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Verminoses colocam a saúde dos pets em risco e podem ser letais

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verminoses cães e gatos
Foto/Imagem: Freepik


Perda de apetite e de peso, vômito, diarreia, distensão e dor abdominal são sinais clínicos comuns de diversas patologias, incluindo verminoses, doenças causadas por vermes e parasitas que se alojam no organismo. Embora pareçam inofensivas (afinal qual animal não foi contaminado por vermes ao longo da vida?), elas podem causar graves consequências à saúde dos pets.

“A infestação por vermes prejudica a saúde do animal progressivamente, podendo causar fraqueza, anemia, inflamação do sistema gastrointestinal e, até mesmo, o óbito”, explica a médica-veterinária e consultora da rede de farmácias de manipulação veterinária DrogaVET, Dra. Farah de Andrade. O alerta também vale para a saúde humana: verminoses são consideradas zoonoses, ou seja, podem ser transmitidas às pessoas por meio do manuseio do pet ou por este ser hospedeiro de parasitas transmitidos por picadas de mosquitos.

São muitos os tipos de vermes. Os Ancilostomídeos se prendem à parede do intestino delgado e se alimentam de sangue. As Ascaridíases são os maiores vermes redondos e podem causar obstrução intestinal, além dos sinais clínicos mais comuns. Trichurídeos se prendem à parede do intestino grosso e se alimentam de bactérias. Já as populares Taenia solium e Taenia saginata se alojam no intestino delgado e ingerem restos de comida. Os Dipilídeos são vermes planos que se alimentam de sangue e são transmitidos por pulgas, que infectam o pet quando ele as ingere acidentalmente ao se lamber, por exemplo, ficando alojadas no intestino delgado. Toxocara canis e Toxocara cati são vermes de forma cilíndrica e comprida, com cerca de 15 centímetros de tamanho, perceptíveis quando o pet defeca ou vomita.

Entre as verminoses mais graves, está a Giardíase, causada por um protozoário microscópico muito comum, presente em fezes, alimentos ou água contaminada, que gera grande dor abdominal e diarreia fétida. A Dirofilariose, também conhecida como verme do coração, é transmitida por mosquitos infectados de várias espécies, que depositam o parasita na corrente sanguínea dos animais, o qual se aloja nos pulmões e no coração, principalmente, causando graves complicações e levando o animal a óbito, se não tratado precocemente.

Como prevenir e tratar as verminoses em cães e gatos

Os cuidados começam com a higiene do ambiente: retirar as fezes dos cães todos os dias e manter as caixas de areia dos gatos limpas, evitará a proliferação de vermes e protozoários. A ingestão de carne crua ou alimentos mal lavados pode ser um risco se os devidos cuidados não forem tomados. Se o animal faz uso de alimentação natural, é essencial seguir as orientações do médico-veterinário à risca. Da mesma forma, a conservação da ração seca ou úmida deve seguir os critérios do fabricante e do veterinário. Nada de deixar ração exposta ou em áreas que possam ser acessadas por roedores. Pets com alimentação de qualidade são menos impelidos a caçar, reduzindo assim o contato com répteis e aves, que também podem transmitir parasitas.

O uso de antipulgas regularmente é importante para evitar desconfortos, alergias e vermes. Repelentes auxiliarão no combate a pulgas, carrapatos e mosquitos. Já o protocolo de vermifugação deve ser seguido conforme orientação do médico-veterinário. Aos pets filhotes, geralmente é indicada a vermifugação de modo frequente, tendo em vista a alta probabilidade de contaminação durante a gestação e o aleitamento. Para as demais faixas etárias, o médico-veterinário irá avaliar o quadro clínico, hábitos, ambiente em que vive e estilo de vida para indicar exames diagnósticos e vermifugação.

Administrar o vermífugo para o pet nem sempre é fácil e pode comprometer os resultados, caso o bichinho não faça a ingestão correta do remédio. A manipulação de vermífugos veterinários com sabores e formas farmacêuticas diferenciadas é uma alternativa para tornar o tratamento mais agradável e prazeroso para o pet. “Um medicamento em forma de molho sabor frango, pasta oral sabor salmão ou biscoito sabor beijinho por exemplo, estimula o pet e evita que ele cuspa o medicamento”, comenta Dra. Farah. Além de vermífugos flavorizados, a DrogaVET manipula antipulgas de uso tópico e oral, repelentes específicos para animais e medicamentos para tratamentos.

Sobre a DrogaVET

A DrogaVET está sempre em busca de soluções no segmento de manipulação veterinária, respeitando integralmente todos os princípios éticos que regem a produção de medicamentos e a sua aplicabilidade em animais. Pioneira no segmento de farmácias de manipulação, a rede, que surgiu em 2004, já conta com mais de 100 unidades no Brasil, unindo tecnologia, inovação e o conhecimento de uma equipe altamente especializada de farmacêuticos e veterinários.

Saúde

Jovens de 15 a 19 anos receberão vacina da HPV até dezembro

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Foto/Imagem: Arquivo/Agência Saúde-DF

Uma importante medida de saúde pública foi anunciada para o Distrito Federal: a Secretaria de Saúde (SES-DF), seguindo as orientações do Ministério da Saúde, prorrogou até o final de dezembro a campanha de vacinação contra o papilomavírus humano (HPV) para a faixa etária de 15 a 19 anos. Essa é uma excelente oportunidade para quem perdeu o prazo e busca proteção contra o vírus.

Para se vacinar, basta apresentar um documento de identificação e o cartão de vacina em um dos mais de 180 pontos de vacinação disponíveis no Distrito Federal.

Baixa adesão preocupa autoridades

A ampliação do público-alvo da vacina HPV começou em março, com o objetivo de aumentar a cobertura vacinal entre os jovens que não se imunizaram na idade preconizada, que é de 9 a 14 anos. No entanto, os números atuais acendem um alerta: até o último sábado (14), apenas 2,3 mil indivíduos entre 15 e 19 anos haviam sido vacinados, um número muito abaixo da meta de 49 mil jovens estimados para essa faixa etária.

O secretário de Saúde, Juracy Lacerda, reforça a importância da vacinação. “Estamos comprometidos em aumentar a cobertura vacinal e garantir que todos tenham acesso às doses. É essencial que essa faixa etária aproveite a chance para se proteger contra infecções que podem levar a doenças graves, como o câncer”, alertou Lacerda.

A importância da vacina HPV na prevenção do câncer

O HPV é uma infecção sexualmente transmissível (IST) que pode causar verrugas genitais e diversos tipos de câncer, incluindo os de pênis, útero e laringe. No Brasil, dados do Ministério da Saúde revelam que o câncer de colo de útero mata cerca de 7 mil mulheres por ano, um cenário que sublinha a urgência e a relevância da vacinação como ferramenta de prevenção. A prorrogação da campanha no Distrito Federal é, portanto, uma chance valiosa para a população de Brasília e arredores se proteger e contribuir para a saúde coletiva.

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Saúde

Saúde do DF em Debate: Iges-DF Presta Contas e UPAs Viram Centro de Discussão na CLDF

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Foto/Imagem: Ângelo Pignaton/Agência CLDF

A saúde pública do Distrito Federal foi o centro de um acalorado debate na Câmara Legislativa (CLDF) nesta segunda-feira (16). Em audiência pública, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) apresentou sua prestação de contas dos últimos quatro meses de 2024 à Comissão de Saúde (CSA), evidenciando desafios e planos para o setor. Representantes do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e movimentos de usuários da saúde também acompanharam a sessão.

O presidente do Iges-DF, Cleber Monteiro Fernandes, destacou o aprimoramento da gestão, com a criação de uma superintendência de contratos e a futura implementação de um cartão corporativo para agilizar a aquisição de insumos nas unidades. “Precisamos auditar nossos contratos de ponta a ponta. Por isso, estamos criando processos de auditoria permanente”, afirmou Monteiro.

Novas UPAs e a Crise da Atenção Primária

O anúncio do Governo do Distrito Federal (GDF) de construir sete novas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) em regiões como Sol Nascente/Pôr do Sol, Taguatinga Sul e Estrutural, com investimento de R$ 117 milhões, gerou discussões entre os parlamentares.

A presidente da CSA, deputada Dayse Amarilio (PSB), embora veja com bons olhos os investimentos, defendeu a necessidade de repensar o planejamento da saúde no DF, priorizando o fortalecimento da atenção primária. Para a deputada, que classificou a situação como um “cenário de guerra”, a porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS) – as Unidades Básicas de Saúde (UBS) – é crucial para a promoção da saúde e prevenção de doenças.

Amarilio denunciou falhas graves nas UPAs geridas pelo Iges-DF, como a demora no atendimento, a falta de leitos e a escassez de ambulâncias para transporte de pacientes. “Não é verdade que a UPA é melhor que a atenção primária. O que falta é compromisso de gestão, para que as pessoas possam entregar o que é melhor, para que as pessoas possam trabalhar sem a sensação de que seus pacientes vão morrer”, desabafou a parlamentar, que relatou ter presenciado a UPA de Vicente Pires completamente lotada, sem acolhimento adequado.

O deputado Pastor Daniel de Castro (PP) corroborou a sobrecarga das UPAs, que, segundo ele, muitas vezes são procuradas por pacientes que buscam um serviço de melhor qualidade do que o oferecido pela Secretaria de Saúde. Ele criticou a existência de dois modelos de atendimento (Iges-DF e SES/DF), que podem complicar o processo e gerar retrabalho. “Quando a gente refaz o atendimento, a gente gasta em dobro”, pontuou.

A promotora de Justiça do MPDFT, Hiza Carpina, alertou para “sérios problemas” nas unidades do Iges-DF, incluindo a lotação superior a 200% em prontos-socorros, déficit de profissionais e altas taxas de absenteísmo. “É possível enxergar o colapso. Precisamos de um projeto de saúde para o DF”, ponderou Carpina.

Transparência Financeira e Contratual do Iges-DF

No período de setembro a dezembro de 2024, o Iges-DF recebeu um total de R$ 564 milhões, com a maior parte (R$ 558 milhões) proveniente do Contrato de Gestão e aditivos. As despesas totalizaram R$ 547 milhões, com gastos significativos em pessoal (R$ 297 milhões) e serviços de terceiros (R$ 142 milhões).

A área de contratos do Instituto formalizou 465 instrumentos contratuais, totalizando mais de R$ 448 milhões, destacando-se serviços de vigilância patrimonial, lavanderia hospitalar e fornecimento de alimentação. Cerca de 16% dos contratos foram classificados como emergenciais. O Iges-DF também reforçou sua atuação na análise de falhas contratuais e aplicação de sanções, visando garantir a responsabilização de fornecedores e a integridade das contratações públicas.

Os dados completos da prestação de contas do Iges-DF para o 3º quadrimestre de 2024 podem ser acessados na íntegra na página oficial do instituto. A audiência pública também contou com a participação dos deputados Jorge Vianna (PSD) e Pepa (PP) e a íntegra da reunião pode ser assistida no canal do YouTube da CLDF.

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