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64 anos

Aniversário de Brasília terá mega show do DJ Alok na Esplanada

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Aniversário de Brasília terá mega show do DJ Alok na Esplanada dos Ministérios
Foto/Imagem: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília


O aniversário de Brasília terá como grande atração um dos artistas mais conhecidos em todo o mundo e que fez carreira na capital federal: DJ Alok. Ele integra a programação oficial e gratuita da celebração dos 64 anos da cidade. O anúncio foi feito nesta terça-feira (19), no Museu Nacional da República, pelo governador Ibaneis Rocha ao lado de autoridades do Governo do Distrito Federal (GDF) e do próprio DJ que apareceu com o cachorro robô Aulok.

“Hoje é um dia muito importante para o Distrito Federal e para o mundo. Recebemos aqui um dos maiores artistas e que doa o seu cachê para a festa de 64 anos de Brasília. Vamos fazer uma grande festa, trazendo os nossos vizinhos e toda a população do DF para comemorar esses 64 anos”, afirmou o governador Ibaneis Rocha.

Goiano de nascimento, DJ Alok passou boa parte da vida em Brasília, onde despontou como um dos maiores DJs do planeta. Essa história com a capital federal o fez aceitar o convite e também abrir mão da cobrança de cachê para a participação. “O primeiro show da minha vida foi em Brasília. Grande parte da minha história foi escrita aqui. Já fui no evento de aniversário como público e queria muito poder estar tocando no evento. Quando fui convidado, me senti privilegiado. Para mim é uma honra e quis abrir mão do cachê como uma forma de retribuir o meu carinho à cidade”, explicou.

Conhecido por apresentações emblemáticas, ele promete um mega show na Esplanada dos Ministérios em 20 de abril, véspera da data da inauguração da capital. A estrutura prevê uma pirâmide como palco, participações especiais e até o lançamento do novo álbum do artista. “Será um show feito exclusivamente para cá. Quero poder trazer uma experiência única e memorável para o público de Brasília. Teremos a participação dos povos indígenas e de artistas locais. Mas ainda não posso dar muitos spoilers”, disse o DJ em referência aos detalhes do show.

Segundo o secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Claudio Abrantes, o nome de Alok foi o primeiro a aparecer durante as conversas da programação do aniversário de Brasília. Ele foi escolhido pela história com a cidade. O titular da pasta lembrou que o DJ chegou a se inscrever no início da carreira no Cadastro de Entes e Agentes Culturais (CEAC), da Secec. Na ocasião, Abrantes entregou uma cópia do processo a Alok.

“Desde o início queríamos artistas que tivessem uma ligação com Brasília, mesmo que não morassem mais aqui. O primeiro nome da lista foi o Alok, porque ele conviveu com a cidade durante muito tempo. Iniciamos as tratativas e contamos com esse lado afetivo dele. Ele queria muito estar aqui e chegamos a esse formato, onde o custo da estrutura vem da iniciativa privada dos nossos parceiros do BRB e o cachê do Alok, ele abriu mão para tocar em Brasília”, explicou Claudio Abrantes.

O presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, destacou que o banco participará da festa para valorizar ainda mais a celebração. “Há pouco mais de um mês o secretário nos procurou para comemorar o aniversário com uma série de celebrações valorizando a cidade. Estamos muito felizes em ajudar e fazer parte dessa data”, comentou.

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Eventos esportivos alteram o trânsito no domingo (15)

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Foto/Imagem: Detran-DF

No domingo (15), na Esplanada dos Ministérios, a partir das 7h, será realizada a 34ª Corrida do Fogo do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF). O evento contará com percursos de 5 km e 10 km, pelas vias: S1, Palácio Presidencial e N1. A largada e a chegada dos participantes ocorrerão na altura do Museu da República.

A partir das 6h30, as equipes do Detran-DF vão interditar a via S1, na altura do Museu da República, e o fluxo de veículos será desviado para a via L2 Sul. O tráfego de veículos da via L2 Sul, sentido Esplanada, será direcionado para o Buraco do Tatuí.

Na Esplanada, a faixa mais à direita será destinada à saída de veículos oriundos dos Ministérios. O fluxo seguirá até na altura do Itamaraty, onde será desviado para a via S2. O acesso ao estacionamento da Catedral será permitido apenas pelo túnel da Cúria, na via S2.


Na via N1, o bloqueio ocorrerá desde o quartel do CBMDF até na altura da L2 Norte. Os acessos à N1, pela via Palácio Presidencial e pela L4 Norte ficarão fechados. Na N1, a faixa mais à direita, a partir do quartel do CBMDF, será destinada à saída de veículos de emergência. As demais faixas serão utilizadas pelos participantes do evento. As equipes do Detran-DF também farão a interdição de duas faixas na via Palácio Presidencial até na altura do Palácio do Jaburu. A previsão é que as interdições nas vias ocorram até as 13h.

Corrida do Gari

Neste domingo (15), em razão da Corrida do Gari, o Detran-DF fará interdições no Eixo Monumental. O evento esportivo contará com percurso de 6 km. A largada e a chegada ocorrerão na Praça do Palácio do Buriti.


A partir das 6h30, os agentes de trânsito farão a interdição de três faixas das vias S1 e N1, próximas ao canteiro central, entre a Feira da Torre de TV e a via de ligação S1/N1, localizada entre a Catedral Rainha da Paz e a Praça do Cruzeiro. As demais faixas permanecerão liberadas para o tráfego de veículos. A previsão é que as interdições ocorram até as 10h.

6º Gran Fondo Brasília

No domingo (15), a partir das 6h, será realizado o evento de ciclismo 6º GF Brasília, com percursos de 80 km e 120 km. A largada e a chegada ocorrerão na Orla da Ponte JK. A previsão é que mil atletas participem da competição.


A partir das 5h30, as equipes do Detran-DF farão o fechamento do acesso da via N1 para a via L4 Sul. As demais ações de trânsito serão realizadas pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF) e pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF).

*Com informações do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF)

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AMBIENTE

Brasília se veste de roxo com a magia dos ipês na capital da seca

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Foto/Imagem: Geovana Albuquerque/Agência Brasília

Prepare-se para o espetáculo! Brasília já começou a se pintar de cores vibrantes, anunciando a chegada da tão esperada temporada de floração dos ipês. Esses verdadeiros cartões-postais do Distrito Federal transformam a paisagem da capital, rendendo incontáveis posts nas redes sociais e despertando um encantamento diário na população. Em meio à aridez da seca, a beleza exuberante dessas árvores é um presente para os olhos e a alma, um lembrete vívido da resiliência do nosso Cerrado.

O ipê-roxo é o primeiro a dar o ar da graça, entre junho e agosto. Sua cor vibrante e intensa colore ruas e avenidas, criando um contraste fascinante com o céu azul profundo, outra marca registrada de Brasília. É um convite irrecusável para registrar a beleza efêmera que a natureza nos oferece. Em breve, a cidade se prepara para receber os tons dourados do ipê-amarelo (de julho a setembro) e a delicadeza do rosa e do branco (ambos de agosto a outubro), garantindo uma capital florida por meses.

Essas majestosas árvores-símbolo podem ser admiradas em diversos pontos do “Quadradinho”, como nas icônicas tesourinhas da SQS 114, SQS 705, SQS 910/911, SQN 206, e ao longo da Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB). O ipê-roxo é um xodó dos brasilienses, e não é para menos: essa espécie existe em todos os biomas brasileiros, mostrando sua incrível adaptabilidade a diferentes climas e altitudes, fatores que influenciam seu glorioso período de floração. Podendo atingir até 15 metros de altura e viver por 50 anos, cada ipê é um monumento vivo.

Para garantir que a capital continue exuberante, a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) tem um papel fundamental. Entre 2016 e 2023, mais de 93,8 mil mudas de ipês foram plantadas no DF, fruto de um programa de arborização contínuo que abrange todas as regiões administrativas. O plantio, estrategicamente realizado no período chuvoso (de outubro a março), facilita o enraizamento e prepara as mudas para o desafio da estiagem, enquanto os cuidados regulares, como roçagem e manejo de pragas, asseguram o crescimento saudável dessas joias da natureza.

O engenheiro florestal Leonardo Rangel da Costa, da Novacap, explica a magia por trás dessa resistência: “As espécies do Cerrado têm uma particularidade que é a acidez do solo. O nosso solo é pobre em nutrientes, que não estão amplamente disponíveis para a planta. As espécies do Cerrado são bem-adaptadas a isso e conseguem crescer e florescer mesmo diante da seca, deixando a cidade ainda mais bonita.” Ele ainda destaca uma feliz coincidência deste ano: o início da floração dos ipês-roxos praticamente alinhou-se com o Dia Mundial do Meio Ambiente, em 5 de junho, reforçando a conexão da cidade com a natureza. “A diversidade de espécies ajuda a sempre termos a cidade florida”, pontua Rangel, mencionando também o raro ipê-verde, que floresce em meados de setembro.

A beleza dos ipês-roxos é inegável, como presenciou Lília Regina Bezerra, aposentada de 61 anos, encantada por uma árvore exuberante próxima ao Templo da Boa Vontade, na SGAS 915. Mesmo com a dúvida inicial sobre ser um ipê ou uma paineira, Lília tinha uma certeza: “Cada cor traz a sua marca, o seu brilho, a sua forma de nos traduzir um sentimento. Eles alegram o dia, nos lembram de coisas boas. Às vezes na rotina, naquele estresse do dia a dia, essas árvores nos tiram daquela coisa sorumbática, nos deixam mais alegre, com o olhar mais colorido. O ipê traz um sinal de vida.” Ela ainda ressaltou o planejamento urbano de Brasília: “não é à toa que estão plantadas as árvores – acho que isso foi pensado justamente para quebrar a rigidez da construção, com a sutileza, a delicadeza da natureza”.

Acácia dos Santos, trabalhadora doméstica de 32 anos, compartilha desse sentimento, aproveitando sempre para fotografar as árvores. “Tem um muito bonito aqui na SQS 207, perto do Eixo”, conta. “Eu desço de manhã cedo para levar minha filha à escola e sempre o vejo. Acho lindo esse tempo aqui em Brasília. E não tenho preferência [pela cor dos ipês], gosto de todas”. A florada dos ipês é, sem dúvida, um presente visual e emocional que a capital oferece a seus moradores e visitantes, transformando a época da seca em um espetáculo de cor e esperança.

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