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Haddad terá semana intensa com Brics e Mercosul

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Foto/Imagem: © Lula Marques/Agência Brasil
Reporter: Fabíola Fonseca

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, terá uma semana de compromissos internacionais cruciais, com reuniões de alto nível com ministros da Economia da Argentina, Rússia e China. A agenda inclui a Cúpula do Mercosul em Buenos Aires e encontros do Brics no Rio de Janeiro.

Cúpula do Mercosul e Encontro com a Argentina

Haddad viaja nesta terça-feira (1º) para Buenos Aires como parte da comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a reunião de cúpula do Mercosul. Na manhã de quarta-feira (2), o ministro participa de uma reunião com ministros de Finanças e presidentes de Bancos Centrais do bloco, onde a transição da presidência do Mercosul para o Brasil e o acordo com a União Europeia serão os temas centrais.

Ainda na manhã de quarta, Haddad se encontrará com seu homólogo argentino, Luis Caputo. A reunião, solicitada pelo governo argentino, focará em questões políticas e no acordo com a União Europeia, que são pontos-chave para ambos os países. O Brasil assumirá a presidência rotativa do Mercosul de julho a 31 de dezembro.

Brics no Rio: NDB, COP30 e Reuniões Bilaterais

Na tarde de quarta-feira (2), Haddad segue para o Rio de Janeiro, onde participará de importantes encontros relacionados ao Brics e ao Novo Banco de Desenvolvimento (NDB).

Na quinta-feira (3) pela manhã, o ministro terá reuniões bilaterais com o ministro das Finanças da China, Lan Fo’an, e da Rússia, Anton Siluanov. Com o representante chinês, os principais tópicos serão o NDB (também conhecido como Banco dos Brics) e a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP30), que ocorrerá em novembro, em Belém.

Na sexta-feira (4), Haddad participará de um seminário do NDB e almoçará com representantes dos países governadores do Banco. Esses eventos são preparatórios para a Reunião de Cúpula de Líderes do Brics, agendada para domingo (6) e segunda-feira (7) no Rio de Janeiro.

No sábado (5), a agenda de Haddad inclui encontros com os ministros das Finanças do Egito, Ahmed Kouchouk, e dos Emirados Árabes Unidos, Mohamed bin Hadi Al Hussaini. O foco dessas conversas será as relações comerciais do Brasil com esses dois países. Ainda no sábado, o ministro participa da 10ª Reunião Anual dos Governadores do NDB e de um almoço promovido pelos países que controlam o banco de desenvolvimento.

Haddad integrará a comitiva oficial de Lula na Cúpula de Líderes do Brics nos dias 6 e 7, retornando a Brasília na terça-feira (8).

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Inflação no Brasil Cai Pela Sexta Vez

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Foto/Imagem: © José Cruz/Agência Brasil/Arquivo

A expectativa do mercado financeiro para a inflação oficial (IPCA) no Brasil registrou a sexta queda consecutiva, passando de 5,2% para 5,18% este ano. A estimativa foi publicada no Boletim Focus desta segunda-feira (30), divulgado semanalmente pelo Banco Central (BC).

Para 2026, a projeção da inflação permanece em 4,5%. As previsões para 2027 e 2028 são de 4% e 3,8%, respectivamente. A estimativa para 2025 ainda está acima do teto da meta de inflação do BC, que é de 3% com margem de tolerância até 4,5%.

Em maio, a inflação oficial desacelerou para 0,26%, acumulando 2,75% no ano e 5,32% em 12 meses.

 

Juros básicos e economia

Para controlar a inflação, o Banco Central utiliza a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 15% ao ano. Apesar da recente desaceleração inflacionária, o Copom elevou os juros em 0,25 ponto percentual na última reunião, marcando o sétimo aumento consecutivo em um ciclo de contração monetária.

O Copom indicou que deve manter os juros no patamar atual nas próximas reuniões, enquanto monitora os efeitos. Contudo, não descartou novos aumentos caso a inflação suba. Analistas preveem que a Selic encerre 2025 em 15% ao ano. Para o fim de 2026, a expectativa é que caia para 12,5% ao ano, reduzindo para 10,5% em 2027 e 10% em 2028.

Aumento da Selic busca conter a demanda, encarecendo o crédito e estimulando a poupança. Já a redução barateia o crédito, incentivando produção e consumo.

 

Projeções para PIB e Dólar

A estimativa para o crescimento da economia brasileira este ano subiu de 2,21% para 2,23%. Para 2026, a projeção para o PIB foi ligeiramente reduzida para 1,86%. O mercado financeiro estima expansão de 2% para 2027 e 2028.

Impulsionada pela agropecuária no primeiro trimestre de 2025, a economia brasileira cresceu 1,4%. Em 2024, o PIB subiu 3,4%, sendo o quarto ano seguido de crescimento e a maior expansão desde 2021.

A previsão para o dólar é de R$ 5,70 para o fim deste ano e R$ 5,75 para o fim de 2026.

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5G no Brasil Completa 3 Anos com Mais de Mil Municípios Conectados

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Foto/Imagem: © CNI/José Paulo Lacerda/Direitos reservados

A tecnologia 5G celebra três anos de implantação no Brasil neste domingo (6), atingindo mais de mil municípios com acesso à rede de alta velocidade. Um balanço divulgado pela Conexis Brasil Digital, sindicato das empresas de telecomunicações, revela que 1.025 cidades e 47,2 milhões de clientes foram beneficiados nesse período. A cobertura 5G já alcança mais de 70% da população brasileira, concentrando-se nos municípios de maior porte.

Brasília foi a primeira capital a receber a tecnologia, em 6 de julho de 2022. Atualmente, o estado de São Paulo lidera a densidade 5G, com mais de 10,2 mil antenas em 622 municípios, o que corresponde a 25% do total nacional. Em contraste, o Acre possui o menor número de antenas 5G no país, com apenas 169 estruturas em cinco cidades.

 

Metas superadas e desafios da legislação

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As operadoras superaram as metas estabelecidas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) no edital de 2021. Elas não só atenderam 100% das capitais e Distrito Federal, além de 53 municípios com mais de 500 mil habitantes, conforme previsto para julho de 2025, como também avançaram em 60% nos compromissos estipulados para 2026.

“Em relação à infraestrutura em todo o Brasil, as empresas já instalaram 73% do número de antenas previstas nas metas do edital até 2030. São 45.281 de um total de 62.275 planejadas até 2030 para atender todas as metas do leilão”, informou a Conexis.

A tecnologia 5G, com sua alta velocidade, baixa latência e capacidade de conectar múltiplos dispositivos, é vista como um catalisador para avanços na indústria 4.0, telemedicina, agricultura de precisão e na Internet das Coisas (IoT).

No entanto, um dos principais desafios para a expansão do 5G é a falta de legislação local que discipline a instalação e o uso de antenas, conforme a Lei Geral das Antenas (Lei nº 13.116/2015). Dados da Anatel mostram que, em abril, 450 cidades com leis aprovadas concentravam cerca de 85% das estações 5G do país (41 mil estações). Por outro lado, 849 municípios operam sem legislação adequada, contando com apenas 6,3 mil estações (15% do total nacional).

A Anatel destaca a discrepância na cobertura “Em cidades com leis adequadas, há uma média de 3.189 habitantes por ERB, enquanto nos municípios sem a devida legislação esse número sobe para 7.031 habitantes.” A ausência de leis locais dificulta a instalação de novas antenas, prejudicando a cobertura e a qualidade do serviço, especialmente considerando que o 5G exige cinco vezes mais antenas que o 4G.

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