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economia

Haddad vê avanço com Congresso e diz que meta fiscal de 2025 terá solução estrutural

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Foto/Imagem: © Valter Campanato(EBC)
Autor: Fabíola Fonseca

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta segunda-feira (2) que as articulações com os presidentes da Câmara, Hugo Motta, e do Senado, Davi Alcolumbre, durante o fim de semana trouxeram confiança à equipe econômica para a construção de uma solução estrutural que viabilize o cumprimento das metas fiscais de 2025 e dos anos seguintes.

A declaração ocorre em meio às críticas do mercado à elevação das alíquotas do IOF sobre crédito empresarial, operações cambiais e investimentos em previdência privada de alta renda.

“Estamos muito confortáveis. As conversas evoluíram e deixaram a equipe econômica confiante de que podemos avançar com medidas estruturais, e não apenas paliativas”, afirmou Haddad ao chegar ao ministério.

Soluções de longo prazo

Haddad destacou que o objetivo é oferecer previsibilidade fiscal ao governo atual e ao futuro presidente, com foco em sustentabilidade econômica. “Estamos pensando o Brasil para o futuro, não apenas cumprindo metas anuais. Soluções estruturais são mais eficazes para garantir estabilidade fiscal”, reforçou.

Segundo o ministro, tanto a Câmara quanto o Senado demonstraram acolhimento às propostas apresentadas. A expectativa é que as decisões sejam tomadas antes da viagem do presidente Lula à França, marcada para os próximos dias.

“Nós já sabemos o que está na mesa. O desafio agora é o recorte político”, disse o ministro. Ele também afirmou que não será necessário utilizar todo o prazo de 10 dias estabelecido na semana passada para apresentar uma proposta final.

IOF e transparência

O governo já anunciou o resgate de R$ 1,4 bilhão de dois fundos – o Fundo Garantidor de Operações (FGO) e o Fundo de Garantia de Operações do Crédito Educativo (FGEDUC) – para compensar a revogação parcial do decreto que aumentou o IOF. A estimativa de arrecadação com o imposto passou de R$ 20,5 bilhões para R$ 19,1 bilhões em 2025.

O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, esclareceu que o impacto real da revogação será menor do que o previsto inicialmente: R$ 1,4 bilhão em 2025 e R$ 2,8 bilhões em 2026.

Haddad reforçou que a transparência é prioridade na condução da política fiscal e criticou o uso contínuo de decretos como solução. “Decreto é para corrigir distorções pontuais. Precisamos olhar para o médio e longo prazo”, defendeu.

O ministro voltou a criticar benefícios fiscais injustificados, que somam cerca de R$ 800 bilhões por ano, e destacou que a sociedade pode consultar online as empresas que recebem isenções, inclusive por CNPJ.

Pressão por credibilidade

Segundo Haddad, retomar o debate estrutural é essencial para manter a credibilidade do país diante das agências de classificação de risco. “Se o Brasil parar de se movimentar, as agências também vão parar e aguardar. É hora de agir, não de se acomodar”, concluiu.

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cultura

Guns N’ Roses anuncia show em Brasília e mais quatro cidades no Brasil

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Foto/Imagem: Gary Miller

A banda de americana Guns N’ Roses anunciou show em Brasília e para mais quatro cidades no Brasil e que estão previstos para acontecerem em outubro deste ano.

As apresentações que acontecerão em Brasília, São Paulo, Florianópolis, Curitiba e Cuiabá, fazem parte da etapa de shows da turnê “Because What You Want and What You Get Are Two Completely Different Things”, que passa na América Latina entre outubro e novembro.

A informação foi compartilhada no site oficial da banda e em suas redes sociais. A primeira parada do grupo de rock no Brasil será em Florianópolis, na Arena Opus, seguindo para São Paulo (Allianz Parque), Curitiba (Pedreira Paulo Leminski), Cuiabá (Arena Pantanal) e finalizando com em Brasília (Arena BRB).

As vendas de ingressos para Brasília iniciarão em 10 de junho.

Para Brasília e São Paulo haverá pré-venda exclusiva para o fã-clube, com cadastro previamente realizado no site da banda, com duração de 24h, que começa no dia 9 de junho às 10h, no site da Eventim.

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economia

Dólar fecha em queda e atinge menor valor desde outubro de 2024

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Foto/Imagem: Foto de Arquivo

Na contramão do mercado global, o real se valorizou nesta sexta-feira (6), puxado pela expectativa em torno do novo pacote fiscal do governo. O dólar comercial recuou pelo segundo dia consecutivo, fechando a R$ 5,57 — menor valor desde outubro de 2024. Já a bolsa de valores seguiu em baixa, encerrando a terceira queda seguida.

A moeda norte-americana teve variação ao longo do dia, chegando à máxima de R$ 5,61 por volta de 12h15, mas cedeu à tarde e atingiu a mínima de R$ 5,56 às 16h30. Com a queda de 0,28% nesta sexta, o dólar acumula baixa de 2,63% em junho e de 9,85% no ano.

Bolsa em baixa: Ibovespa no menor nível em um mês

O movimento positivo no câmbio não se repetiu na bolsa de valores. O Ibovespa, principal índice da B3, caiu 0,1%, fechando aos 136.102 pontos — o menor nível desde 7 de maio. Na semana, o índice acumulou recuo de 0,67%.

Entre os fatores internos que influenciaram o mercado está a expectativa pela divulgação de medidas fiscais que substituam a proposta de aumento do IOF. A possibilidade de alternativas menos onerosas ao setor produtivo animou o câmbio, favorecendo o real.

Juros e tensão política afetam ações

A possível alta de 0,25 ponto percentual na Selic, que pode ser anunciada pelo Banco Central nos dias 17 e 18 de junho, também impactou negativamente o mercado de ações. A expectativa de juros mais altos tende a afastar investidores da bolsa, favorecendo aplicações em renda fixa, consideradas mais seguras.

Influência externa: empregos nos EUA e reunião entre EUA e China

No cenário internacional, a divulgação de dados positivos sobre o mercado de trabalho nos Estados Unidos pressionou o dólar para cima pela manhã. No entanto, o anúncio de que representantes comerciais dos EUA e da China se reunirão na próxima segunda-feira (9), em Londres, trouxe alívio aos mercados e contribuiu para a queda da moeda americana no fim do dia.

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