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segunda-feira, 15 dezembro 2025, 21:40:30
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Consulta pública propõe princípios para regular redes sociais e frear impactos negativos no Brasil

Publicado em:

Autor: Marta Borges

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O Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) abriu uma consulta pública para discutir os princípios que devem nortear a regulação das plataformas digitais, especialmente redes sociais. A proposta, disponível até 17 de junho na plataforma Diálogos, busca contribuições da sociedade para enfrentar os desafios trazidos por essas empresas no ambiente digital brasileiro.

O documento preliminar elenca dez princípios que devem guiar a regulação:

  1. Soberania e segurança nacional;

  2. Liberdade de expressão, privacidade e direitos humanos;

  3. Autodeterminação informacional;

  4. Integridade da informação;

  5. Inovação e desenvolvimento social;

  6. Transparência e prestação de contas;

  7. Interoperabilidade e portabilidade;

  8. Prevenção de danos e responsabilidade;

  9. Proporcionalidade regulatória;

  10. Governança multissetorial e ambiente regulatório.

Segundo o CGI.br, redes sociais são plataformas que permitem criação, publicação e circulação de conteúdo gerado por usuários, e funcionam com base em modelos de negócios muitas vezes centrados na monetização de dados e atenção — o que as torna peças-chave na disseminação de desinformação, manipulação de discurso e polarização social.

A coordenadora do Comitê, Renata Mielli, afirma que o objetivo é criar mecanismos que responsabilizem as plataformas pelos impactos negativos que causam. “Nosso entendimento é que esses princípios devem equilibrar o poder das plataformas com a responsabilização por efeitos nocivos causados à sociedade”, afirmou.

A proposta também destaca que essas plataformas exercem papel central na formação de opinião pública, redes de influência e mercado, o que exige maior transparência algorítmica, prestação de contas e respeito à diversidade e aos direitos fundamentais.

Em um ambiente onde algoritmos priorizam engajamento a qualquer custo — mesmo que à custa da verdade —, o debate sobre regulação é não só bem-vindo, como urgente.

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