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Entenda as Novas Regras para Venda de Canetas Emagrecedoras

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Foto/Imagem: © REUTERS/Hollie Adams/Proibida reprodução
Reporter: Jeferson Nunes

Farmácias e drogarias de todo o país agora precisam reter as receitas de medicamentos agonistas GLP-1, popularmente conhecidos como canetas emagrecedoras, incluindo marcas como Ozempic, Mounjaro e Wegovy. A decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), tomada em abril e em vigor desde junho, visa um controle mais rígido na venda desses produtos.

Com a nova regra, a prescrição deve ser em duas vias, e a farmácia precisa ficar com uma delas, assim como ocorre com antibióticos. As receitas têm validade de 90 dias a partir da data de emissão. Além disso, as farmácias devem registrar a movimentação desses medicamentos no Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados.

Uso “Off Label” e alerta contra manipulados

A Anvisa esclarece que a mudança não impede o médico de prescrever as canetas emagrecedoras para usos diferentes dos descritos na bula (uso “off label”), desde que haja responsabilidade e esclarecimento ao paciente.

No entanto, a retenção da receita já era defendida por entidades como a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia e a Sociedade Brasileira de Diabetes. Elas alertam que o uso indiscriminado desses medicamentos preocupa a saúde pública e dificulta o acesso para quem realmente precisa. A venda sem receita, embora irregular, era frequente e facilitava a automedicação, expondo pessoas a riscos desnecessários.

Em fevereiro, as entidades já haviam emitido um alerta sobre os “graves riscos” de versões injetáveis alternativas ou manipuladas para obesidade e diabetes. Elas explicam que medicamentos biológicos, como semaglutida e tirzepatida, exigem fabricação rigorosa para segurança e eficácia, e as versões manipuladas não passam por testes de bioequivalência, tornando seus efeitos imprevisíveis e perigosos.

As recomendações incluem:

  • Profissionais de saúde: Só prescrevam medicamentos aprovados por agências reguladoras e com fabricação certificada.
  • Pacientes: Recusem tratamentos com versões alternativas ou manipuladas vendidas sem autorização e busquem produtos aprovados pela Anvisa.
  • Órgãos reguladores: Intensifiquem a fiscalização sobre empresas e pessoas envolvidas nessa prática.

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Basquete Feminino Brasil está na Final da AmeriCup

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Foto/Imagem: © Foto: Fiba/Divulgação

A seleção brasileira feminina de basquete confirmou seu favoritismo e está na final da AmeriCup 2025, no Chile. Na noite do último sábado (5), as brasileiras dominaram a Argentina, vencendo por 108 a 68, no Centro de Deportes Colectivos, em Santiago. A grande decisão será neste domingo (6), às 21h10 (horário de Brasília), no mesmo local, contra os Estados Unidos.

Este confronto reedita a final da última edição do torneio, que reúne seleções das Américas do Sul, Central e Norte. Em 2023, o Brasil conquistou seu sexto título continental ao bater as norte-americanas por 69 a 58 em León, no México. O Brasil é o maior campeão da AmeriCup, disputada desde 1989.

 

Em busca da vaga no mundial

A conquista de um eventual sétimo título na AmeriCup garantirá ao Brasil uma vaga direta na Copa do Mundo de Basquete Feminino do próximo ano, que será realizada em Berlim, na Alemanha, em setembro. Caso fique com o vice-campeonato, a seleção terá que disputar um torneio classificatório, ainda a ser definido pela Federação Internacional de Basquete (Fiba).

Na vitória sobre a Argentina, Bella Nascimento foi o grande destaque, com 22 pontos, sendo 18 deles em cestas de três pontos. A ala-armadora de 22 anos, nascida nos Estados Unidos e com atuação no basquete universitário norte-americano, possui mãe brasileira. As pivôs Kamilla Cardoso (Chicago Sky) e Damiris Dantas (Indiana Fever), ambas da WNBA, também foram cruciais, marcando 16 pontos cada. Entre as atletas da Liga de Basquete Feminino (LBF), a ala Thayná Silva, do Sampaio Corrêa, contribuiu com 11 pontos e nove rebotes.

 

Campanha invicta até a final

A equipe comandada pela técnica norte-americana Pokey Chatman chega à final da AmeriCup invicta, com seis vitórias em seis jogos. Na primeira fase, as brasileiras superaram Argentina (71 a 50), Canadá (74 a 65), República Dominicana (73 a 46) e El Salvador (106 a 49). Nas quartas de final, o time verde e amarelo venceu o México por 84 a 61, antes de reencontrar as argentinas na semifinal.

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economia

5G no Brasil Completa 3 Anos com Mais de Mil Municípios Conectados

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Foto/Imagem: © CNI/José Paulo Lacerda/Direitos reservados

A tecnologia 5G celebra três anos de implantação no Brasil neste domingo (6), atingindo mais de mil municípios com acesso à rede de alta velocidade. Um balanço divulgado pela Conexis Brasil Digital, sindicato das empresas de telecomunicações, revela que 1.025 cidades e 47,2 milhões de clientes foram beneficiados nesse período. A cobertura 5G já alcança mais de 70% da população brasileira, concentrando-se nos municípios de maior porte.

Brasília foi a primeira capital a receber a tecnologia, em 6 de julho de 2022. Atualmente, o estado de São Paulo lidera a densidade 5G, com mais de 10,2 mil antenas em 622 municípios, o que corresponde a 25% do total nacional. Em contraste, o Acre possui o menor número de antenas 5G no país, com apenas 169 estruturas em cinco cidades.

 

Metas superadas e desafios da legislação

ocal

As operadoras superaram as metas estabelecidas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) no edital de 2021. Elas não só atenderam 100% das capitais e Distrito Federal, além de 53 municípios com mais de 500 mil habitantes, conforme previsto para julho de 2025, como também avançaram em 60% nos compromissos estipulados para 2026.

“Em relação à infraestrutura em todo o Brasil, as empresas já instalaram 73% do número de antenas previstas nas metas do edital até 2030. São 45.281 de um total de 62.275 planejadas até 2030 para atender todas as metas do leilão”, informou a Conexis.

A tecnologia 5G, com sua alta velocidade, baixa latência e capacidade de conectar múltiplos dispositivos, é vista como um catalisador para avanços na indústria 4.0, telemedicina, agricultura de precisão e na Internet das Coisas (IoT).

No entanto, um dos principais desafios para a expansão do 5G é a falta de legislação local que discipline a instalação e o uso de antenas, conforme a Lei Geral das Antenas (Lei nº 13.116/2015). Dados da Anatel mostram que, em abril, 450 cidades com leis aprovadas concentravam cerca de 85% das estações 5G do país (41 mil estações). Por outro lado, 849 municípios operam sem legislação adequada, contando com apenas 6,3 mil estações (15% do total nacional).

A Anatel destaca a discrepância na cobertura “Em cidades com leis adequadas, há uma média de 3.189 habitantes por ERB, enquanto nos municípios sem a devida legislação esse número sobe para 7.031 habitantes.” A ausência de leis locais dificulta a instalação de novas antenas, prejudicando a cobertura e a qualidade do serviço, especialmente considerando que o 5G exige cinco vezes mais antenas que o 4G.

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