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Entrada franca

Mostra Novo Cinema Dominicano chega ao Cine Brasília

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Foto/Imagem: Sambá/Divulgação


Em sua terceira edição, a mostra Novo Cinema Dominicano, uma realização da Embaixada da República Dominicana no Brasil e da Direção Geral do Cinema Dominicano, se consolida no calendário de festivais da cidade que apresentam recorte da produção cinematográfica contemporânea. De 6 a 8 de dezembro, no Cine Brasília, com entrada franca, o brasiliense terá oportunidade de ver, em primeira mão no Brasil, uma seleção de filmes recentes e premiados, alguns deles constando na lista dos melhores de todos os tempos no país.

A seleção deste ano inclui cinco títulos, entre ficções e documentários curtas e longas-metragens, produzidos a partir de 2013: os longas Sambá (2013), sucesso de público e crítica na República Dominicana, Amanhã não esquece, e Cangote, indicado ao Oscar. E ainda os curtas Sinal Vermelho e Ato de Rebeldia.

A mostra tem sessão de estreia na quinta-feira, dia 06, às 19h, com o premiado Sambá (2017), de Israel Cárdenas e Laura Amelia Guzmán. Na trama, Cisco volta para a República Dominicana após ter cumprido uma pena injusta em uma prisão norte-americana. Sua mãe alcoólatra apresenta um quadro de saúde delicado e a única forma de conseguir dinheiro é lutando no ringue de boxe.

Cinema dominicano

A produção cinematográfica da República Dominicana foi intensificada a partir de 2000, com a criação de mecanismos de incentivo. Hoje, é um dos instrumentos mais férteis de divulgação do país e importante veículo de construção da identidade cultural do povo dominicano. O cinema da ilha – que integra o arquipélago das Grandes Antilhas, no Caribe -, é caracterizado por ser independente e tratar com frequência de temas sociais. Embora o país tenha pouco mais 48.400 quilômetros quadrados e 10 milhões de habitantes, o ambiente cinematográfico conta com oito grandes festivais. São eventos como o Cine Global Dominicano, a Mostra Internacional de Cine de Santo Domingo, o Festival Internacional de Cine de Fine Arts e o Festival Internacional de Cine Independente de Santiago.

Programação

Sambá
06/12 (quinta), às 19h

Cisco volta para a República Dominicana após ter cumprido uma pena injusta em uma prisão norte-americana. Sua mãe alcoólatra apresenta um quadro de saúde delicado e a única forma de conseguir dinheiro é lutando no ringue de boxe.

  • Diretor: Israel Cárdenas e Laura Amelia Guzmán
  • Duração: 1h27 minutos
  • Ano: 2017

Ato de Rebeldia/Acto de Rebeldía
07/12 (sexta), às 20h30

Dirigido por Isabella Bretón, o curta foi baseado no poema de Gabriela Ortega e produzido por Nicole Coiscou. Ato de Rebeldia é um projeto audiovisual sobre o empoderamento das mulheres perante as pequenas agressões vivenciadas diariamente e as quais acabam sendo superadas por elas por meio de pequenos atos de rebeldia.

O curta-metragem conta com a presença de atores e influenciadores locais, entre eles: June Gómez, Marcos Mañon, Cynthia Guzmán, Lo Blanquito, Nicole Lockward, Natalia Azar, Lauren Bowcutt, Paloma de la Cruz, Lola Lora, Paloma Richiez, Pamel Mancebo, Carlos Durán, Sergio Echenique, Marina Frías, JJ Sánchez, y Kat Montes.

  • Diretor: Isabella Bretón
  • Duração: 9’47”
  • Ano: 2017

Amanhã não esquece/Mañana no te olvides
07/12 (sexta), às 20h30

Um adolescente com Síndrome de Down e seu avô diagnosticado com a doença de Alzheimer acabam fortalecendo sua relação, permitindo-lhes fugir das hostilidades diárias e sair em busca da felicidade.

Quando sua esposa falece, Roberto se vê morando com seu neto Jan, o que origina a aproximação mútua e o descobrimento de muitas coisas em comum, como os sonhos que desejam realizar e que juntos conseguiram torna-los realidade.

  • Diretor: José Enrique “Pinky” Pintor
  • Duração: 1h50 minutos
  • Ano: 2017

Sinal Vermelho/Luz Roja
08/12 (sábado), às 20h30

O curta-metragem apresenta a realidade dos meninos de rua.

  • Diretor: Lucas Estrella
  • Duração: 9’52”
  • Ano: 2013

Cangote/Cocote
08/12 (sábado), às 20h30

Alberto é um jardineiro evangélico que retorna ao seu povoado natal para assistir ao enterro de seu pai, quem foi assassinado por um importante homem da região. Para se despedir do morto, terá que participar de cultos religiosos diferentes de suas crenças e vontade.

  • Diretor: Nelson Carlo de Los Santos Arias
  • Duração: 1h46 minutos
  • Ano: 2017

mobilidade

Eventos esportivos alteram o trânsito no domingo (15)

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Foto/Imagem: Detran-DF

No domingo (15), na Esplanada dos Ministérios, a partir das 7h, será realizada a 34ª Corrida do Fogo do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF). O evento contará com percursos de 5 km e 10 km, pelas vias: S1, Palácio Presidencial e N1. A largada e a chegada dos participantes ocorrerão na altura do Museu da República.

A partir das 6h30, as equipes do Detran-DF vão interditar a via S1, na altura do Museu da República, e o fluxo de veículos será desviado para a via L2 Sul. O tráfego de veículos da via L2 Sul, sentido Esplanada, será direcionado para o Buraco do Tatuí.

Na Esplanada, a faixa mais à direita será destinada à saída de veículos oriundos dos Ministérios. O fluxo seguirá até na altura do Itamaraty, onde será desviado para a via S2. O acesso ao estacionamento da Catedral será permitido apenas pelo túnel da Cúria, na via S2.


Na via N1, o bloqueio ocorrerá desde o quartel do CBMDF até na altura da L2 Norte. Os acessos à N1, pela via Palácio Presidencial e pela L4 Norte ficarão fechados. Na N1, a faixa mais à direita, a partir do quartel do CBMDF, será destinada à saída de veículos de emergência. As demais faixas serão utilizadas pelos participantes do evento. As equipes do Detran-DF também farão a interdição de duas faixas na via Palácio Presidencial até na altura do Palácio do Jaburu. A previsão é que as interdições nas vias ocorram até as 13h.

Corrida do Gari

Neste domingo (15), em razão da Corrida do Gari, o Detran-DF fará interdições no Eixo Monumental. O evento esportivo contará com percurso de 6 km. A largada e a chegada ocorrerão na Praça do Palácio do Buriti.


A partir das 6h30, os agentes de trânsito farão a interdição de três faixas das vias S1 e N1, próximas ao canteiro central, entre a Feira da Torre de TV e a via de ligação S1/N1, localizada entre a Catedral Rainha da Paz e a Praça do Cruzeiro. As demais faixas permanecerão liberadas para o tráfego de veículos. A previsão é que as interdições ocorram até as 10h.

6º Gran Fondo Brasília

No domingo (15), a partir das 6h, será realizado o evento de ciclismo 6º GF Brasília, com percursos de 80 km e 120 km. A largada e a chegada ocorrerão na Orla da Ponte JK. A previsão é que mil atletas participem da competição.


A partir das 5h30, as equipes do Detran-DF farão o fechamento do acesso da via N1 para a via L4 Sul. As demais ações de trânsito serão realizadas pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF) e pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF).

*Com informações do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF)

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AMBIENTE

Brasília se veste de roxo com a magia dos ipês na capital da seca

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Foto/Imagem: Geovana Albuquerque/Agência Brasília

Prepare-se para o espetáculo! Brasília já começou a se pintar de cores vibrantes, anunciando a chegada da tão esperada temporada de floração dos ipês. Esses verdadeiros cartões-postais do Distrito Federal transformam a paisagem da capital, rendendo incontáveis posts nas redes sociais e despertando um encantamento diário na população. Em meio à aridez da seca, a beleza exuberante dessas árvores é um presente para os olhos e a alma, um lembrete vívido da resiliência do nosso Cerrado.

O ipê-roxo é o primeiro a dar o ar da graça, entre junho e agosto. Sua cor vibrante e intensa colore ruas e avenidas, criando um contraste fascinante com o céu azul profundo, outra marca registrada de Brasília. É um convite irrecusável para registrar a beleza efêmera que a natureza nos oferece. Em breve, a cidade se prepara para receber os tons dourados do ipê-amarelo (de julho a setembro) e a delicadeza do rosa e do branco (ambos de agosto a outubro), garantindo uma capital florida por meses.

Essas majestosas árvores-símbolo podem ser admiradas em diversos pontos do “Quadradinho”, como nas icônicas tesourinhas da SQS 114, SQS 705, SQS 910/911, SQN 206, e ao longo da Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB). O ipê-roxo é um xodó dos brasilienses, e não é para menos: essa espécie existe em todos os biomas brasileiros, mostrando sua incrível adaptabilidade a diferentes climas e altitudes, fatores que influenciam seu glorioso período de floração. Podendo atingir até 15 metros de altura e viver por 50 anos, cada ipê é um monumento vivo.

Para garantir que a capital continue exuberante, a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) tem um papel fundamental. Entre 2016 e 2023, mais de 93,8 mil mudas de ipês foram plantadas no DF, fruto de um programa de arborização contínuo que abrange todas as regiões administrativas. O plantio, estrategicamente realizado no período chuvoso (de outubro a março), facilita o enraizamento e prepara as mudas para o desafio da estiagem, enquanto os cuidados regulares, como roçagem e manejo de pragas, asseguram o crescimento saudável dessas joias da natureza.

O engenheiro florestal Leonardo Rangel da Costa, da Novacap, explica a magia por trás dessa resistência: “As espécies do Cerrado têm uma particularidade que é a acidez do solo. O nosso solo é pobre em nutrientes, que não estão amplamente disponíveis para a planta. As espécies do Cerrado são bem-adaptadas a isso e conseguem crescer e florescer mesmo diante da seca, deixando a cidade ainda mais bonita.” Ele ainda destaca uma feliz coincidência deste ano: o início da floração dos ipês-roxos praticamente alinhou-se com o Dia Mundial do Meio Ambiente, em 5 de junho, reforçando a conexão da cidade com a natureza. “A diversidade de espécies ajuda a sempre termos a cidade florida”, pontua Rangel, mencionando também o raro ipê-verde, que floresce em meados de setembro.

A beleza dos ipês-roxos é inegável, como presenciou Lília Regina Bezerra, aposentada de 61 anos, encantada por uma árvore exuberante próxima ao Templo da Boa Vontade, na SGAS 915. Mesmo com a dúvida inicial sobre ser um ipê ou uma paineira, Lília tinha uma certeza: “Cada cor traz a sua marca, o seu brilho, a sua forma de nos traduzir um sentimento. Eles alegram o dia, nos lembram de coisas boas. Às vezes na rotina, naquele estresse do dia a dia, essas árvores nos tiram daquela coisa sorumbática, nos deixam mais alegre, com o olhar mais colorido. O ipê traz um sinal de vida.” Ela ainda ressaltou o planejamento urbano de Brasília: “não é à toa que estão plantadas as árvores – acho que isso foi pensado justamente para quebrar a rigidez da construção, com a sutileza, a delicadeza da natureza”.

Acácia dos Santos, trabalhadora doméstica de 32 anos, compartilha desse sentimento, aproveitando sempre para fotografar as árvores. “Tem um muito bonito aqui na SQS 207, perto do Eixo”, conta. “Eu desço de manhã cedo para levar minha filha à escola e sempre o vejo. Acho lindo esse tempo aqui em Brasília. E não tenho preferência [pela cor dos ipês], gosto de todas”. A florada dos ipês é, sem dúvida, um presente visual e emocional que a capital oferece a seus moradores e visitantes, transformando a época da seca em um espetáculo de cor e esperança.

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