A capital federal é palco da I Conferência Nacional iLab-Segurança 2025, que teve sua abertura oficial na terça-feira (1º), às 19h, no Centro de Eventos Brasil 21. O evento reúne mais de 130 lideranças das forças de segurança dos 26 estados e do Distrito Federal, além de autoridades do Governo Federal, Congresso Nacional, tribunais e instituições da sociedade civil.
Considerado um dos maiores encontros sobre segurança pública já realizados no Brasil, o iLab-Segurança é promovido pelo Conselho Nacional dos Secretários de Segurança Pública (Consesp), presidido pelo secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Sandro Avelar.
“O iLab inaugura esse novo ciclo, de escuta, cooperação e protagonismo técnico e é um verdadeiro marco para a segurança pública do país”, afirmou Avelar.
Programação abrangente e propostas legislativas
A conferência segue até quinta-feira (3) com uma programação focada em temas estratégicos para a segurança pública. Serão realizados painéis sobre inteligência policial, combate ao crime organizado, uso de tecnologias de monitoramento, gestão prisional, valorização profissional, integração de bancos de dados e políticas preventivas.
Durante o evento, será apresentado um pacote de anteprojetos legislativos com propostas para endurecer penas de crimes cometidos por facções armadas, aprimorar a tipificação penal de atentados contra agentes públicos e ampliar o uso de tecnologia na prevenção e repressão criminal. Esses textos foram elaborados por representantes dos estados.
Paralelamente à conferência, ocorre a Expo iLab, uma feira que exibe soluções tecnológicas voltadas à segurança pública, com o apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF).
Contexto político e fortalecimento ederativo
O encontro acontece em um momento estratégico para a segurança pública nacional, marcado pela tramitação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 18/2025, conhecida como PEC da Segurança, que propõe a redefinição de competências federativas na área.
Para Sandro Avelar, o iLab representa uma oportunidade crucial para a construção de consensos e o fortalecimento do pacto federativo. “O que defendemos é o respeito à autonomia dos estados, ao mesmo tempo em que buscamos integração real, com compartilhamento de dados, interoperabilidade entre sistemas e sinergia nas estratégias de enfrentamento ao crime”, concluiu o secretário.

