires, Distrito Federal. O caso gerou grande repercussão e levantou um debate sobre violência e segurança em ambientes escolares.

O analista de sistemas Douglas Filipe Parisio Lima foi conduzido à delegacia, mas liberado após o registro de um termo circunstanciado. A defesa do agressor alegou que ele interveio porque a criança de 4 anos estaria praticando bullying contra seu filho, e que, momentos antes, havia enfiado o dedo no olho do colega.

De acordo com a defesa, Lima observava a apresentação da turma de seu filho no palco da festa quando viu o menino de 4 anos agredir o olho de seu filho. Ele, então, subiu no palco, derrubou a criança e a segurou pelo pescoço. A situação escalou quando diversos adultos intervieram, e uma policial presente no evento deu voz de prisão a Lima, que reagiu agredindo a agente com um tapa no rosto.

Escola repudia agressão e contesta justificativa

O Colégio Liceu, onde ocorreu o incidente, emitiu uma nota condenando veementemente a agressão. A escola afirmou que a professora responsável estava mediando o atrito entre as duas crianças no momento do ocorrido. “O que ocorreu no dia da Festa Junina foi um desentendimento pontual entre as duas crianças durante a dança. A situação foi percebida pela professora que conduzia a apresentação no palco e que prontamente iniciou a mediação. No entanto, antes que pudesse intervir por completo, o próprio pai agiu de forma abrupta e violenta, agredindo fisicamente a criança, como se verifica pelos vídeos amplamente divulgados nas redes sociais”, declarou a instituição.

A escola também refutou a justificativa da agressão, classificando-a como “inaceitável e revoltante”. Segundo a nota, a família do agressor procurou a coordenação pedagógica apenas uma vez para tratar da convivência entre os colegas, há menos de um mês. “Assim que esse fato chegou ao nosso conhecimento, a escola tomou todas as providências cabíveis: comunicou imediatamente a outra família, que respondeu com prontidão e parceria, além de implementar medidas pedagógicas para garantir um ambiente ainda mais seguro e harmonioso para os alunos. Desde então, a convivência entre as crianças seguiu de forma tranquila e sem qualquer novo episódio”, afirmou o texto.

Apesar da justificativa da defesa de que seu filho sofria bullying e agressões físicas da vítima desde o início do ano, Lima reconheceu ter errado, está envergonhado e pediu desculpas à criança e à sua família. O caso está sendo investigado pela 8ª Delegacia de Polícia do Distrito Federal.

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