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Brasil empata sem brilho com Equador em estreia de Ancelotti nas Eliminatórias

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Franklin Jacome/Getty

A estreia de Carlo Ancelotti no comando da Seleção Brasileira terminou sem gols e sem empolgar. Em partida válida pela 14ª rodada das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026, o Brasil ficou no 0 a 0 contra o Equador, nesta quinta-feira (5), em Guayaquil.

Apesar do clima de expectativa com a chegada do técnico multicampeão europeu, a equipe brasileira produziu pouco ofensivamente. Durante os 90 minutos, o time finalizou apenas duas vezes com real direção ao gol, deixando a desejar no setor criativo.

Com o resultado, a Seleção chegou a 22 pontos e se manteve na quarta colocação, sete pontos à frente da Venezuela, que ainda jogará na rodada.

Estreia discreta e jogo truncado

Carlo Ancelotti se tornou o quarto técnico estrangeiro a comandar a Seleção Brasileira. Estreando de terno e gravata, não parou de gesticular à beira do campo e chegou a reclamar com a arbitragem ao fim do jogo, quando o juiz encerrou a partida durante um ataque brasileiro.

O primeiro tempo foi morno. O Equador teve maior posse e presença no campo ofensivo, mas foi o Brasil quem teve as melhores (ainda que raras) oportunidades. Aos 21 minutos, Gerson desperdiçou um bom momento ao preferir o passe a Vini Jr. em vez de chutar. Depois, Vanderson perdeu outra chance ao falhar no domínio, mesmo livre dentro da área.

O Equador respondeu com Yeboah, que obrigou Alisson a trabalhar em finalização de fora da área.

Segundo tempo sem mudanças

Na etapa final, a Seleção manteve o mesmo esquema e a falta de inspiração. As jogadas pelas pontas com Vini Jr. e Estêvão seguiram sendo a principal aposta, mas com pouco efeito prático. A melhor oportunidade brasileira veio aos 30 minutos, com chute rasteiro de Casemiro defendido por Valle.

No lance seguinte, Estupiñán arriscou para o Equador, que passou a pressionar mais até o fim do jogo, empurrando o Brasil para o campo defensivo. Faltou, porém, qualidade nas finalizações. O nervosismo tomou conta dos minutos finais, e a partida terminou sob vaias discretas da torcida local.

Curiosidade inusitada: zagueiro virou “operário”

Um momento insólito marcou o segundo tempo: uma das bandeirinhas de escanteio caiu, e a organização não conseguiu resolver.
A solução? Chamaram o zagueiro Alex, que foi o responsável por “reinstalar” o equipamento — cena que arrancou risos do público e dos colegas em campo.

Fonte em Foco. Nosso conteúdo jornalístico é complementado pelos serviços da Agência Brasil, Agência Brasília, Agência Distrital, assessorias de imprensa e colaboradores