O Congresso Nacional recebe, de terça (3) à quinta (5) de junho, o 11º Fórum Parlamentar do Brics, reunindo cerca de 150 parlamentares de 15 países. Além dos 11 membros permanentes do bloco – como China, Índia, Rússia, África do Sul, Irã e Indonésia –, participam também delegações de países parceiros, como Cuba, Bolívia, Cazaquistão, Nigéria e Belarus.
Durante o evento, parlamentares debatem temas estratégicos para o cenário global, como regulação da Inteligência Artificial, crise climática, saúde global, inclusão das mulheres nas políticas públicas e a reforma na governança mundial com foco na paz e segurança.
Destaques da programação
A abertura oficial ocorre nesta quarta-feira (4), com a chegada das delegações e a tradicional foto oficial. Mas o evento começa já na terça (3) com a reunião de mulheres parlamentares do Brics, que discutirão o papel feminino na era digital e no enfrentamento das mudanças climáticas.
Ainda na terça, presidentes das Comissões de Relações Exteriores dos parlamentos do Brics se reúnem para discutir aumento do comércio entre os países, promoção de investimentos e transferência de tecnologias para o desenvolvimento sustentável. O fórum segue até quinta-feira (5), com painéis e debates temáticos.
Brics em expansão
Em 2025, o Brasil assume a presidência rotativa do Brics, em um momento de expansão do bloco. Fundado originalmente por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, o grupo passou a incluir Irã, Arábia Saudita, Egito, Etiópia e Emirados Árabes como membros permanentes. Este ano, a Indonésia também passou a integrar o bloco de forma definitiva.
O grupo criou ainda a categoria de “membros parceiros”, que inclui nove países: Belarus, Bolívia, Cuba, Cazaquistão, Malásia, Nigéria, Tailândia, Uganda e Uzbequistão.
Criado por iniciativa brasileira em 2011, o Fórum Parlamentar do Brics visa alinhar propostas legislativas entre as nações do bloco e fortalecer a atuação conjunta no cenário internacional.
Com 40% da população mundial e 37% da economia global, o Brics defende a reforma da governança global, com maior representação de países emergentes em instituições como o Conselho de Segurança da ONU, a Organização Mundial do Comércio (OMC), o Banco Mundial e o FMI.