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Leonardo Sá

Crianças devem aprender cedo medidas preventivas de combate à dengue

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Foto/Imagem: Gabriel Jabur/Agência Brasília


A Secretaria de Saúde do Distrito Federal divulgou em seu último Boletim Epidemiológico, que o DF registrou em 2020, mais de 46 mil casos prováveis de dengue, um aumento 22,7%, quando comparado ao mesmo período de 2019. Transmitido pela picada do mosquito Aedes aegypti, o arbovírus costuma provocar febres altas, dores de cabeça, incômodos musculares, nas juntas e atrás dos olhos, coceiras e vermelhidão no corpo.

Sabendo da gravidade do problema em território nacional, Leonardo Sá, professor de Biologia do Colégio Seriös, explica que para combater a dengue, é fundamental a compreensão das crianças sobre a doença.

“É preciso informá-las cedo sobre os problemas que a doença pode causar nos seres humanos. O diálogo sobre quem é o transmissor também é necessário. A prevenção que deve ser ensinada leva em consideração a reprodução do inseto, não deixando recipientes que possam acumular água abertos”, informa.

O professor também pontua que os ovos podem permanecer nos locais que foram depositados por até 450 dias, mesmo o ambiente se tornando mais seco. Por isso, medidas como utilização de telas nas janelas, telas mosquiteiras nas camas e uso de repelentes pode se fazer necessário para evitar o contágio nas épocas em que há maiores registros de casos.

Dentro das residências, é aconselhado que os pais e/ou responsáveis insiram as crianças nas tarefas do dia a dia que estão relacionadas à eliminação dos focos de dengue.

“As famílias devem procurar em garrafas, pneus, vasilhas sem tampa e quaisquer outros recipientes que possam acumular água. É fundamental que os jarros de plantas que possuem potes embaixo da sua estrutura sejam preenchidos com areia também. Além disso, a checagem do lixo exposto nas ruas deve ser feita de forma cuidadosa, pois tende a ser criadouros de mosquitos”, explica o professor.

De acordo com Leonardo, as escolas já atuam com afinco para ensinar os perigos da transmissão da doença. Por meio de explicações lúdicas, os profissionais de Educação informam os principais tipos de vasilhas que podem reter a água e, igualmente, apresentam a estrutura do mosquito para que os alunos tenham conhecimento visual do vetor da doença.

“Dentro das instituições, é preciso também trabalhar com o tratamento do lixo. Por meio do próprio exemplo da escola, os alunos conseguem compreender a importância dos resíduos descartados terem um bom acondicionamento para evitar a criação do Aedes aegypti“, pontua.

Para auxiliar no combate e prevenção da doença, o professor pontua cinco medidas essenciais para adotar dentro das casas e, além disso, para ensinar às crianças. Confira:

  1. Cuide do ambiente em que você mora;
  2. Seja consciente com o seu lixo. Descarte-o de forma adequada;
  3. Observe ao redor da sua casa e fique atento se os seus vizinhos são cuidadosos com o assunto;
  4. Coloque areia nos vasos das plantas regularmente para evitar o acúmulo de água;
  5. Jogue água sanitária nos ralos para matar as larvas, pois esse ambiente também é criadouro de mosquitos da dengue.

saúde

Centro Especializado em Diabetes no DF combate obesidade infantil

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Foto/Imagem: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF

Uma história de superação e dedicação que merece ser celebrada! Aos sete anos, Miguel já enfrentava o sobrepeso e o preocupante risco de desenvolver diabetes, uma realidade que acendeu um alerta para sua família. Graças ao acompanhamento especializado no Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) e, posteriormente, no Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Arterial (Cedoh), Miguel, agora com nove anos, vive uma verdadeira transformação. Seus resultados são visíveis: mais disposição, uma alimentação muito mais equilibrada e um novo e saudável olhar sobre a vida.

A gente reorganizou a alimentação em casa, introduziu atividades físicas e, com o apoio da equipe, conseguimos evitar que ele precisasse de medicação. A glicemia dele caiu bastante, e o risco de diabetes diminuiu. Foi uma transformação que envolveu toda a família”, compartilha Valdizia Apolinário, 41, mãe de Miguel, com um orgulho que irradia esperança.

A história de Miguel ressalta a urgência e a importância de iniciativas como a do Cedoh. Celebrado no início deste mês (3), o Dia de Conscientização contra a Obesidade Infantil chama a atenção para os graves riscos do excesso de peso na infância e reforça a necessidade de bons hábitos desde cedo. No Distrito Federal, os números são um alerta: uma em cada dez crianças está acima do peso, conforme o último Boletim de Vigilância Alimentar e Nutricional (VAN) do Ministério da Saúde.

Para lidar com os casos mais graves de obesidade infantil, o Cedoh se destaca por oferecer um atendimento multidisciplinar de excelência a crianças e jovens de todas as regiões de saúde do DF, por meio do seu Programa de Obesidade Infantil e do Adolescente. Miguel é um exemplo do sucesso dessa abordagem, sendo acompanhado por uma equipe dedicada de endocrinopediatra, nutricionista, psicóloga e terapeuta ocupacional.

Durante o tratamento, as crianças participam de oficinas educativas lúdicas e eficazes sobre alimentação saudável, a importância da prática de atividades físicas, a organização da rotina familiar e a saúde emocional. “O que me encantou foi a forma como eles falam direto com as crianças. É um trabalho sensível e muito próximo. Um verdadeiro achado na nossa rede”, elogia Valdizia, destacando a singularidade e a qualidade do atendimento.

Camila Pessoa, nutricionista do Cedoh, reforça que a obesidade infantil é uma doença crônica, multifatorial e, infelizmente, ainda pouco reconhecida pelas famílias em toda a sua seriedade. “Muitos pacientes já chegam ao centro com comorbidades, como diabetes e hipertensão. A importância da data, portanto, está em conscientizar pais e responsáveis a agir antes que o quadro se agrave”, explica a profissional, sublinhando o papel crucial da prevenção.

A especialista alerta que o excesso de peso na infância não é apenas uma questão estética, podendo desencadear mais de 200 doenças, problemas cardíacos e distúrbios osteomusculares. “Essas complicações surgem cada vez mais cedo e tornam o tratamento ainda mais complexo. A prevenção é o melhor caminho”, ressalta.

Além dos impactos físicos, os efeitos emocionais podem ser devastadores. “Fatores como preconceito com a aparência e bullying afetam a autoestima e podem desencadear compulsão alimentar, ansiedade e depressão. O acompanhamento psicológico é essencial para romper esse ciclo”, argumenta a psicóloga do Cedoh, Caroline Yonaha.

Na rede pública, quando uma criança ou adolescente é identificado com obesidade em uma Unidade Básica de Saúde (UBS), ele é inserido no Sistema de Regulação para receber o encaminhamento adequado, garantindo que o cuidado especializado esteja ao alcance de todos. Iniciativas como a do Cedoh são faróis de esperança, mostrando que é possível reverter o quadro e construir um futuro mais saudável para as novas gerações.

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Junho Vermelho reforça doação de sangue em Brasília e alerta para estoques críticos

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Foto/Imagem: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

No mês que celebra o amor, um gesto pode salvar vidas: doar sangue. Em meio à campanha Junho Vermelho, Brasília se une ao movimento nacional para incentivar a solidariedade e fortalecer os estoques do Hemocentro, especialmente os de tipos sanguíneos negativos, atualmente em níveis críticos.

Até o dia 30, quem tem sangue dos tipos O-, A-, B- ou AB- poderá doar sem agendamento prévio, com atendimento preferencial na unidade. A estratégia visa ampliar o número de doadores em um período de queda nos estoques, típico do início do inverno — época em que infecções respiratórias tornam muitas pessoas temporariamente inaptas para a doação.

Queremos garantir que 100% da demanda transfusional dos hospitais seja atendida”, afirma Kelly Barbi, gerente de Captação de Doadores da Fundação Hemocentro. Ela reforça que o Junho Vermelho não é apenas uma campanha pontual, mas um convite à criação do hábito da doação. “Doar sangue deve fazer parte da rotina, como ir ao mercado ou à farmácia.

Segundo as regras atuais, homens podem doar a cada dois meses (até quatro vezes por ano) e mulheres a cada três meses (até três vezes por ano). Para doar, é necessário estar em boas condições de saúde, pesar ao menos 51 quilos, estar alimentado, hidratado e apresentar documento oficial com foto. Sintomas como dor de cabeça ou mal-estar impedem temporariamente a doação, por segurança.

A campanha já inspira novos doadores, como a assistente administrativa Verônica Góes, de 44 anos, que fez sua primeira doação nesta semana. “Hoje talvez eu não precise, mas alguém sim. E no futuro, pode ser eu ou alguém que amo”, compartilhou.

Para a servidora Maria Gabryella de Oliveira, de 29 anos, doar é um compromisso pessoal. “Sempre que posso, vou ao Hemocentro. Muitas vezes é questão de vida ou morte para quem está no hospital”, reforça. Já o servidor Bruno Vidal, de 39, soma mais de dez doações: “Não sou médico, mas posso ajudar de um jeito simples. Isso faz a diferença.

O Hemocentro de Brasília funciona de segunda a sábado, das 7h15 às 18h, sem pausa para o almoço. As doações podem ser agendadas pelo site Agenda DF ou pela Central 160 (opção 2). Porém, quem optar por chegar espontaneamente também será atendido — uma alternativa importante, já que metade dos agendamentos não são cumpridos.

Neste Junho Vermelho, colocar a solidariedade na agenda pode ser o gesto que salva uma vida.

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