Curta nossa página

14 de novembro

Dia Mundial do Diabetes: Pilates é um dos aliados para combater a doença

Publicado

Foto/Imagem: Freepik


No ano passado, a International Diabetes Federation (IDF) divulgou que 463 milhões de pessoas no mundo, entre 20 e 79 anos, foram diagnosticadas com diabetes. Em comparação a 2017, houve um aumento de 38 milhões de casos, sendo o tipo 2 o responsável por 90% dos registros. Somente no Brasil, a organização contabilizou um crescimento de 31% da doença. A pesquisa ainda calculou que, em 2030, é previsto que haja 578 milhões de diabéticos e, em 2045, 700 milhões.

Em virtude da gravidade do problema, desde 1991, é celebrado o Dia Mundial do Diabetes. Criado pela IDF, em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a data, comemorada neste sábado (14), busca conscientizar e prevenir a população acerca da doença.

Conhecido por causar o aumento da glicemia no sangue, o diabetes pode desencadear complicações cardíacas, além de comprometer artérias, olhos, rins e nervos. Em casos mais graves, é capaz de levar a pessoa ao óbito. Uma das formas para prevenir o seu desenvolvimento, é a realização de exercícios físicos regularmente. Um dos aliados nesse aspecto é o Pilates, prática conhecida por aperfeiçoar a musculatura corporal.

“Os exercícios do Pilates são extremamente recomendados para pessoas que não podem fazer atividades de impacto. Então, os diabéticos que optarem por uma atividade mais tranquila terão os níveis de açúcar no sangue controlados. Além disso, também é possível amenizar a ansiedade, o que evita a compulsão alimentar, considerada uma inimiga para quem possui a doença”, explica Juliana Pires, fisioterapeuta da clínica Salus Ortopedia.

A profissional ressalta que pessoas com diabetes não possuem restrições às práticas físicas, entretanto, devem estar atentas aos exercícios que promovem tensão excessiva, visto que pode ter o risco de ocorrer uma queda rápida dos níveis de glicemia.

“É importante lembrar que a insulina precisa estar controlada. Praticando uma atividade física adequada, como o Pilates, juntamente a uma dieta controlada, é possível levar uma vida tranquila e, acima de tudo, saudável”, complementa. A fisioterapeuta também informa que o método apresentado no Pilates promove o aumento da massa muscular e, também, potencializa o gasto energético diário. Esses fatores aceleram o metabolismo e contribuem com o equilíbrio dos níveis de glicose no sangue.

Tipos de diabetes

Tanto o diabetes tipo 1 quanto o tipo 2 são caracterizados pelo excesso de açúcar no sangue. Entretanto, o primeiro caso surge, geralmente, na infância e na adolescência. De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), o sistema imunológico ataca equivocadamente as células beta. Nisso, pouca – ou quase nenhuma – insulina é liberada para o corpo, deixando a glicose no sangue em vez de utilizá-la como energia.

Já os casos voltados para o tipo 2, considerados os mais comuns, não conseguem usar ou gerar adequadamente a insulina.

A SBD também chama atenção para os pacientes com registros de pré-diabetes. De acordo com a associação, o termo é usado quando os níveis de glicose no sangue estão mais altos do que o normal, mas não o suficiente para um diagnóstico de diabetes tipo 2.

Pessoas obesas, hipertensas e com alterações nos lipídios são as que mais possuem predisposição a desenvolver o problema. Nesses casos, é fundamental focar na mudança de hábito alimentar e, além disso, incluir a prática de exercícios físicos.

saúde

Centro Especializado em Diabetes no DF combate obesidade infantil

Publicado

Por

Fonte em Foco
Foto/Imagem: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF

Uma história de superação e dedicação que merece ser celebrada! Aos sete anos, Miguel já enfrentava o sobrepeso e o preocupante risco de desenvolver diabetes, uma realidade que acendeu um alerta para sua família. Graças ao acompanhamento especializado no Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) e, posteriormente, no Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Arterial (Cedoh), Miguel, agora com nove anos, vive uma verdadeira transformação. Seus resultados são visíveis: mais disposição, uma alimentação muito mais equilibrada e um novo e saudável olhar sobre a vida.

A gente reorganizou a alimentação em casa, introduziu atividades físicas e, com o apoio da equipe, conseguimos evitar que ele precisasse de medicação. A glicemia dele caiu bastante, e o risco de diabetes diminuiu. Foi uma transformação que envolveu toda a família”, compartilha Valdizia Apolinário, 41, mãe de Miguel, com um orgulho que irradia esperança.

A história de Miguel ressalta a urgência e a importância de iniciativas como a do Cedoh. Celebrado no início deste mês (3), o Dia de Conscientização contra a Obesidade Infantil chama a atenção para os graves riscos do excesso de peso na infância e reforça a necessidade de bons hábitos desde cedo. No Distrito Federal, os números são um alerta: uma em cada dez crianças está acima do peso, conforme o último Boletim de Vigilância Alimentar e Nutricional (VAN) do Ministério da Saúde.

Para lidar com os casos mais graves de obesidade infantil, o Cedoh se destaca por oferecer um atendimento multidisciplinar de excelência a crianças e jovens de todas as regiões de saúde do DF, por meio do seu Programa de Obesidade Infantil e do Adolescente. Miguel é um exemplo do sucesso dessa abordagem, sendo acompanhado por uma equipe dedicada de endocrinopediatra, nutricionista, psicóloga e terapeuta ocupacional.

Durante o tratamento, as crianças participam de oficinas educativas lúdicas e eficazes sobre alimentação saudável, a importância da prática de atividades físicas, a organização da rotina familiar e a saúde emocional. “O que me encantou foi a forma como eles falam direto com as crianças. É um trabalho sensível e muito próximo. Um verdadeiro achado na nossa rede”, elogia Valdizia, destacando a singularidade e a qualidade do atendimento.

Camila Pessoa, nutricionista do Cedoh, reforça que a obesidade infantil é uma doença crônica, multifatorial e, infelizmente, ainda pouco reconhecida pelas famílias em toda a sua seriedade. “Muitos pacientes já chegam ao centro com comorbidades, como diabetes e hipertensão. A importância da data, portanto, está em conscientizar pais e responsáveis a agir antes que o quadro se agrave”, explica a profissional, sublinhando o papel crucial da prevenção.

A especialista alerta que o excesso de peso na infância não é apenas uma questão estética, podendo desencadear mais de 200 doenças, problemas cardíacos e distúrbios osteomusculares. “Essas complicações surgem cada vez mais cedo e tornam o tratamento ainda mais complexo. A prevenção é o melhor caminho”, ressalta.

Além dos impactos físicos, os efeitos emocionais podem ser devastadores. “Fatores como preconceito com a aparência e bullying afetam a autoestima e podem desencadear compulsão alimentar, ansiedade e depressão. O acompanhamento psicológico é essencial para romper esse ciclo”, argumenta a psicóloga do Cedoh, Caroline Yonaha.

Na rede pública, quando uma criança ou adolescente é identificado com obesidade em uma Unidade Básica de Saúde (UBS), ele é inserido no Sistema de Regulação para receber o encaminhamento adequado, garantindo que o cuidado especializado esteja ao alcance de todos. Iniciativas como a do Cedoh são faróis de esperança, mostrando que é possível reverter o quadro e construir um futuro mais saudável para as novas gerações.

CONTINUAR LENDO

saúde

Junho Vermelho reforça doação de sangue em Brasília e alerta para estoques críticos

Publicado

Por

Fonte em Foco
Foto/Imagem: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

No mês que celebra o amor, um gesto pode salvar vidas: doar sangue. Em meio à campanha Junho Vermelho, Brasília se une ao movimento nacional para incentivar a solidariedade e fortalecer os estoques do Hemocentro, especialmente os de tipos sanguíneos negativos, atualmente em níveis críticos.

Até o dia 30, quem tem sangue dos tipos O-, A-, B- ou AB- poderá doar sem agendamento prévio, com atendimento preferencial na unidade. A estratégia visa ampliar o número de doadores em um período de queda nos estoques, típico do início do inverno — época em que infecções respiratórias tornam muitas pessoas temporariamente inaptas para a doação.

Queremos garantir que 100% da demanda transfusional dos hospitais seja atendida”, afirma Kelly Barbi, gerente de Captação de Doadores da Fundação Hemocentro. Ela reforça que o Junho Vermelho não é apenas uma campanha pontual, mas um convite à criação do hábito da doação. “Doar sangue deve fazer parte da rotina, como ir ao mercado ou à farmácia.

Segundo as regras atuais, homens podem doar a cada dois meses (até quatro vezes por ano) e mulheres a cada três meses (até três vezes por ano). Para doar, é necessário estar em boas condições de saúde, pesar ao menos 51 quilos, estar alimentado, hidratado e apresentar documento oficial com foto. Sintomas como dor de cabeça ou mal-estar impedem temporariamente a doação, por segurança.

A campanha já inspira novos doadores, como a assistente administrativa Verônica Góes, de 44 anos, que fez sua primeira doação nesta semana. “Hoje talvez eu não precise, mas alguém sim. E no futuro, pode ser eu ou alguém que amo”, compartilhou.

Para a servidora Maria Gabryella de Oliveira, de 29 anos, doar é um compromisso pessoal. “Sempre que posso, vou ao Hemocentro. Muitas vezes é questão de vida ou morte para quem está no hospital”, reforça. Já o servidor Bruno Vidal, de 39, soma mais de dez doações: “Não sou médico, mas posso ajudar de um jeito simples. Isso faz a diferença.

O Hemocentro de Brasília funciona de segunda a sábado, das 7h15 às 18h, sem pausa para o almoço. As doações podem ser agendadas pelo site Agenda DF ou pela Central 160 (opção 2). Porém, quem optar por chegar espontaneamente também será atendido — uma alternativa importante, já que metade dos agendamentos não são cumpridos.

Neste Junho Vermelho, colocar a solidariedade na agenda pode ser o gesto que salva uma vida.

CONTINUAR LENDO
PUBLICIDADE

Mais Lidas da Semana

Fonte em Foco. Nosso conteúdo jornalístico é complementado pelos serviços da Agência Brasil, Agência Brasília, Agência Distrital, assessorias de imprensa e colaboradores