O mercado financeiro doméstico e externo vivenciou um dia de recuperação e alívio nesta segunda-feira (13), impulsionado pelo arrefecimento das tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China. O dólar comercial recuou 0,75%, voltando para baixo da marca de R$ 5,50, e a Bolsa de Valores (B3) subiu, revertendo duas quedas seguidas.
O dólar comercial encerrou o dia vendido a R$ 5,462, uma queda de R$ 0,041 em relação ao fechamento da última sexta-feira (10). Apesar do recuo, a moeda americana ainda acumula alta de 2,61% em outubro. O euro comercial também registrou forte queda de 1,14%, fechando a R$ 6,31.
Ibovespa se Recupera com Exportadoras
O mercado de ações encerrou em alta. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 141.783,36 pontos, com valorização de 0,78%. O movimento de alta foi puxado principalmente por empresas exportadoras para a China, como as de siderurgia, petroleiras e mineradoras.
A virada positiva no mercado ocorreu após o presidente dos EUA, Donald Trump, adotar um tom mais conciliatório. Durante o fim de semana, Trump sinalizou a intenção de reverter a ameaça de impor tarifas de 100% sobre produtos chineses, que havia sido anunciada na sexta-feira (10).
O otimismo foi reforçado pelo secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, que confirmou a reabertura do diálogo entre as autoridades dos dois países.
No mercado de câmbio global, o real brasileiro foi a segunda moeda emergente que mais se valorizou na segunda-feira, ficando atrás apenas do rand sul-africano. A atuação do Banco Central, que realizou um leilão de venda de US$ 5 bilhões para rolagem de vencimentos de contratos futuros de câmbio, também ajudou a conter a volatilidade da moeda.

