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Erasmo Tokarski

Apesar de não ser o mais agressivo, câncer de pele é o mais frequente no Brasil

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Foto/Imagem: Freepik


Com o objetivo de aumentar a conscientização e incentivar a prevenção, bem como diagnóstico precoce sobre a doença, no dia 4 de fevereiro é celebrado o Dia Mundial de Combate ao Câncer. Segundo o Ministério da Saúde, o câncer é a segunda doença que mais mata no Brasil, ficando atrás, apenas, das doenças cardiorrespiratórias.

Apesar de não ser o mais agressivo, o câncer de pele é o mais frequente no Brasil e no mundo, e corresponde a 27% de todos os tumores malignos do País, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA). Além da exposição prolongada e repetida ao sol, principalmente na infância e adolescência, outros fatores de risco para predisposição da doença são: ter pele e olhos claros, ser albino, ter vitiligo, ter histórico da doença na família e fazer tratamento com medicamentos imunossupressores.

Mais comum após os 40 anos, o sinal de alerta principal é o surgimento de manchas na pele que coçam, ardem, descamam ou até mesmo sangram. De acordo com o dermatologista Erasmo Tokarski, especialista em pele há mais de trinta anos, feridas que ficam abertas e demoram a cicatrizar também merecem atenção.

“Todos esses sintomas podem ser indicativos do câncer de pele não melanoma, o tipo com maior frequência na população. Ele costuma se manifestar em áreas do corpo mais expostas ao sol, como rosto, pescoço, mãos, braços e orelhas”, pontua o médico.

O câncer não melanoma é responsável por uma média de 180 mil novos casos todos os anos e apresenta alto percentual de cura, quando detectado e tratado precocemente. Apesar da baixa mortalidade, quando não é diagnosticado há tempo, a doença pode causar deformações.

O melanoma é o tipo mais grave e mais raro. Anualmente, ele é responsável por 8,4 mil casos novos no Brasil, segundo o INCA. O tumor pode aparecer em qualquer parte do corpo, na pele ou mucosas, na forma de manchas, pintas ou sinais. Geralmente, as lesões costumam ter formato assimétrico, mais de uma cor e mudar de tamanho de forma rápida. “Apesar de mais raro, ele é bastante agressivo e pode levar à morte”, sinaliza o especialista.

Prevenção e Diagnóstico

O dermatologista Erasmo Tokarski defende que a prevenção e cuidados com a pele devem ser iniciados ainda na infância, com o auxílio dos pais. Para o profissional, os danos causados com a exposição solar ocorrem de maneira cumulativa e de forma gradativa no decorrer de toda a vida.

Ainda que bastante conhecido pela população, o uso do protetor solar, por vezes, é negligenciado. O profissional ressalta que esse item deve ser aplicado diariamente e de forma constante, porém, após uma avaliação e indicação profissional sobre o produto adequado para cada idade e tipo de pele de cada pessoa. Outros meios de prevenção à exposição solar é o uso de roupas específicas, bonés ou chapéus de abas largas, óculos escuros com proteção UV, entre outras opções.

“A exposição constante aos raios solares causam efeitos danosos a longo prazo. Toda a radiação, digamos que acumulada, se manifesta na fase adulta. Às vezes sob a forma de câncer de pele e outras com o envelhecimento da mesma”, afirma.

Sobre o diagnóstico, o médico é enfático em dizer que caso o paciente identifique um sinal suspeito de câncer de pele deve procurar o mais rápido possível ajuda profissional. Somente após o atendimento e a avaliação será possível precisar se trata-se de alguma lesão. Em algumas situações, pode ser solicitado a biópsia para conclusão do resultado. Para Erasmo, o mais importante é conhecer o próprio corpo, se prevenir e estar sempre atento a qualquer lesão na pele.

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Centro Especializado em Diabetes no DF combate obesidade infantil

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Foto/Imagem: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF

Uma história de superação e dedicação que merece ser celebrada! Aos sete anos, Miguel já enfrentava o sobrepeso e o preocupante risco de desenvolver diabetes, uma realidade que acendeu um alerta para sua família. Graças ao acompanhamento especializado no Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) e, posteriormente, no Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Arterial (Cedoh), Miguel, agora com nove anos, vive uma verdadeira transformação. Seus resultados são visíveis: mais disposição, uma alimentação muito mais equilibrada e um novo e saudável olhar sobre a vida.

A gente reorganizou a alimentação em casa, introduziu atividades físicas e, com o apoio da equipe, conseguimos evitar que ele precisasse de medicação. A glicemia dele caiu bastante, e o risco de diabetes diminuiu. Foi uma transformação que envolveu toda a família”, compartilha Valdizia Apolinário, 41, mãe de Miguel, com um orgulho que irradia esperança.

A história de Miguel ressalta a urgência e a importância de iniciativas como a do Cedoh. Celebrado no início deste mês (3), o Dia de Conscientização contra a Obesidade Infantil chama a atenção para os graves riscos do excesso de peso na infância e reforça a necessidade de bons hábitos desde cedo. No Distrito Federal, os números são um alerta: uma em cada dez crianças está acima do peso, conforme o último Boletim de Vigilância Alimentar e Nutricional (VAN) do Ministério da Saúde.

Para lidar com os casos mais graves de obesidade infantil, o Cedoh se destaca por oferecer um atendimento multidisciplinar de excelência a crianças e jovens de todas as regiões de saúde do DF, por meio do seu Programa de Obesidade Infantil e do Adolescente. Miguel é um exemplo do sucesso dessa abordagem, sendo acompanhado por uma equipe dedicada de endocrinopediatra, nutricionista, psicóloga e terapeuta ocupacional.

Durante o tratamento, as crianças participam de oficinas educativas lúdicas e eficazes sobre alimentação saudável, a importância da prática de atividades físicas, a organização da rotina familiar e a saúde emocional. “O que me encantou foi a forma como eles falam direto com as crianças. É um trabalho sensível e muito próximo. Um verdadeiro achado na nossa rede”, elogia Valdizia, destacando a singularidade e a qualidade do atendimento.

Camila Pessoa, nutricionista do Cedoh, reforça que a obesidade infantil é uma doença crônica, multifatorial e, infelizmente, ainda pouco reconhecida pelas famílias em toda a sua seriedade. “Muitos pacientes já chegam ao centro com comorbidades, como diabetes e hipertensão. A importância da data, portanto, está em conscientizar pais e responsáveis a agir antes que o quadro se agrave”, explica a profissional, sublinhando o papel crucial da prevenção.

A especialista alerta que o excesso de peso na infância não é apenas uma questão estética, podendo desencadear mais de 200 doenças, problemas cardíacos e distúrbios osteomusculares. “Essas complicações surgem cada vez mais cedo e tornam o tratamento ainda mais complexo. A prevenção é o melhor caminho”, ressalta.

Além dos impactos físicos, os efeitos emocionais podem ser devastadores. “Fatores como preconceito com a aparência e bullying afetam a autoestima e podem desencadear compulsão alimentar, ansiedade e depressão. O acompanhamento psicológico é essencial para romper esse ciclo”, argumenta a psicóloga do Cedoh, Caroline Yonaha.

Na rede pública, quando uma criança ou adolescente é identificado com obesidade em uma Unidade Básica de Saúde (UBS), ele é inserido no Sistema de Regulação para receber o encaminhamento adequado, garantindo que o cuidado especializado esteja ao alcance de todos. Iniciativas como a do Cedoh são faróis de esperança, mostrando que é possível reverter o quadro e construir um futuro mais saudável para as novas gerações.

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Junho Vermelho reforça doação de sangue em Brasília e alerta para estoques críticos

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Foto/Imagem: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

No mês que celebra o amor, um gesto pode salvar vidas: doar sangue. Em meio à campanha Junho Vermelho, Brasília se une ao movimento nacional para incentivar a solidariedade e fortalecer os estoques do Hemocentro, especialmente os de tipos sanguíneos negativos, atualmente em níveis críticos.

Até o dia 30, quem tem sangue dos tipos O-, A-, B- ou AB- poderá doar sem agendamento prévio, com atendimento preferencial na unidade. A estratégia visa ampliar o número de doadores em um período de queda nos estoques, típico do início do inverno — época em que infecções respiratórias tornam muitas pessoas temporariamente inaptas para a doação.

Queremos garantir que 100% da demanda transfusional dos hospitais seja atendida”, afirma Kelly Barbi, gerente de Captação de Doadores da Fundação Hemocentro. Ela reforça que o Junho Vermelho não é apenas uma campanha pontual, mas um convite à criação do hábito da doação. “Doar sangue deve fazer parte da rotina, como ir ao mercado ou à farmácia.

Segundo as regras atuais, homens podem doar a cada dois meses (até quatro vezes por ano) e mulheres a cada três meses (até três vezes por ano). Para doar, é necessário estar em boas condições de saúde, pesar ao menos 51 quilos, estar alimentado, hidratado e apresentar documento oficial com foto. Sintomas como dor de cabeça ou mal-estar impedem temporariamente a doação, por segurança.

A campanha já inspira novos doadores, como a assistente administrativa Verônica Góes, de 44 anos, que fez sua primeira doação nesta semana. “Hoje talvez eu não precise, mas alguém sim. E no futuro, pode ser eu ou alguém que amo”, compartilhou.

Para a servidora Maria Gabryella de Oliveira, de 29 anos, doar é um compromisso pessoal. “Sempre que posso, vou ao Hemocentro. Muitas vezes é questão de vida ou morte para quem está no hospital”, reforça. Já o servidor Bruno Vidal, de 39, soma mais de dez doações: “Não sou médico, mas posso ajudar de um jeito simples. Isso faz a diferença.

O Hemocentro de Brasília funciona de segunda a sábado, das 7h15 às 18h, sem pausa para o almoço. As doações podem ser agendadas pelo site Agenda DF ou pela Central 160 (opção 2). Porém, quem optar por chegar espontaneamente também será atendido — uma alternativa importante, já que metade dos agendamentos não são cumpridos.

Neste Junho Vermelho, colocar a solidariedade na agenda pode ser o gesto que salva uma vida.

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