Curta nossa página

Reeducação Postural Global

Dores provocadas pela fibromialgia podem ser amenizadas com a RPG

Publicado

Foto/Imagem: Freepik


Dores generalizadas, fadiga, falta de disposição, distúrbios emocionais e alterações no sono são alguns dos sintomas que uma pessoa com fibromialgia sofre constantemente. Em 90% dos casos, as mulheres são as que mais manifestam a síndrome, que é responsável por atingir o sistema nervoso central.

Não há uma cura registrada para a doença, entretanto, existem tratamentos variados para minimizar os efeitos dela no corpo. A Reeducação Postural Global (RPG) é um desses métodos complementares capazes de amenizar os sintomas que interferem no bem-estar do paciente.

Flávia Correa, fisioterapeuta da clínica Hidrofisio, explica a sua atuação. “A RPG estimula o alongamento das cadeias musculares e favorece a flexibilidade do paciente, o que, consequentemente, diminui o quadro de dor e aumenta a capacidade de mobilidade”, informa.

Considerada uma prática da fisioterapia para tratar as desarmonias do corpo, a RPG possui o intuito de reeducar a postura para ajudar a evitar dores provenientes das alterações das curvaturas da coluna.

Como a síndrome limita o movimento do corpo, a técnica fisioterapêutica ajuda a reduzir as dores, desconfortos e descondicionamento, o que pode trazer grandes benefícios para o dia a dia dos pacientes. Entretanto, é importante ressaltar que os fibromiálgicos possuem baixa tolerância aos exercícios propostos.

“As atividades consistem em posturas que o paciente deve manter por alguns minutos. O tempo, na verdade, varia com a necessidade de cada tratamento. Todos os movimentos são lentos, graduais e progressivos. Não há provocação de dor, mas sim no descomprimento no corpo com objetivo de promover o reposicionamento correto da estrutura corporal”, explica Correa.

Os pacientes acometidos pela síndrome possuem muita rigidez e cansaço, o que ocasiona certa dificuldade para executar o método de RPG, entretanto, isso pode ser melhorado a partir do momento em que se trabalha com as técnicas de alongamento junto com a conscientização corporal e ativação da musculatura respiratória.

Terapias complementares como Acupuntura, Pilates e Hidroterapia também são grandes aliados para otimizar os resultados dos tratamentos contra a fibromialgia – e atuam como incrementos para a Reeducação Postural Global (RPG).

Novidade

Atenta às demandas do mercado, a Hidrofisio é a primeira clínica de Fisioterapia do DF e umas das primeiras no Brasil, a adquirir o Recupero, equipamento criado por pesquisadores da USP, de São Carlos, que oferece um novo método de tratamento para pacientes acometidos de fibromialgia, a terapia foto sônica.

“Esse método não provoca efeito colateral e conseguiu controlar a dor em noventa por cento dos pacientes. Tanto a terapêutica quanto o Recupero são inéditos no mundo. O equipamento combate a fibromialgia e é fruto do trabalho de oito anos de pesquisadores do Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos (IFSC), da USP”, explica Karina Reis, diretora da clínica Hidrofisio, lembrando que ele serve também para controlar as dores, gerando um consequente bem estar e diminuição do uso de remédios.

Unidades Hidrofisio

• Sudoeste
CLSW 303, Bloco B, Loja 8
(61) 4042-8080

• Taguatinga Norte
QNA 02, Lote 17
(61) 3563-4653

• Taguatinga Sul
QSE AE 16, Lote 05
(61) 3967-4859

• Ceilândia Sul
QNM 03, Conjunto O, Lote 27
(61) 3965-4653

saúde

Centro Especializado em Diabetes no DF combate obesidade infantil

Publicado

Por

Fonte em Foco
Foto/Imagem: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF

Uma história de superação e dedicação que merece ser celebrada! Aos sete anos, Miguel já enfrentava o sobrepeso e o preocupante risco de desenvolver diabetes, uma realidade que acendeu um alerta para sua família. Graças ao acompanhamento especializado no Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) e, posteriormente, no Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Arterial (Cedoh), Miguel, agora com nove anos, vive uma verdadeira transformação. Seus resultados são visíveis: mais disposição, uma alimentação muito mais equilibrada e um novo e saudável olhar sobre a vida.

A gente reorganizou a alimentação em casa, introduziu atividades físicas e, com o apoio da equipe, conseguimos evitar que ele precisasse de medicação. A glicemia dele caiu bastante, e o risco de diabetes diminuiu. Foi uma transformação que envolveu toda a família”, compartilha Valdizia Apolinário, 41, mãe de Miguel, com um orgulho que irradia esperança.

A história de Miguel ressalta a urgência e a importância de iniciativas como a do Cedoh. Celebrado no início deste mês (3), o Dia de Conscientização contra a Obesidade Infantil chama a atenção para os graves riscos do excesso de peso na infância e reforça a necessidade de bons hábitos desde cedo. No Distrito Federal, os números são um alerta: uma em cada dez crianças está acima do peso, conforme o último Boletim de Vigilância Alimentar e Nutricional (VAN) do Ministério da Saúde.

Para lidar com os casos mais graves de obesidade infantil, o Cedoh se destaca por oferecer um atendimento multidisciplinar de excelência a crianças e jovens de todas as regiões de saúde do DF, por meio do seu Programa de Obesidade Infantil e do Adolescente. Miguel é um exemplo do sucesso dessa abordagem, sendo acompanhado por uma equipe dedicada de endocrinopediatra, nutricionista, psicóloga e terapeuta ocupacional.

Durante o tratamento, as crianças participam de oficinas educativas lúdicas e eficazes sobre alimentação saudável, a importância da prática de atividades físicas, a organização da rotina familiar e a saúde emocional. “O que me encantou foi a forma como eles falam direto com as crianças. É um trabalho sensível e muito próximo. Um verdadeiro achado na nossa rede”, elogia Valdizia, destacando a singularidade e a qualidade do atendimento.

Camila Pessoa, nutricionista do Cedoh, reforça que a obesidade infantil é uma doença crônica, multifatorial e, infelizmente, ainda pouco reconhecida pelas famílias em toda a sua seriedade. “Muitos pacientes já chegam ao centro com comorbidades, como diabetes e hipertensão. A importância da data, portanto, está em conscientizar pais e responsáveis a agir antes que o quadro se agrave”, explica a profissional, sublinhando o papel crucial da prevenção.

A especialista alerta que o excesso de peso na infância não é apenas uma questão estética, podendo desencadear mais de 200 doenças, problemas cardíacos e distúrbios osteomusculares. “Essas complicações surgem cada vez mais cedo e tornam o tratamento ainda mais complexo. A prevenção é o melhor caminho”, ressalta.

Além dos impactos físicos, os efeitos emocionais podem ser devastadores. “Fatores como preconceito com a aparência e bullying afetam a autoestima e podem desencadear compulsão alimentar, ansiedade e depressão. O acompanhamento psicológico é essencial para romper esse ciclo”, argumenta a psicóloga do Cedoh, Caroline Yonaha.

Na rede pública, quando uma criança ou adolescente é identificado com obesidade em uma Unidade Básica de Saúde (UBS), ele é inserido no Sistema de Regulação para receber o encaminhamento adequado, garantindo que o cuidado especializado esteja ao alcance de todos. Iniciativas como a do Cedoh são faróis de esperança, mostrando que é possível reverter o quadro e construir um futuro mais saudável para as novas gerações.

CONTINUAR LENDO

saúde

Junho Vermelho reforça doação de sangue em Brasília e alerta para estoques críticos

Publicado

Por

Fonte em Foco
Foto/Imagem: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

No mês que celebra o amor, um gesto pode salvar vidas: doar sangue. Em meio à campanha Junho Vermelho, Brasília se une ao movimento nacional para incentivar a solidariedade e fortalecer os estoques do Hemocentro, especialmente os de tipos sanguíneos negativos, atualmente em níveis críticos.

Até o dia 30, quem tem sangue dos tipos O-, A-, B- ou AB- poderá doar sem agendamento prévio, com atendimento preferencial na unidade. A estratégia visa ampliar o número de doadores em um período de queda nos estoques, típico do início do inverno — época em que infecções respiratórias tornam muitas pessoas temporariamente inaptas para a doação.

Queremos garantir que 100% da demanda transfusional dos hospitais seja atendida”, afirma Kelly Barbi, gerente de Captação de Doadores da Fundação Hemocentro. Ela reforça que o Junho Vermelho não é apenas uma campanha pontual, mas um convite à criação do hábito da doação. “Doar sangue deve fazer parte da rotina, como ir ao mercado ou à farmácia.

Segundo as regras atuais, homens podem doar a cada dois meses (até quatro vezes por ano) e mulheres a cada três meses (até três vezes por ano). Para doar, é necessário estar em boas condições de saúde, pesar ao menos 51 quilos, estar alimentado, hidratado e apresentar documento oficial com foto. Sintomas como dor de cabeça ou mal-estar impedem temporariamente a doação, por segurança.

A campanha já inspira novos doadores, como a assistente administrativa Verônica Góes, de 44 anos, que fez sua primeira doação nesta semana. “Hoje talvez eu não precise, mas alguém sim. E no futuro, pode ser eu ou alguém que amo”, compartilhou.

Para a servidora Maria Gabryella de Oliveira, de 29 anos, doar é um compromisso pessoal. “Sempre que posso, vou ao Hemocentro. Muitas vezes é questão de vida ou morte para quem está no hospital”, reforça. Já o servidor Bruno Vidal, de 39, soma mais de dez doações: “Não sou médico, mas posso ajudar de um jeito simples. Isso faz a diferença.

O Hemocentro de Brasília funciona de segunda a sábado, das 7h15 às 18h, sem pausa para o almoço. As doações podem ser agendadas pelo site Agenda DF ou pela Central 160 (opção 2). Porém, quem optar por chegar espontaneamente também será atendido — uma alternativa importante, já que metade dos agendamentos não são cumpridos.

Neste Junho Vermelho, colocar a solidariedade na agenda pode ser o gesto que salva uma vida.

CONTINUAR LENDO
PUBLICIDADE

Mais Lidas da Semana

Fonte em Foco. Nosso conteúdo jornalístico é complementado pelos serviços da Agência Brasil, Agência Brasília, Agência Distrital, assessorias de imprensa e colaboradores