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Crianças de 6 meses a 5 anos

Campanha de vacinação contra gripe começa nesta sexta-feira, 31 de março

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vacina gripe e sarampo
Foto/Imagem: Tony Winston/Agência Saúde-DF


A Secretaria de Saúde do Distrito Federal inicia nesta sexta-feira (31) a campanha de vacinação contra a gripe (vírus influenza). As equipes de imunização vão a 21 creches para atender as crianças de seis meses a cinco anos, 11 meses e 29 dias. O Distrito Federal conta com 216.544 crianças nessa faixa etária.

A orientação para as famílias é que nesta sexta-feira (31) as crianças estejam com um documento de identificação e o cartão de vacina. Os pais ou responsáveis devem assinar um termo de autorização e estarem presentes no momento da vacinação, que deve ocorrer no início do horário das aulas, a partir das 15h. Não serão vacinadas as crianças com sintomas de gripe.

“Com essa nossa ida às creches, vamos buscar a quebra da circulação desse vírus, aumentar a cobertura vacinal e a capacidade de defesa das nossas crianças. E é um pedido do nosso governador, a união das várias secretarias para a entrega de políticas públicas”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio.

“A Secretaria de Saúde é uma grande parceira nossa e, assim como fizemos em outras campanhas de vacinação, nos juntamos para auxiliar na ampliação da cobertura vacinal e protegermos os nossos estudantes do vírus da gripe. É muito importante que as famílias compreendam a importância de imunizarem seus filhos nesse momento”, completa a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá.

No sábado (1º), haverá vacinação em espaços públicos e, a partir de segunda-feira (3), começará o atendimento na rede de unidades básicas de saúde. Os locais serão divulgados no site da Secretaria de Saúde.

“Os pais das crianças que não forem das creches atendidas nesta sexta-feira poderão levá-las para se vacinar no sábado e, a partir de segunda-feira, nas unidades básicas de saúde (UBSs). Também vamos prosseguir na parceria com a Secretaria de Educação”, detalha a chefe do Núcleo de Vigilância Epidemiológica (NVEP) da Região Sudoeste de Saúde, Kelly Coelho.

Combate às síndromes gripais

Prevista para começar no dia 10 de abril, a vacinação contra gripe para as crianças dessa faixa etária foi antecipada por conta do aumento dos casos de síndromes respiratórias. “As crianças menores de dois anos são um grupo de risco, com maior gravidade, que costumam ter uma piora, ficando em um estado que necessita maior atenção”, explica a coordenadora da Atenção Primária à Saúde, Ramá Celani.

De acordo a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Divep) da SES, até o início de março, 61,8% dos casos graves por vírus respiratórios foram registrados em crianças com menos de dois anos de idade. “O vírus influenza já está circulando aqui no DF e, com a vacinação desta faixa etária, evitaremos a forma grave e os óbitos pela doença”, explica a responsável técnica de doenças respiratórias da Divep, Bruna Camargos.

A vacina que será aplicada é do tipo trivalente, pois protege contra os vírus A/Sydney/5/2021 (H1N1)pdm09, A/Darwin/9/2021 (H3N2) e B/Austria/1359417/2021 (linhagem B/Victoria), tendo sido desenvolvida a partir das cepas em circulação no Brasil. Após a vacinação, em duas a três semanas passam a ser detectados anticorpos contra a doença. O tempo previsto de proteção vai de seis a 12 meses, dependendo do indivíduo, o que justifica a vacinação ocorrer anualmente.

Campanha de vacinação

A Secretaria de Saúde recebeu mais de 180 mil doses encaminhadas pelo Ministério da Saúde e iniciou a distribuição entre as sete regiões de saúde do DF. O objetivo é oferecer as vacinas para aplicação nas unidades básicas de saúde, creches e em ações externas, como em parques, praças, feiras, centros comerciais e outros espaços de grande circulação.

No dia 10 de abril, será iniciada a campanha de vacinação para outros grupos: idosos com 60 anos e mais, gestantes, puérperas, professores das escolas públicas e privadas, trabalhadores da saúde e do transporte coletivo rodoviário, caminhoneiros, portuários, profissionais das forças de segurança e salvamento e das forças armadas, funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade, pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, pessoas com deficiência permanente e povos indígenas. Até o fim da campanha, o Distrito Federal receberá do Ministério da Saúde um total de 1.112.000 doses.

Creches com vacinação nesta sexta, 31 de março

  1. Pioneira: Vila Planalto
  2. Cruz de Malta: Asa Norte
  3. São Vicente de Paula: Cruzeiro Velho
  4. Instituto Nair Valadares (INAV): Riacho Fundo II
  5. CEPI Aroeira: Brazlândia
  6. CEPI Jandaia: Ceilândia
  7. CEPI Pequizeiro de Planaltina
  8. CEPI Flor de Lis: Sobradinho
  9. Escola Mundo Encantado: Itapoã
  10. Lar Padre Cícero: Taguatinga
  11. Creche Pica-Pau Branco: Samambaia
  12. CEPI Arara Canindé: Recanto das Emas
  13. Creche Tia Vilma: Gama
  14. Centro Educacional Doce Infância: Gama
  15. Centro de Convivência e Educação Infantil Nossa Senhora do Carmo: Gama
  16. Creche Ame Baby: Gama
  17. Instituto Social Pax: Gama
  18. Escola Ana Clara: Santa Maria
  19. CEPI Corujinha do Cerrado: Santa Maria
  20. CEPI Buriti: Santa Maria
  21. CEPI Angelins: Santa Maria

saúde

Centro Especializado em Diabetes no DF combate obesidade infantil

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Foto/Imagem: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF

Uma história de superação e dedicação que merece ser celebrada! Aos sete anos, Miguel já enfrentava o sobrepeso e o preocupante risco de desenvolver diabetes, uma realidade que acendeu um alerta para sua família. Graças ao acompanhamento especializado no Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) e, posteriormente, no Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Arterial (Cedoh), Miguel, agora com nove anos, vive uma verdadeira transformação. Seus resultados são visíveis: mais disposição, uma alimentação muito mais equilibrada e um novo e saudável olhar sobre a vida.

A gente reorganizou a alimentação em casa, introduziu atividades físicas e, com o apoio da equipe, conseguimos evitar que ele precisasse de medicação. A glicemia dele caiu bastante, e o risco de diabetes diminuiu. Foi uma transformação que envolveu toda a família”, compartilha Valdizia Apolinário, 41, mãe de Miguel, com um orgulho que irradia esperança.

A história de Miguel ressalta a urgência e a importância de iniciativas como a do Cedoh. Celebrado no início deste mês (3), o Dia de Conscientização contra a Obesidade Infantil chama a atenção para os graves riscos do excesso de peso na infância e reforça a necessidade de bons hábitos desde cedo. No Distrito Federal, os números são um alerta: uma em cada dez crianças está acima do peso, conforme o último Boletim de Vigilância Alimentar e Nutricional (VAN) do Ministério da Saúde.

Para lidar com os casos mais graves de obesidade infantil, o Cedoh se destaca por oferecer um atendimento multidisciplinar de excelência a crianças e jovens de todas as regiões de saúde do DF, por meio do seu Programa de Obesidade Infantil e do Adolescente. Miguel é um exemplo do sucesso dessa abordagem, sendo acompanhado por uma equipe dedicada de endocrinopediatra, nutricionista, psicóloga e terapeuta ocupacional.

Durante o tratamento, as crianças participam de oficinas educativas lúdicas e eficazes sobre alimentação saudável, a importância da prática de atividades físicas, a organização da rotina familiar e a saúde emocional. “O que me encantou foi a forma como eles falam direto com as crianças. É um trabalho sensível e muito próximo. Um verdadeiro achado na nossa rede”, elogia Valdizia, destacando a singularidade e a qualidade do atendimento.

Camila Pessoa, nutricionista do Cedoh, reforça que a obesidade infantil é uma doença crônica, multifatorial e, infelizmente, ainda pouco reconhecida pelas famílias em toda a sua seriedade. “Muitos pacientes já chegam ao centro com comorbidades, como diabetes e hipertensão. A importância da data, portanto, está em conscientizar pais e responsáveis a agir antes que o quadro se agrave”, explica a profissional, sublinhando o papel crucial da prevenção.

A especialista alerta que o excesso de peso na infância não é apenas uma questão estética, podendo desencadear mais de 200 doenças, problemas cardíacos e distúrbios osteomusculares. “Essas complicações surgem cada vez mais cedo e tornam o tratamento ainda mais complexo. A prevenção é o melhor caminho”, ressalta.

Além dos impactos físicos, os efeitos emocionais podem ser devastadores. “Fatores como preconceito com a aparência e bullying afetam a autoestima e podem desencadear compulsão alimentar, ansiedade e depressão. O acompanhamento psicológico é essencial para romper esse ciclo”, argumenta a psicóloga do Cedoh, Caroline Yonaha.

Na rede pública, quando uma criança ou adolescente é identificado com obesidade em uma Unidade Básica de Saúde (UBS), ele é inserido no Sistema de Regulação para receber o encaminhamento adequado, garantindo que o cuidado especializado esteja ao alcance de todos. Iniciativas como a do Cedoh são faróis de esperança, mostrando que é possível reverter o quadro e construir um futuro mais saudável para as novas gerações.

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Junho Vermelho reforça doação de sangue em Brasília e alerta para estoques críticos

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Foto/Imagem: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

No mês que celebra o amor, um gesto pode salvar vidas: doar sangue. Em meio à campanha Junho Vermelho, Brasília se une ao movimento nacional para incentivar a solidariedade e fortalecer os estoques do Hemocentro, especialmente os de tipos sanguíneos negativos, atualmente em níveis críticos.

Até o dia 30, quem tem sangue dos tipos O-, A-, B- ou AB- poderá doar sem agendamento prévio, com atendimento preferencial na unidade. A estratégia visa ampliar o número de doadores em um período de queda nos estoques, típico do início do inverno — época em que infecções respiratórias tornam muitas pessoas temporariamente inaptas para a doação.

Queremos garantir que 100% da demanda transfusional dos hospitais seja atendida”, afirma Kelly Barbi, gerente de Captação de Doadores da Fundação Hemocentro. Ela reforça que o Junho Vermelho não é apenas uma campanha pontual, mas um convite à criação do hábito da doação. “Doar sangue deve fazer parte da rotina, como ir ao mercado ou à farmácia.

Segundo as regras atuais, homens podem doar a cada dois meses (até quatro vezes por ano) e mulheres a cada três meses (até três vezes por ano). Para doar, é necessário estar em boas condições de saúde, pesar ao menos 51 quilos, estar alimentado, hidratado e apresentar documento oficial com foto. Sintomas como dor de cabeça ou mal-estar impedem temporariamente a doação, por segurança.

A campanha já inspira novos doadores, como a assistente administrativa Verônica Góes, de 44 anos, que fez sua primeira doação nesta semana. “Hoje talvez eu não precise, mas alguém sim. E no futuro, pode ser eu ou alguém que amo”, compartilhou.

Para a servidora Maria Gabryella de Oliveira, de 29 anos, doar é um compromisso pessoal. “Sempre que posso, vou ao Hemocentro. Muitas vezes é questão de vida ou morte para quem está no hospital”, reforça. Já o servidor Bruno Vidal, de 39, soma mais de dez doações: “Não sou médico, mas posso ajudar de um jeito simples. Isso faz a diferença.

O Hemocentro de Brasília funciona de segunda a sábado, das 7h15 às 18h, sem pausa para o almoço. As doações podem ser agendadas pelo site Agenda DF ou pela Central 160 (opção 2). Porém, quem optar por chegar espontaneamente também será atendido — uma alternativa importante, já que metade dos agendamentos não são cumpridos.

Neste Junho Vermelho, colocar a solidariedade na agenda pode ser o gesto que salva uma vida.

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