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Evandro Osterne

Dia dos Avós: cardiologista dá dicas para alcançar a tão sonhada longevidade

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Dia dos Avós
Foto/Imagem: Getty Images


O Dia dos Avós é comemorado em 26 de julho. No Brasil, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 29 milhões de pessoas estão na faixa etária para pessoas consideradas idosas. Esse número representa 14% da população do país. Em 2018, uma pesquisa realizada pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), revelou que somente no DF residem mais de 300 mil idosos.

Diante de uma população tão grande e para celebrar o mês em que é comemorado o Dia dos Avós, o cardiologista hemodinamicista do Instituto do Coração de Taguatinga (ICTCor), Evandro Osterne, fala sobre o que fazer para manter a saúde do aparelho cardiovascular, mais especificamente o coração, dos efeitos do envelhecimento que se tornam particularmente mais marcantes e com grande potencial de morbi-mortalidade.

Neste sentido as paredes do coração, das artérias e das veias se tornam mais enrijecidas, determinando o que se chama de arteriosclerose e fleboesclerose.

O que se sabe hoje em dia de maneira consensual é que a adoção de hábitos de vida saudáveis e a correção dos chamados “fatores de risco” passíveis de correção prolonga de maneira marcante a vida e com bom nível de qualidade.

“O médico pode cooperar bastante na adoção destas medidas, principalmente o cardiologista fazendo a sua parte e as pessoas, ponto da vida, ‘aderindo’ ao tratamento quando for o caso”, explica.

Cuidando do coração

Praticar atividades físicas – É natural ficar mais sedentário conforme o envelhecimento, mas segundo Sobral, manter uma rotina com exercícios de forma regular ajuda o corpo de forma geral.

“Além de evitar o ganho de peso, a prática reduz o risco de problemas com diabetes, hipertensão e colesterol alto, grandes vilões da longevidade. O exercício ainda libera substâncias que melhoram o humor e trazem bem-estar, combatendo também a depressão”, lembra Dr. Evandro Osterne.

Manter a alimentação em equilíbrio – Quando se envelhece, o metabolismo tende a diminuir e o corpo gasta menos energia para realizar as mesmas atividades de antes. Por isso é importante manter uma alimentação adequada também nesse período. Alimentos naturais (verduras, legumes, carnes, peixes, frutas) são ótimas escolhas. Contudo, é preciso evitar doces, frituras, fast-food e comidas ultra processadas.

Dormir Bem – Por questões hormonais os idosos tendem a necessitar de menos tempo para o repouso. Porém, é importante manter a regularidade de seis a oito horas de sono diários. Isso ajuda a recuperar o organismo e acordar energizado para encarar o próximo dia.

Exercitar o cérebro – Muitos idosos tendem a não se preocupar em aprender novas tarefas ou, até mesmo, não manter as atividades intelectuais que sempre foram acostumados a fazer. Continuar exercitando o cérebro é importante para reduzir o risco de demências, como por exemplo o Alzheimer.

Saúde

Jovens de 15 a 19 anos receberão vacina da HPV até dezembro

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Foto/Imagem: Arquivo/Agência Saúde-DF

Uma importante medida de saúde pública foi anunciada para o Distrito Federal: a Secretaria de Saúde (SES-DF), seguindo as orientações do Ministério da Saúde, prorrogou até o final de dezembro a campanha de vacinação contra o papilomavírus humano (HPV) para a faixa etária de 15 a 19 anos. Essa é uma excelente oportunidade para quem perdeu o prazo e busca proteção contra o vírus.

Para se vacinar, basta apresentar um documento de identificação e o cartão de vacina em um dos mais de 180 pontos de vacinação disponíveis no Distrito Federal.

Baixa adesão preocupa autoridades

A ampliação do público-alvo da vacina HPV começou em março, com o objetivo de aumentar a cobertura vacinal entre os jovens que não se imunizaram na idade preconizada, que é de 9 a 14 anos. No entanto, os números atuais acendem um alerta: até o último sábado (14), apenas 2,3 mil indivíduos entre 15 e 19 anos haviam sido vacinados, um número muito abaixo da meta de 49 mil jovens estimados para essa faixa etária.

O secretário de Saúde, Juracy Lacerda, reforça a importância da vacinação. “Estamos comprometidos em aumentar a cobertura vacinal e garantir que todos tenham acesso às doses. É essencial que essa faixa etária aproveite a chance para se proteger contra infecções que podem levar a doenças graves, como o câncer”, alertou Lacerda.

A importância da vacina HPV na prevenção do câncer

O HPV é uma infecção sexualmente transmissível (IST) que pode causar verrugas genitais e diversos tipos de câncer, incluindo os de pênis, útero e laringe. No Brasil, dados do Ministério da Saúde revelam que o câncer de colo de útero mata cerca de 7 mil mulheres por ano, um cenário que sublinha a urgência e a relevância da vacinação como ferramenta de prevenção. A prorrogação da campanha no Distrito Federal é, portanto, uma chance valiosa para a população de Brasília e arredores se proteger e contribuir para a saúde coletiva.

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Saúde

Saúde do DF em Debate: Iges-DF Presta Contas e UPAs Viram Centro de Discussão na CLDF

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Foto/Imagem: Ângelo Pignaton/Agência CLDF

A saúde pública do Distrito Federal foi o centro de um acalorado debate na Câmara Legislativa (CLDF) nesta segunda-feira (16). Em audiência pública, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) apresentou sua prestação de contas dos últimos quatro meses de 2024 à Comissão de Saúde (CSA), evidenciando desafios e planos para o setor. Representantes do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e movimentos de usuários da saúde também acompanharam a sessão.

O presidente do Iges-DF, Cleber Monteiro Fernandes, destacou o aprimoramento da gestão, com a criação de uma superintendência de contratos e a futura implementação de um cartão corporativo para agilizar a aquisição de insumos nas unidades. “Precisamos auditar nossos contratos de ponta a ponta. Por isso, estamos criando processos de auditoria permanente”, afirmou Monteiro.

Novas UPAs e a Crise da Atenção Primária

O anúncio do Governo do Distrito Federal (GDF) de construir sete novas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) em regiões como Sol Nascente/Pôr do Sol, Taguatinga Sul e Estrutural, com investimento de R$ 117 milhões, gerou discussões entre os parlamentares.

A presidente da CSA, deputada Dayse Amarilio (PSB), embora veja com bons olhos os investimentos, defendeu a necessidade de repensar o planejamento da saúde no DF, priorizando o fortalecimento da atenção primária. Para a deputada, que classificou a situação como um “cenário de guerra”, a porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS) – as Unidades Básicas de Saúde (UBS) – é crucial para a promoção da saúde e prevenção de doenças.

Amarilio denunciou falhas graves nas UPAs geridas pelo Iges-DF, como a demora no atendimento, a falta de leitos e a escassez de ambulâncias para transporte de pacientes. “Não é verdade que a UPA é melhor que a atenção primária. O que falta é compromisso de gestão, para que as pessoas possam entregar o que é melhor, para que as pessoas possam trabalhar sem a sensação de que seus pacientes vão morrer”, desabafou a parlamentar, que relatou ter presenciado a UPA de Vicente Pires completamente lotada, sem acolhimento adequado.

O deputado Pastor Daniel de Castro (PP) corroborou a sobrecarga das UPAs, que, segundo ele, muitas vezes são procuradas por pacientes que buscam um serviço de melhor qualidade do que o oferecido pela Secretaria de Saúde. Ele criticou a existência de dois modelos de atendimento (Iges-DF e SES/DF), que podem complicar o processo e gerar retrabalho. “Quando a gente refaz o atendimento, a gente gasta em dobro”, pontuou.

A promotora de Justiça do MPDFT, Hiza Carpina, alertou para “sérios problemas” nas unidades do Iges-DF, incluindo a lotação superior a 200% em prontos-socorros, déficit de profissionais e altas taxas de absenteísmo. “É possível enxergar o colapso. Precisamos de um projeto de saúde para o DF”, ponderou Carpina.

Transparência Financeira e Contratual do Iges-DF

No período de setembro a dezembro de 2024, o Iges-DF recebeu um total de R$ 564 milhões, com a maior parte (R$ 558 milhões) proveniente do Contrato de Gestão e aditivos. As despesas totalizaram R$ 547 milhões, com gastos significativos em pessoal (R$ 297 milhões) e serviços de terceiros (R$ 142 milhões).

A área de contratos do Instituto formalizou 465 instrumentos contratuais, totalizando mais de R$ 448 milhões, destacando-se serviços de vigilância patrimonial, lavanderia hospitalar e fornecimento de alimentação. Cerca de 16% dos contratos foram classificados como emergenciais. O Iges-DF também reforçou sua atuação na análise de falhas contratuais e aplicação de sanções, visando garantir a responsabilização de fornecedores e a integridade das contratações públicas.

Os dados completos da prestação de contas do Iges-DF para o 3º quadrimestre de 2024 podem ser acessados na íntegra na página oficial do instituto. A audiência pública também contou com a participação dos deputados Jorge Vianna (PSD) e Pepa (PP) e a íntegra da reunião pode ser assistida no canal do YouTube da CLDF.

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