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19 de novembro

Dia do Homem: veja dicas de cuidados para manter a saúde e beleza em dia

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Foto/Imagem: Freepik


Quando se fala em procedimentos de beleza, automaticamente, se pensa no público feminino. Contudo, não são só as mulheres que devem estar em dia com os cuidados com o corpo e rosto. A cútis masculina, por exemplo, tem necessidades especiais, que devem ser compreendidas para manter a saúde em dia.

No próximo dia 19 de novembro é celebrado o Dia Internacional do Homem e para mostrar a importância dos cuidados com o público masculino, o dermatologista Erasmo Tokarski, especialista em pele há mais de 30 anos, explica sobre alguns tratamentos e procedimentos que podem fazer parte da rotina. Confira:

Depilação a laser

Não é de hoje que a adesão ao laser para se livrar dos pelos se tornou frequente entre o público masculino. Ela pode ser aplicada, na barba, sobrancelha, axilas, tórax, entre outras partes do corpo. Contudo é preciso escolher a técnica correta para conseguir a desejada pele lisinha e saudável e assim, evitar problemas como coceira, foliculite, irritação e até manchas na pele. Segundo Tokarski, em média são realizadas seis sessões para a conclusão do procedimento, mas o núme ro pode variar a cada paciente e pode ser preciso também a realização de manutenção. O dermatologista ressalta que a intervenção deve ser bem discutida antes de ser realizada, uma vez que a depilação é definitiva.

“Nos homens, a quantidade de pelos é maior e eles são mais grossos, o que gera uma grande chance de irritações, pseudofoliculites (pelos encravados) e foliculites (inflamação do folículo com ou sem infecção). Nesse sentido, o laser tem vantagem, pois o índice do problema com o procedimento é menor, contudo deve ser bastante pensada,” diz Tokarski.

Pele

A pele masculina tem características bastante específicas em relação à feminina. Por conta dos hormônios, como por exemplo, a testosterona, essa parte do corpo possui uma tendência maior à oleosidade. Devido a alta produção de sebo, a textura, espessura e densidade da pele também podem ser alteradas. Para o especialista é preciso cuidado com a região, uma vez que cada pele responde de uma forma particular.

“Para os homens que têm a pele oleosa – poros dilatados, espinhas e brilho intenso -, é essencial seguir uma rotina de cuidados com o uso de produtos adequados para a higienização e hidratação a fim de controlar todos esses problemas”, pontua Tokarski.

Já para quem tem a pele seca, o dermatologista afirma que a hidratação e o uso do protetor solar são essenciais. “Ao contrário da pele oleosa, uma pele seca tem baixíssima produção de óleo, o que a pode deixar desidratada, sem brilho e muitas vezes opaca”, explica. Segundo o profissional esse tipo de pele se caracteriza por ser descamativa e fina.

Com relação aos procedimentos estéticos, também há indicações para o público masculino. O dermatologista diz que os homens costumam procurar por botox, peeling e harmonização facial, principalmente nas regiões do queixo e nariz.

Cabelos

As madeixas masculinas são outro ponto que necessitam de cuidados. Quando aparentam estar danificadas é um sinal de que precisam de nutrição. Por outro lado, por também ser mais oleoso é preciso atenção com o cabelo masculino para evitar a famosa dermatite seborreica.

Para Erasmo Tokarski, o paciente deve procurar ajuda de um profissional sempre que notar algo de diferente no couro cabeludo ou em outras partes do corpo. “É comum a gente ver pessoas usando produtos por conta própria para tratar oleosidade, calvície, dermatites, alergias entre outros. Isso é um erro gravíssimo. É preciso conhecer a origem do problema para iniciar o tratamento adequado. A ajuda profissional é essencial”.

Com relação a calvície, o dermatologista aponta que o problema pode ter como origem a genética. Entretanto, apesar de ser hereditária, atualmente, existem tratamentos bastante eficientes capazes de postergar a queda capilar. Além disso, os implantes atuais também são uma opção. Somente o profissional poderá identificar as causas e orientar o paciente.

Corpo

Os cuidados com o corpo também estão em alta. De acordo com o especialista, o público masculino costuma procurar tratamento para remoção de pintas indesejadas quando não há suspeita de câncer e também para eliminar ou amenizar estrias. O médico aponta que os homens também costumam se preocupar com a flacidez ou gordura localizada na região do queixo e pescoço.

“Os procedimentos são basicamente os mesmos que as mulheres procuram. Não há restrição quanto a fazer, o que deve ser sempre avaliado é a necessidade e o profissional escolhido. É imprescindível que qualquer intervenção seja feita por alguém habilitado”, pontua.

saúde

Centro Especializado em Diabetes no DF combate obesidade infantil

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Foto/Imagem: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF

Uma história de superação e dedicação que merece ser celebrada! Aos sete anos, Miguel já enfrentava o sobrepeso e o preocupante risco de desenvolver diabetes, uma realidade que acendeu um alerta para sua família. Graças ao acompanhamento especializado no Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) e, posteriormente, no Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Arterial (Cedoh), Miguel, agora com nove anos, vive uma verdadeira transformação. Seus resultados são visíveis: mais disposição, uma alimentação muito mais equilibrada e um novo e saudável olhar sobre a vida.

A gente reorganizou a alimentação em casa, introduziu atividades físicas e, com o apoio da equipe, conseguimos evitar que ele precisasse de medicação. A glicemia dele caiu bastante, e o risco de diabetes diminuiu. Foi uma transformação que envolveu toda a família”, compartilha Valdizia Apolinário, 41, mãe de Miguel, com um orgulho que irradia esperança.

A história de Miguel ressalta a urgência e a importância de iniciativas como a do Cedoh. Celebrado no início deste mês (3), o Dia de Conscientização contra a Obesidade Infantil chama a atenção para os graves riscos do excesso de peso na infância e reforça a necessidade de bons hábitos desde cedo. No Distrito Federal, os números são um alerta: uma em cada dez crianças está acima do peso, conforme o último Boletim de Vigilância Alimentar e Nutricional (VAN) do Ministério da Saúde.

Para lidar com os casos mais graves de obesidade infantil, o Cedoh se destaca por oferecer um atendimento multidisciplinar de excelência a crianças e jovens de todas as regiões de saúde do DF, por meio do seu Programa de Obesidade Infantil e do Adolescente. Miguel é um exemplo do sucesso dessa abordagem, sendo acompanhado por uma equipe dedicada de endocrinopediatra, nutricionista, psicóloga e terapeuta ocupacional.

Durante o tratamento, as crianças participam de oficinas educativas lúdicas e eficazes sobre alimentação saudável, a importância da prática de atividades físicas, a organização da rotina familiar e a saúde emocional. “O que me encantou foi a forma como eles falam direto com as crianças. É um trabalho sensível e muito próximo. Um verdadeiro achado na nossa rede”, elogia Valdizia, destacando a singularidade e a qualidade do atendimento.

Camila Pessoa, nutricionista do Cedoh, reforça que a obesidade infantil é uma doença crônica, multifatorial e, infelizmente, ainda pouco reconhecida pelas famílias em toda a sua seriedade. “Muitos pacientes já chegam ao centro com comorbidades, como diabetes e hipertensão. A importância da data, portanto, está em conscientizar pais e responsáveis a agir antes que o quadro se agrave”, explica a profissional, sublinhando o papel crucial da prevenção.

A especialista alerta que o excesso de peso na infância não é apenas uma questão estética, podendo desencadear mais de 200 doenças, problemas cardíacos e distúrbios osteomusculares. “Essas complicações surgem cada vez mais cedo e tornam o tratamento ainda mais complexo. A prevenção é o melhor caminho”, ressalta.

Além dos impactos físicos, os efeitos emocionais podem ser devastadores. “Fatores como preconceito com a aparência e bullying afetam a autoestima e podem desencadear compulsão alimentar, ansiedade e depressão. O acompanhamento psicológico é essencial para romper esse ciclo”, argumenta a psicóloga do Cedoh, Caroline Yonaha.

Na rede pública, quando uma criança ou adolescente é identificado com obesidade em uma Unidade Básica de Saúde (UBS), ele é inserido no Sistema de Regulação para receber o encaminhamento adequado, garantindo que o cuidado especializado esteja ao alcance de todos. Iniciativas como a do Cedoh são faróis de esperança, mostrando que é possível reverter o quadro e construir um futuro mais saudável para as novas gerações.

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saúde

Junho Vermelho reforça doação de sangue em Brasília e alerta para estoques críticos

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Foto/Imagem: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

No mês que celebra o amor, um gesto pode salvar vidas: doar sangue. Em meio à campanha Junho Vermelho, Brasília se une ao movimento nacional para incentivar a solidariedade e fortalecer os estoques do Hemocentro, especialmente os de tipos sanguíneos negativos, atualmente em níveis críticos.

Até o dia 30, quem tem sangue dos tipos O-, A-, B- ou AB- poderá doar sem agendamento prévio, com atendimento preferencial na unidade. A estratégia visa ampliar o número de doadores em um período de queda nos estoques, típico do início do inverno — época em que infecções respiratórias tornam muitas pessoas temporariamente inaptas para a doação.

Queremos garantir que 100% da demanda transfusional dos hospitais seja atendida”, afirma Kelly Barbi, gerente de Captação de Doadores da Fundação Hemocentro. Ela reforça que o Junho Vermelho não é apenas uma campanha pontual, mas um convite à criação do hábito da doação. “Doar sangue deve fazer parte da rotina, como ir ao mercado ou à farmácia.

Segundo as regras atuais, homens podem doar a cada dois meses (até quatro vezes por ano) e mulheres a cada três meses (até três vezes por ano). Para doar, é necessário estar em boas condições de saúde, pesar ao menos 51 quilos, estar alimentado, hidratado e apresentar documento oficial com foto. Sintomas como dor de cabeça ou mal-estar impedem temporariamente a doação, por segurança.

A campanha já inspira novos doadores, como a assistente administrativa Verônica Góes, de 44 anos, que fez sua primeira doação nesta semana. “Hoje talvez eu não precise, mas alguém sim. E no futuro, pode ser eu ou alguém que amo”, compartilhou.

Para a servidora Maria Gabryella de Oliveira, de 29 anos, doar é um compromisso pessoal. “Sempre que posso, vou ao Hemocentro. Muitas vezes é questão de vida ou morte para quem está no hospital”, reforça. Já o servidor Bruno Vidal, de 39, soma mais de dez doações: “Não sou médico, mas posso ajudar de um jeito simples. Isso faz a diferença.

O Hemocentro de Brasília funciona de segunda a sábado, das 7h15 às 18h, sem pausa para o almoço. As doações podem ser agendadas pelo site Agenda DF ou pela Central 160 (opção 2). Porém, quem optar por chegar espontaneamente também será atendido — uma alternativa importante, já que metade dos agendamentos não são cumpridos.

Neste Junho Vermelho, colocar a solidariedade na agenda pode ser o gesto que salva uma vida.

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