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Caçando o Aedes

GDF contrata 966 agentes de saúde para reforçar o combate à dengue

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combate à dengue
Foto/Imagem: Breno Esaki/Agência Saúde-DF


A volta das chuvas acende o alerta para que a Vigilância Sanitária intensifique as ações de combate à dengue em Brasília. Atento a esse período em que os ovos do mosquito transmissor da doença em contato com a água limpa e parada se desenvolvem, proliferando o nascimento de novos insetos, o Governo do Distrito Federal (GDF) deu posse, nesta sexta (3), a 966 agentes de saúde. A contratação ocorreu durante o lançamento da Campanha Distrital de Enfrentamento do Aedes aegypti, no Setor Militar Urbano (SMU).

Quinhentos Agentes de Vigilância Ambiental (AVAs) e 466 Agentes Comunitários de Saúde (ACSs) já começaram a ser treinados para sair às ruas e manter a queda dos índices de proliferação da dengue, já que as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti não cessaram durante a pandemia. Entre janeiro e meados de novembro deste ano, foram notificados 13.382 cidadãos infectados pelo mosquito – uma redução de 70%, no comparativo com o mesmo período de 2020, quando foram registrados 46 mil casos.

“No primeiro ano de governo tivemos um número assustador de casos de dengue”, declarou o governador Ibaneis Rocha durante a assinatura do termo de posse dos novos agentes. “Conseguimos reduzi-lo, e o que esperamos com a contratação de vocês é diminuí-lo ainda mais, chegando à normalidade. A prevenção esvazia os hospitais, as UPAs [Unidades de Pronto Atendimento] e as UBSs [Unidades Básicas de Saúde]. Essa é a ideia.”

Os contratos dos agentes de vigilância ambiental têm vigência de um ano, podendo ser prorrogados por mais um. Serão eles os responsáveis por vistoriar os imóveis do DF e atuar também nas demais atividades da Vigilância Ambiental. Já os ACSs foram contratados por meio de um processo seletivo temporário para reforçar as equipes que atuam em todas as sete regiões de Saúde.

Há no DF 605 equipes de Estratégia de Saúde da Família (ESF) distribuídas em 176 UBSs. A chegada dos novos profissionais completa as 90 equipes que estavam sem agentes. Eles foram lotados conforme a necessidade de cada região e de cada área territorial, de acordo com o local de abrangência das equipes de Saúde da Família.

Dengue e outras doenças

Os agentes comunitários de saúde atuam em parceria com os de vigilância ambiental no combate às chamadas arboviroses – dengue, zika e chikungunya, transmitidas pelo Aedes aegypti. Trabalham também no cadastramento das famílias para atendimento da equipe de ESF e fazem busca ativa das pessoas que ainda não se vacinaram contra a Covid-19 e outras doenças.

De acordo com o secretário de Saúde, Manoel Pafiadache, a queda dos índices se justifica pelo reforço das ações de controle sanitário do governo e da compreensão da população em não deixar água parada para a proliferação do mosquito. Segundo ele, os novos agentes atuarão não só no enfrentamento e combate à dengue, mas também no processo vacinal contra o novo coronavírus. “Aí está a importância da chegada dos senhores nesse momento tão difícil”, reforçou.

Gabrielle Pereira Oliveira, 21 anos, mora no Paranoá e estreia profissionalmente como agente de Vigilância Ambiental. Dizendo-se feliz com a oportunidade, ela contou que, em uma semana em campo, já foi possível coletar focos do mosquito, daí a importância de reforçar entre a população os cuidados básicos para que a disseminação seja impedida. “Por mais que façamos a visita, é importante que as pessoas sejam conscientes e façam o trabalho preventivo dentro de casa”, recomendou.

Os principais criadouros do mosquito Aedes aegypti continuam sendo encontrados nos quintais em baldes sem tampa, vasilhas, pratos de plantas, pneus, calhas entupidas e caixas-d’água destampadas. Por isso, não se pode descuidar da atenção a esses pequenos reservatórios. É importante que toda a população tire 10 minutos por semana para inspecionar o quintal e possíveis áreas que possam acumular água.

infraestrutura

Desligamento temporário da água pela Caesb nas regiões do Lago Norte, Lago Sul e Park Way

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Foto/Imagem: Divulgação/Caesb

Para aprimorar continuamente o sistema de abastecimento de água e garantir um serviço de qualidade, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) informa que realizará o desligamento temporário do fornecimento em alguns locais do Lago Norte, Lago Sul e Park Way nesta terça-feira (17). A medida é fundamental para a execução de serviços de melhoria e manutenção da infraestrutura hídrica.

Confira as áreas e horários afetados:

  • Lago Norte: As regiões abrangidas serão SMLN ML Trecho 7 ao Trecho 13 e SMLN MI Trecho 7 ao Trecho 13. A suspensão do fornecimento está prevista para ocorrer das 8h30 às 19h50.

  • Lago Sul: A interrupção afetará o Aeroporto Internacional de Brasília, o Setor de Hangar, Terminal e Concessionárias do Aeroporto, a Base Aérea Bsb e o Hospital da Força Aérea de Brasília (HFAB). Os serviços serão realizados das 8h30 às 21h.

  • Park Way: As áreas abrangidas são as SMPW quadras 7 a 13. O horário previsto de desligamento também é das 8h30 às 21h.

A Caesb informa que, em algumas regiões, a normalização do fornecimento de água pode ocorrer de forma gradual, a partir do horário programado para o término da manutenção. A companhia ressalta a importância de que os usuários façam a limpeza e desinfecção da instalação predial de água e do reservatório predial antes da ligação definitiva e, posteriormente, realizem a limpeza e desinfecção semestral do reservatório.

É mandatório que toda unidade usuária possua uma reserva de volume mínimo correspondente ao consumo médio diário, conforme o artigo 50 da Resolução da Adasa nº 14, de 27 de outubro de 2011, que estabelece as condições da prestação e utilização dos serviços públicos de abastecimento de água e de esgotamento sanitário no Distrito Federal.

A Caesb também faz um apelo à população para que pratique o consumo consciente de água durante a execução dos serviços de manutenção, pois o volume consumido individualmente impacta diretamente o abastecimento coletivo.

Para mais informações ou esclarecimentos, os cidadãos podem acessar o canal público da companhia através do telefone 115. A Caesb reforça seu compromisso com a qualidade do serviço e agradece a compreensão da população diante dessa importante intervenção.

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cidadania

2ª edição do Fazer o Bem Tá na Moda beneficiará mais 200 mulheres em situação de vulnerabilidade

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Foto/Imagem: Jhonatan Vieira/Sejus

Uma iniciativa que costura solidariedade e oportunidades! A Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF) lançou, nesta terça-feira (17), a aguardada segunda edição da campanha “Fazer o Bem Tá na Moda”. A ação é um exemplo brilhante de como a união de esforços pode gerar transformação real, incentivando o empreendedorismo feminino e a geração de renda para mulheres em situação de vulnerabilidade social.

Após o sucesso estrondoso de sua primeira edição, que beneficiou 200 mulheres, a campanha retorna com força total para mobilizar a sociedade em prol da reconstrução de vidas. Nesta nova etapa, mais 200 mulheres serão contempladas com doações de roupas, sapatos e acessórios em excelente estado de conservação, promovendo não apenas o acesso a vestuário, mas também o resgate da autoestima e a abertura de novos horizontes.

A proposta envolve um engajamento comunitário inovador: 200 mulheres com estabilidade financeira receberam, durante o evento de lançamento, uma bolsa personalizada da campanha. A missão é clara e inspiradora: preencher essa bolsa com itens de moda em bom estado e devolvê-la até o dia 30 de junho. Todo o material arrecadado será cuidadosamente entregue às mulheres atendidas pelo Instituto Inclusão de Desenvolvimento e Promoção Social, parceiro fundamental nesta ação solidária.

O impacto da campanha vai muito além da simples doação. As mulheres beneficiadas terão a autonomia de utilizar os itens recebidos para uso pessoal, fortalecendo sua imagem e confiança, ou, o que é ainda mais transformador, poderão utilizá-los como um ponto de partida para empreendimentos próprios. Essa estratégia contribui diretamente para o fortalecimento da autonomia econômica e social, capacitando-as para trilhar novos caminhos de independência.

“A campanha mostra que a solidariedade pode ser um instrumento de transformação real. Com um gesto simples, promovemos dignidade, autoestima e oportunidades de recomeço”, destacou a Sejus-DF em nota oficial, reiterando o propósito nobre da iniciativa.

A segunda edição do “Fazer o Bem Tá na Moda” é um testemunho do poder da cooperação e da generosidade, demonstrando que, com a união da comunidade, é possível tecer um futuro mais justo e cheio de oportunidades para mulheres que mais precisam.

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