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Estádio Nacional de Brasília

Covid: mais 14 pacientes tiveram alta do Hospital de Campanha

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Foto/Imagem: Breno Esaki/Secretaria de Saúde


A hora de voltar para casa e para mais perto da família chegou para 14 pacientes do Hospital de Campanha do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. Curados, eles se juntam aos 267 vitoriosos que já passaram pela unidade provisória e estão entre os 29.116 recuperados no Distrito Federal.

A ansiedade para rever a família após o isolamento hospitalar era grande para Suelen Alves, 25 anos. Ela afirma ter tomado todos os cuidados para evitar o contágio, mas que mesmo assim acabou sendo infectada pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2). “Eu me mantive sempre em casa. Chegar ao ponto de ter Covid-19 foi uma grande surpresa”, lembra a moradora de Samambaia.

Ao se despedir dos médicos, a emoção tomou conta de Ivanuzia Rodrigues Melo, 59 anos. Com lágrimas nos olhos, a moradora do Paranoá lembra da internação e aconselha a todos que tomem os devidos cuidados. “Se você não está com esse problema, não queira que o outro esteja. Seja consciente, tenha vontade de viver e respeito ao próximo”, alerta.

Morador de Ceilândia, Leonardo Bruno Reis, de 34 anos, revela uma sensação bem difícil até mesmo em superar a doença. “Para a gente que fica aqui nesses dias não é fácil (referindo-se à internação). Não é brincadeira, mata mesmo. Graças a Deus eu passei por essa”, afirma o ex-paciente que fez questão de agradecer os médicos e enfermeiros do hospital.

Maria Zélia dos Santos Pereira, de 65 anos, residente de Sobradinho, também prestou seu agradecimento a equipe multiprofissional, pedindo que “Jesus tome conta deles, porque são eles que são eles que deixam a família deles para tomar conta de nós”.

Como motivação para aos demais pacientes internados que continuam na luta contra à Covid-19, Álvaro Marques Queiroz, de 44 anos, dá o recado: “foi uma batalha muito grande, mas eu consegui vencer e todas as pessoas vão conseguir”, afirmou o morador Lago Norte.

O hospital

Em 22 de maio, o hospital de campanha recebeu os primeiros pacientes já na fase de recuperação da Covid-19. Possui, ao todo, 197 leitos de internação, sendo 20 de suporte de ventilação mecânica.

Na tarde desta sexta-feira (26), a unidade possuía 94 pacientes internados. O diretor da unidade, Marcelo de Mello, destaca que as altas dos pacientes sempre significam uma vitória também para a equipe médica. “Temos tido um número significativo de altas diárias, e todas elas têm seu valor e as de hoje não são diferentes. São homens e mulheres queridos por seus entes que retornam para casa depois da luta contra uma doença que tem feito tantas vítimas”, declarou.

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Anvisa Alerta para Riscos de Alisantes Capilares Irregulares

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Foto/Imagem: © Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu um novo alerta de segurança sobre os perigos do uso de alisantes capilares, especialmente aqueles que contêm substâncias proibidas como o formol (formaldeído) e o ácido glioxílico. Produtos irregulares podem causar sérios problemas de saúde e danos irreversíveis aos cabelos, variando de irritações na pele a dificuldades respiratórias.

O informe da Anvisa destaca que o formol só é permitido em cosméticos no Brasil como conservante, em concentrações muito baixas (até 0,2%), ou como endurecedor de unhas (até 5%). Seu uso como agente alisante é estritamente proibido devido aos graves riscos à saúde. A agência também alerta que o ácido glioxílico, igualmente proibido para alisamento, pode causar danos severos quando aquecido, sendo ainda mais perigoso se combinado com outros procedimentos, como a descoloração dos fios.

 

Orientações para consumidores e profissionais

O documento da Anvisa traz orientações claras para garantir a segurança de quem usa ou aplica alisantes capilares:

  • Consumidores devem:
    • Sempre verificar se o produto possui registro e é regularizado pela Anvisa.
    • Evitar produtos sem rótulo ou com promessas excessivamente mirabolantes.
    • Seguir rigorosamente as instruções de uso do fabricante.
    • Ficar atentos a qualquer sinal de reação adversa, como coceira, ardência ou problemas respiratórios.
  • Profissionais de salões de beleza devem:
    • Utilizar apenas produtos regularizados.
    • Recusar-se a usar substâncias proibidas, mesmo que o cliente insista.
    • Adotar medidas de proteção individual (luvas, máscaras) e garantir que o ambiente esteja sempre bem ventilado.

A Anvisa ressalta que a adição de formol a cosméticos com finalidade alisante é considerada uma infração sanitária grave e pode ser configurada como crime hediondo, conforme o artigo 273 do Código Penal brasileiro. A agência reforça a importância do monitoramento contínuo de produtos cosméticos para proteger a saúde pública.

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saúde

Brasil reduz mortalidade por hepatites, mostra boletim

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Foto/Imagem: © Valter Campanato/Agência Brasil

O Brasil conseguiu uma redução significativa na mortalidade por hepatites virais na última década, impulsionada pelo avanço da vacinação. Dados do Boletim Epidemiológico de Hepatites Virais, lançado nesta terça-feira (8) pelo Ministério da Saúde, revelam um panorama positivo que integra as ações do Julho Amarelo, mês de conscientização sobre a doença.

Entre 2014 e 2024, o coeficiente de mortalidade por hepatite B caiu 50%, passando de 0,2 para 0,1 óbito por grupo de 100 mil habitantes. A redução foi ainda mais expressiva para a hepatite C, com queda de 60% no mesmo período, de uma para 0,4 morte por 100 mil habitantes em 2024.

 

Meta da OMS e cobertura vacinal

O país está no caminho para cumprir a meta da Organização Mundial da Saúde (OMS) de reduzir os óbitos por hepatites virais em 65% e a incidência em 90% até 2030. “Em 2025, nós já estamos atingindo 60%, isso nos coloca realmente, de fato, no caminho para eliminar essas doenças como problema de saúde pública, dentro desse prazo, até 2030”, destacou Mario Gonzales, coordenador-geral de Vigilância das Hepatites Virais do Ministério da Saúde.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, agradeceu o trabalho dos profissionais de saúde e celebrou a melhora na cobertura vacinal contra hepatite B em crianças e recém-nascidos. “Saímos de 82,7% em 2022, voltamos para 94,19% em 2023 e agora nossa missão é só crescer cada vez mais”, afirmou o ministro. Padilha também ressaltou o desenvolvimento de sistemas de dados que permitem ao Brasil monitorar e expandir a oferta de vacinas.

 

Nova plataforma e campanha de conscientização

Para fortalecer o combate às hepatites, o Ministério da Saúde lançou uma plataforma inédita de monitoramento e apoio à busca ativa e ao cuidado da população. Segundo Mario Gonzales, a ferramenta ajudará estados e municípios a identificar as principais lacunas na eliminação das hepatites virais no país.

Alex Rosewell, coordenador de Emergências, Evidência e Inteligência em Saúde da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) no Brasil, elogiou a consistência do Ministério da Saúde na condução da eliminação das hepatites, alinhada às metas do Programa Brasil Saudável do SUS. “Gostaria parabenizar o Ministério da Saúde e do SUS pelos avanços impressionantes na redução da transmissão e mortalidade que acabamos de ver na apresentação”, ressaltou.

Como parte das ações do Julho Amarelo, também foi lançada a campanha publicitária “Um Teste Pode Mudar Tudo”, reforçando a importância da testagem, vacinação e tratamento da doença.

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