Curta nossa página

Formulário on-line

Inscrições para os centros interescolares de línguas acabam nesta terça (19)

Publicado

Centros Interescolares de Línguas
Foto/Imagem: Fotomontagem/AVB


Estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal interessados em aprender ou se aprofundar em um outro idioma têm até esta terça-feira, 19 de dezembro, para se inscrever gratuitamente nos cursos de inglês, espanhol, francês e japonês ofertados nos centros interescolares de línguas (CILs). Para concorrer a uma das chances, basta preencher o formulário no site.

As inscrições estão abertas para alunos a partir do 6º ano do ensino fundamental, incluindo estudantes do ensino médio e da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Os candidatos poderão escolher até quatro unidades do CIL e quatro opções de idioma para o turno contrário ao da matrícula da unidade escolar de origem. As vagas são para o primeiro semestre de 2024.

“É uma oferta singular para os estudantes da rede pública. Entendemos que o programa de educação bilíngue amplia as visões e melhora as perspectivas do mercado de trabalho. O nosso foco é a proficiência da língua e a interculturalidade”, define o gerente da Gerência de Educação Ambiental, Patrimonial, Língua Estrangeira e Arte, Hamilton Cavalcante Martins.

Há dois formatos de currículos nos CILs. Um voltado para os alunos que iniciam os cursos a partir do 6º ano. Esses seguem estudando até atingirem o 2º ano do ensino médio, tendo os dois primeiros semestres de ambientação. Para os estudantes que entram cursando o ensino médio ou são da EJA, fazem currículos mais rápidos, com o perfil para jovens.

“Inicialmente todos os alunos entram no primeiro nível, mas todos os CILs ofertam na primeira semana do semestre o nivelamento, que é a possibilidade para o estudante fazer uma avaliação para reconhecer outro nível conforme o conhecimento que já tem. Isso ocorre a partir do pedido dos responsáveis ou do próprio professor”, explica.

Próximo semestre

O resultado da primeira chamada será divulgado em 19 de janeiro de 2024, a partir das 18h, no site da Secretaria de Educação (SEEDF). No dia 30 de janeiro, será publicado o resultado da segunda chamada. Já em 7 de fevereiro será a divulgação da terceira chamada.

A data da matrícula dos contemplados varia de acordo com a chamada de aprovação. De 22 a 25 de janeiro para a primeira chamada; de 31 de janeiro a 2 de fevereiro, para a segunda; e de 8 a 9 de fevereiro, para a terceira. Após esse período, as vagas remanescentes são ofertadas em sorteio para a comunidade em geral.

Atualmente, o DF conta com 17 CILs. Há unidades no Plano Piloto (Asa Norte e Asa Sul), Brazlândia, Ceilândia, Gama, Guará, Núcleo Bandeirante, Paranoá, Planaltina, Recanto das Emas, Riacho Fundo, Riacho Fundo II, Samambaia, Santa Maria, São Sebastião, Sobradinho e Taguatinga. No segundo semestre deste ano, os centros contavam com 57.482 estudantes nos cursos.

cidadania

DPDF realiza a nona edição da Quarta do Cidadão

Publicado

Por

Fonte em Foco
Foto/Imagem: Divulgação/DPDF

A nona edição da Quarta do Cidadão, promovida pela Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF), ocorreu na quarta-feira (18), das 9h às 15h, na plataforma superior da Rodoviária do Plano Piloto. O projeto, que se consolidou como um ponto de cidadania e acolhimento em Brasília, teve como foco principal oferecer inclusão e apoio a homens em situação de vulnerabilidade.

Com o apoio de diversos parceiros, a iniciativa disponibilizou uma série de serviços gratuitos. Entre eles, estiveram atendimento jurídico, orientação sobre pensão alimentícia, reconhecimento de paternidade, e a realização de exames de DNA. Além disso, a ação ofereceu assistência social, serviços de saúde, corte de cabelo, encaminhamento profissional e distribuição de lanches. A cada edição, a DPDF buscou firmar mais parcerias para ampliar a gama de serviços oferecidos.

Um compromisso com a transformação social no DF

Desde sua primeira edição, realizada em agosto de 2024, a Quarta do Cidadão já contabilizou mais de 3,2 mil atendimentos, demonstrando o impacto positivo do projeto na vida da população do Distrito Federal.

Para o defensor público-geral, Celestino Chupel, a iniciativa refletiu o compromisso da DPDF com a transformação social. “O intuito foi garantir que todos tivessem acesso às oportunidades necessárias para uma vida digna, fortalecendo os laços familiares e comunitários e melhorando a saúde mental e emocional dos atendidos”, afirmou.

Celso Murilo de Britto, chefe da Assessoria Especial da DPDF e coordenador do evento, ressaltou a importância da Quarta do Cidadão para assegurar direitos básicos e promover a cidadania, especialmente para aqueles que tiveram dificuldade em acessar o Sistema de Justiça de outra maneira. “A cada edição, a Quarta do Cidadão reafirmou seu papel como espaço de transformação e acolhimento. Mais do que resolver demandas jurídicas, a iniciativa resgatou a dignidade, fortaleceu vínculos e contribuiu para a reintegração social de pessoas invisibilizadas pelo sistema”, explicou.

Histórias de superação e acesso a direitos

Entre os beneficiados por edições anteriores esteve Yuri Sousa, de 19 anos, morador do Areal, que participou em agosto de 2024 para fazer um exame de paternidade. “As dúvidas e as incertezas podiam causar desconforto emocional e psicológico para todos ao longo do tempo. Realizar o teste de paternidade foi um passo fundamental para assegurar os direitos e deveres do pai e da criança”, disse o lavador de carros.

Outro exemplo foi o peruano Juan Portal, de 55 anos, morador do Paranoá, que buscou apoio para regularizar sua documentação. Ambulante, ele enfrentava dificuldades para acessar serviços básicos sem os documentos necessários. “Trabalho todos os dias para me sustentar, mas sem documentos, tudo fica mais difícil. Não conseguia abrir conta em banco, nem ter acesso a benefícios que poderiam me ajudar. Após o atendimento, finalmente resolvi a minha situação e tenho mais segurança para seguir em frente”, comemorou.

Os serviços oferecidos na Quarta do Cidadão foram essenciais para promover a cidadania e a inclusão social no Distrito Federal, abrangendo desde orientações para trabalhadores desempregados até serviços de saúde como testes de glicemia, vacinação e exames de vista.

CONTINUAR LENDO

SEGURANÇA

Pai agride criança em festa junina de Vicente Pires e é detido

Publicado

Por

Fonte em Foco
Foto/Imagem: Reprodução

Um homem de 41 anos foi detido no último domingo, dia 15, após agredir um menino de 4 anos durante uma festa junina em uma escola particular em Vicente Pires, Distrito Federal. O caso gerou grande repercussão e levantou um debate sobre violência e segurança em ambientes escolares.

O analista de sistemas Douglas Filipe Parisio Lima foi conduzido à delegacia, mas liberado após o registro de um termo circunstanciado. A defesa do agressor alegou que ele interveio porque a criança de 4 anos estaria praticando bullying contra seu filho, e que, momentos antes, havia enfiado o dedo no olho do colega.

De acordo com a defesa, Lima observava a apresentação da turma de seu filho no palco da festa quando viu o menino de 4 anos agredir o olho de seu filho. Ele, então, subiu no palco, derrubou a criança e a segurou pelo pescoço. A situação escalou quando diversos adultos intervieram, e uma policial presente no evento deu voz de prisão a Lima, que reagiu agredindo a agente com um tapa no rosto.

Escola repudia agressão e contesta justificativa

O Colégio Liceu, onde ocorreu o incidente, emitiu uma nota condenando veementemente a agressão. A escola afirmou que a professora responsável estava mediando o atrito entre as duas crianças no momento do ocorrido. “O que ocorreu no dia da Festa Junina foi um desentendimento pontual entre as duas crianças durante a dança. A situação foi percebida pela professora que conduzia a apresentação no palco e que prontamente iniciou a mediação. No entanto, antes que pudesse intervir por completo, o próprio pai agiu de forma abrupta e violenta, agredindo fisicamente a criança, como se verifica pelos vídeos amplamente divulgados nas redes sociais”, declarou a instituição.

A escola também refutou a justificativa da agressão, classificando-a como “inaceitável e revoltante”. Segundo a nota, a família do agressor procurou a coordenação pedagógica apenas uma vez para tratar da convivência entre os colegas, há menos de um mês. “Assim que esse fato chegou ao nosso conhecimento, a escola tomou todas as providências cabíveis: comunicou imediatamente a outra família, que respondeu com prontidão e parceria, além de implementar medidas pedagógicas para garantir um ambiente ainda mais seguro e harmonioso para os alunos. Desde então, a convivência entre as crianças seguiu de forma tranquila e sem qualquer novo episódio”, afirmou o texto.

Apesar da justificativa da defesa de que seu filho sofria bullying e agressões físicas da vítima desde o início do ano, Lima reconheceu ter errado, está envergonhado e pediu desculpas à criança e à sua família. O caso está sendo investigado pela 8ª Delegacia de Polícia do Distrito Federal.

CONTINUAR LENDO
PUBLICIDADE

Mais Lidas da Semana

Fonte em Foco. Nosso conteúdo jornalístico é complementado pelos serviços da Agência Brasil, Agência Brasília, Agência Distrital, assessorias de imprensa e colaboradores