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infraestrutura

Espaços públicos de lazer são revitalizados em Taguatinga

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Foto/Imagem: Joel Rodrigues
Autor: Jeferson Nunes

Parquinhos infantis e quadras poliesportivas de Taguatinga estão passando por uma ampla revitalização. Desde o ano passado, a Administração Regional reformou 47 parquinhos e 14 quadras, com apoio da equipe técnica, de reeducandos da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap) e do programa GDF Presente.

A ação visa garantir mais segurança e qualidade de vida para os moradores, como explica o administrador regional Renato Andrade:

Esses espaços são pontos de encontro e convivência da comunidade. Melhorá-los é investir no bem-estar das famílias, onde os pais podem se sentir seguros em levar os filhos e todos aproveitam melhor o ambiente.

As melhorias incluem substituição de areia, conserto de brinquedos, manutenção de traves e cestas, pintura, além de ajustes em gradis e alambrados. Segundo Andrade, os materiais utilizados são da própria administração, e as áreas mais danificadas foram priorizadas com base em reclamações presenciais e registros na ouvidoria.

Recentemente, as equipes atuaram nos parquinhos da QNG 18/30 e da CNC 1/3, onde também há quadra e ponto de encontro comunitário. A moradora Maria Regina Gomes, de 62 anos, elogiou a reforma:

As crianças brincam com mais segurança, e os pais ficam mais tranquilos.

Já o engenheiro eletricista Jonatas Ferreira, de 26 anos, aproveitou a reforma para organizar partidas de futebol com colegas de trabalho:

A quadra reformada traz segurança, evita vandalismo e incentiva o uso pela comunidade. Começamos a jogar toda sexta-feira, depois do expediente.

Além da recuperação dos espaços de lazer, a administração realiza ações contínuas de manutenção urbana. Nesta semana, houve recapeamento na Quadra 1 da M Norte e reparos em vias da QNL 18, QNL 28, QSC 10 e QNM 34/36.

Moradores podem solicitar serviços e fazer sugestões por meio da Ouvidoria, no site do GDF ou pelo telefone 162, e diretamente com a administração regional.

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sociedade ativa

Venezuelanas no Brasil precisam de mais apoio integrado

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Foto/Imagem: © Reuters/Carlos Garcia Rawlins/Proibida reprodução

A integração e o acolhimento da população venezuelana no Brasil necessitam, urgentemente, de maior articulação com outras políticas públicas. Uma pesquisa conduzida pela Acnur, UNFPA e ONU Mulheres, com apoio do governo de Luxemburgo, aponta a necessidade de um foco especial na igualdade de gênero, abrangendo saúde, moradia, educação e trabalho, em níveis nacional e local.

Desde abril de 2018, mais de 150 mil venezuelanos foram realocados voluntariamente de Boa Vista para mais de 1,1 mil cidades brasileiras. O estudo reconhece avanços na integração, como o aumento de 12% no rendimento médio mensal individual e de 8% no rendimento domiciliar per capita. No entanto, as entidades alertam que persistem desigualdades significativas entre homens e mulheres na inserção no mercado de trabalho e no acesso a serviços essenciais, especialmente para mulheres e famílias monoparentais.

 

Desafios e vulnerabilidades das mulheres venezuelanas

Os dados da pesquisa indicam que homens venezuelanos sem filhos e com maior nível educacional têm mais chances de conseguir oportunidades de interiorização. Em contraste, mulheres venezuelanas enfrentam mais vulnerabilidades, constituindo a maioria das chefes de famílias monoparentais e apresentando maiores taxas de desemprego e informalidade.

Embora o tempo médio sem trabalho tenha diminuído de 6,7 para 4,7 meses, o estudo ressalta que, apesar de uma melhora na inserção laboral das mulheres ao longo do tempo, essa ainda é aquém quando comparada ao tempo médio dos homens. No quesito educação e língua, crianças e adolescentes abrigados ainda enfrentam dificuldades de acesso à escola, apesar da melhora na compreensão do português, especialmente entre as mulheres.

 

Saúde, alimentação e discriminação

Na área de saúde reprodutiva, o uso de métodos contraceptivos entre venezuelanos interiorizados cresceu. Contudo, barreiras no acesso ao pré-natal e problemas na prevenção do câncer entre mulheres abrigadas ainda persistem.

A pesquisa também lança um alerta sobre o aumento da insegurança alimentar e da discriminação tanto entre mulheres venezuelanas abrigadas quanto na população interiorizada de modo geral.

A pesquisa, iniciada em 2021, foi realizada em três fases de coleta de dados quantitativos, com entrevistas de venezuelanos interiorizados e residentes em abrigos em Boa Vista. Os estudos foram conduzidos pelo Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional da Faculdade de Ciências Econômicas e pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas Administrativas e Contábeis de Minas Gerais, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

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sociedade ativa

DPDF Atende Mais de 44 Mil Mulheres Vulneráveis

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Foto/Imagem: Divulgação/DPDF

Com ações mensais desde maio de 2023, o projeto Dia da Mulher da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) acaba de completar 25 edições, somando impressionantes 44.857 atendimentos gratuitos a mulheres em situação de vulnerabilidade. A iniciativa se destaca por promover dignidade, acolhimento e transformação social, oferecendo uma gama de serviços nas áreas jurídica, de saúde, assistência social, cidadania e bem-estar.

Para o defensor público-geral, Celestino Chupel, o projeto já se consolidou como uma política pública permanente de atenção às mulheres. “A cada edição, o Dia da Mulher fortalece o compromisso com uma instituição mais próxima, sensível e transformadora. São diversos atendimentos que refletem a força de uma rede comprometida com a equidade, a inclusão e a justiça social. Essa ação é sobre cuidar, escutar e transformar realidades”, celebrou.

 

Serviços que transformam vidas

A 25ª edição do evento, por exemplo, atendeu 2.008 mulheres, oferecendo suporte essencial. Valdirene Almeida, moradora do Paranoá, de 68 anos, foi uma das beneficiadas. Ela recebeu orientação jurídica, aferição de pressão, atendimento psicológico, além de um voucher para exames laboratoriais e corte de cabelo.

“É muito bom ver um evento voltado para nós, mulheres, que muitas vezes não temos acesso fácil a esses serviços. São diversos atendimentos oferecidos em um só lugar, o que facilita muito a vida de quem precisa. Estão todos de parabéns pela organização e pelo cuidado com a gente”, elogiou Valdirene.

O sucesso do Dia da Mulher da DPDF reforça o papel fundamental da instituição em aproximar serviços essenciais da população que mais precisa, contribuindo diretamente para a qualidade de vida e a autonomia das mulheres no Distrito Federal.

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