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A reforma

Espaço Cultural Renato Russo é reaberto após cinco anos

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Foto/Imagem: Gabriel Jabur/Agência Brasília
Samira Pádua e Mariana Damaceno

Após passar por reforma, o Espaço Cultural Renato Russo, na 508 Sul, foi reaberto neste sábado (30). Foram entregues o cine teatro, a sala multiuso e o teatro galpão, além de duas galerias, saguão e mezanino.

De acordo com a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), os trabalhos têm custo de R$ 6.268.563,77, com recursos do Banco do Brasil.

O espaço estava fechado desde 2013, após interdição. “Recuperamos aqui um espaço muito importante na história artística e criativa da cidade”, disse o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, acompanhado da esposa e colaboradora do governo, Márcia Rollemberg, na solenidade de entrega.

A reabertura do equipamento público teve início mais cedo. Desde o começo da tarde ocorrem atividades na parte externa do espaço, com participação de DJ e food trucks. Há também o trabalho de grafite da fachada externa. Cerca de 50 artistas vão fazer intervenções até o fim da semana. Familiares de Renato Russo compareceram ao evento.

“Hoje a gente devolve esse espaço à comunidade com equipamentos totalmente adequados, para, inclusive, receber novas linguagens”, disse o secretário de Cultura, Guilherme Reis.

Nas galerias houve a estreia da terceira edição da exposição Ondeandaonda, com quadros, instalações e esculturas de artistas locais, cedidas por 19 galerias da cidade.

Até as 21 horas deste sábado (30), estão previstas intervenções circenses e performance artística, além de apresentação musical da cantora Ellen Oléria e de convidados.

Já no domingo (1º), entre as atividades programadas está, às 16 horas, a projeção do filme Rock Brasília, seguida de debate com o diretor Vladimir Carvalho.

Ainda será finalizada a parte administrativa, que deve ser entregue junto à biblioteca e à gibiteca.

Política de valorização do grafite

Durante o evento de reabertura do Espaço Cultural Renato Russo, o governador, Rodrigo Rollemberg, e o secretário de Cultura, Guilherme Reis, citaram o decreto da Política de Valorização do Graffiti, que tem publicação prevista no Diário Oficial do DF para terça-feira (3).

O documento visa à promoção e ao reconhecimento do trabalho artístico feito pelos grafiteiros, além de incentivar novas políticas públicas para o segmento. Entre as ações previstas no decreto, está a criação do Centro de Referência do Graffiti e a organização do Encontro Anual do Graffiti.

Neste ano, o 2º Encontro Anual do Graffiti será nos meses de setembro e novembro com um evento em Sol Nascente e uma exposição com o trabalho dos artistas em pontos estratégicos do Distrito Federal.

Também para terça-feira (3), está prevista a publicação de edital de chamamento público para a seleção de 70 grafiteiros e de dois DJs para o encontro. O texto no Diário Oficial do DF vai conter todas as informações sobre o processo de seleção.

Programa Lugar de Cultura

O projeto de revitalização e gestão do Espaço Renato Russo faz parte do programa Lugar de Cultura, que reúne uma série de ações continuadas para a valorização e a preservação do patrimônio cultural da cidade.

A iniciativa está prevista na Lei Orgânica da Cultura (LOC) e propõe a recuperação e o fortalecimento dos equipamentos culturais, desde a execução de obras fundamentais à modernização do modelo de gestão.

A Secretaria de Cultura contará com a parceria de uma organização da sociedade civil na gestão e programação das salas, galerias e teatros que compõem o espaço. As propostas estão em fase de análise e o resultado final do chamamento público está previsto para julho.

História do Espaço Cultural Renato Russo

A história do Espaço Cultural Renato Russo teve início em 1974, em dois galpões vizinhos à antiga Fundação Cultural do Distrito Federal, que funcionavam como depósito. Nesse local foi construído o Teatro Galpão.

No final da década de 1970, o espaço foi denominado Centro de Criatividade, ao incorporar, além dos galpões, as galerias e um centro cultural.

Em 1993, o já então Espaço Cultural 508 Sul recebeu o nome de Espaço Cultural Renato Russo, em homenagem ao líder da banda de rock Legião Urbana. Deu-se início à ocupação do local por atividades culturais de diversas linguagens, como cinema, música, dança, teatro, exposições e literatura.

cidadania

DPDF realiza a nona edição da Quarta do Cidadão

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Foto/Imagem: Divulgação/DPDF

A nona edição da Quarta do Cidadão, promovida pela Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF), ocorreu na quarta-feira (18), das 9h às 15h, na plataforma superior da Rodoviária do Plano Piloto. O projeto, que se consolidou como um ponto de cidadania e acolhimento em Brasília, teve como foco principal oferecer inclusão e apoio a homens em situação de vulnerabilidade.

Com o apoio de diversos parceiros, a iniciativa disponibilizou uma série de serviços gratuitos. Entre eles, estiveram atendimento jurídico, orientação sobre pensão alimentícia, reconhecimento de paternidade, e a realização de exames de DNA. Além disso, a ação ofereceu assistência social, serviços de saúde, corte de cabelo, encaminhamento profissional e distribuição de lanches. A cada edição, a DPDF buscou firmar mais parcerias para ampliar a gama de serviços oferecidos.

Um compromisso com a transformação social no DF

Desde sua primeira edição, realizada em agosto de 2024, a Quarta do Cidadão já contabilizou mais de 3,2 mil atendimentos, demonstrando o impacto positivo do projeto na vida da população do Distrito Federal.

Para o defensor público-geral, Celestino Chupel, a iniciativa refletiu o compromisso da DPDF com a transformação social. “O intuito foi garantir que todos tivessem acesso às oportunidades necessárias para uma vida digna, fortalecendo os laços familiares e comunitários e melhorando a saúde mental e emocional dos atendidos”, afirmou.

Celso Murilo de Britto, chefe da Assessoria Especial da DPDF e coordenador do evento, ressaltou a importância da Quarta do Cidadão para assegurar direitos básicos e promover a cidadania, especialmente para aqueles que tiveram dificuldade em acessar o Sistema de Justiça de outra maneira. “A cada edição, a Quarta do Cidadão reafirmou seu papel como espaço de transformação e acolhimento. Mais do que resolver demandas jurídicas, a iniciativa resgatou a dignidade, fortaleceu vínculos e contribuiu para a reintegração social de pessoas invisibilizadas pelo sistema”, explicou.

Histórias de superação e acesso a direitos

Entre os beneficiados por edições anteriores esteve Yuri Sousa, de 19 anos, morador do Areal, que participou em agosto de 2024 para fazer um exame de paternidade. “As dúvidas e as incertezas podiam causar desconforto emocional e psicológico para todos ao longo do tempo. Realizar o teste de paternidade foi um passo fundamental para assegurar os direitos e deveres do pai e da criança”, disse o lavador de carros.

Outro exemplo foi o peruano Juan Portal, de 55 anos, morador do Paranoá, que buscou apoio para regularizar sua documentação. Ambulante, ele enfrentava dificuldades para acessar serviços básicos sem os documentos necessários. “Trabalho todos os dias para me sustentar, mas sem documentos, tudo fica mais difícil. Não conseguia abrir conta em banco, nem ter acesso a benefícios que poderiam me ajudar. Após o atendimento, finalmente resolvi a minha situação e tenho mais segurança para seguir em frente”, comemorou.

Os serviços oferecidos na Quarta do Cidadão foram essenciais para promover a cidadania e a inclusão social no Distrito Federal, abrangendo desde orientações para trabalhadores desempregados até serviços de saúde como testes de glicemia, vacinação e exames de vista.

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SEGURANÇA

Pai agride criança em festa junina de Vicente Pires e é detido

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Foto/Imagem: Reprodução

Um homem de 41 anos foi detido no último domingo, dia 15, após agredir um menino de 4 anos durante uma festa junina em uma escola particular em Vicente Pires, Distrito Federal. O caso gerou grande repercussão e levantou um debate sobre violência e segurança em ambientes escolares.

O analista de sistemas Douglas Filipe Parisio Lima foi conduzido à delegacia, mas liberado após o registro de um termo circunstanciado. A defesa do agressor alegou que ele interveio porque a criança de 4 anos estaria praticando bullying contra seu filho, e que, momentos antes, havia enfiado o dedo no olho do colega.

De acordo com a defesa, Lima observava a apresentação da turma de seu filho no palco da festa quando viu o menino de 4 anos agredir o olho de seu filho. Ele, então, subiu no palco, derrubou a criança e a segurou pelo pescoço. A situação escalou quando diversos adultos intervieram, e uma policial presente no evento deu voz de prisão a Lima, que reagiu agredindo a agente com um tapa no rosto.

Escola repudia agressão e contesta justificativa

O Colégio Liceu, onde ocorreu o incidente, emitiu uma nota condenando veementemente a agressão. A escola afirmou que a professora responsável estava mediando o atrito entre as duas crianças no momento do ocorrido. “O que ocorreu no dia da Festa Junina foi um desentendimento pontual entre as duas crianças durante a dança. A situação foi percebida pela professora que conduzia a apresentação no palco e que prontamente iniciou a mediação. No entanto, antes que pudesse intervir por completo, o próprio pai agiu de forma abrupta e violenta, agredindo fisicamente a criança, como se verifica pelos vídeos amplamente divulgados nas redes sociais”, declarou a instituição.

A escola também refutou a justificativa da agressão, classificando-a como “inaceitável e revoltante”. Segundo a nota, a família do agressor procurou a coordenação pedagógica apenas uma vez para tratar da convivência entre os colegas, há menos de um mês. “Assim que esse fato chegou ao nosso conhecimento, a escola tomou todas as providências cabíveis: comunicou imediatamente a outra família, que respondeu com prontidão e parceria, além de implementar medidas pedagógicas para garantir um ambiente ainda mais seguro e harmonioso para os alunos. Desde então, a convivência entre as crianças seguiu de forma tranquila e sem qualquer novo episódio”, afirmou o texto.

Apesar da justificativa da defesa de que seu filho sofria bullying e agressões físicas da vítima desde o início do ano, Lima reconheceu ter errado, está envergonhado e pediu desculpas à criança e à sua família. O caso está sendo investigado pela 8ª Delegacia de Polícia do Distrito Federal.

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