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sábado, 6 dezembro 2025, 16:03:56
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HBDF utiliza tecnologia para tratar cálculos renais sem cirurgia

Publicado em:

Repórter: Jeferson Nunes

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Em 20 de maio deste ano, o autônomo Edglei Gusmão Pereira, 62 anos, morador do Gama, viveu um dos momentos mais dolorosos de sua vida. Surpreendido por uma crise intensa nos rins, precisou ser socorrido pelo Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF) e encaminhado à UPA da cidade. De lá, foi transferido para o Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), onde recebeu o diagnóstico: cálculos renais.

A solução veio por meio da litotripsia extracorpórea por ondas de choque (Leco), equipamento de última geração capaz de fragmentar as pedras sem necessidade de cirurgia. O procedimento, considerado um marco no tratamento urológico, é rápido, seguro e reduz drasticamente o risco de complicações.

“É um procedimento eficaz, com recuperação muito mais rápida”, explica o chefe do Serviço de Urologia do HBDF, Bruno Pinheiro Silva. “As ondas de choque atravessam a pele e atingem a pedra dentro do rim, que depois é eliminada naturalmente pela urina ao longo de dias ou semanas.”

A aquisição do Leco foi possível graças a uma emenda parlamentar aprovada em novembro de 2023. Desde então, mais de 600 pacientes já foram beneficiados, sem necessidade de internação ou uso de leitos hospitalares.

O atendimento é realizado no ambulatório de urologia do HBDF, sob gestão do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). Atualmente, o hospital realiza em média 150 atendimentos mensais, além de disponibilizar 145 vagas emergenciais para pacientes internados no pronto-socorro.

Segundo Bruno Pinheiro, cada sessão dura cerca de 40 minutos, feita com sedação, e alguns casos exigem até três aplicações, com intervalo de 20 a 30 dias. Já o enfermeiro Maurício Teixeira ressalta que o aparelho é indicado para cálculos de até 2 centímetros, especialmente em pacientes com contraindicação cirúrgica ou risco de infecção.

Na última quinta-feira (21), Edglei passou pela terceira sessão. Aliviado, ele lembra do sofrimento vivido no início do tratamento:
“Pensei que fosse morrer. Foram momentos desesperadores, sofri muito. Hoje só tenho a agradecer à equipe do Hospital de Base pelo atendimento. Minha expectativa é que as pedras sejam eliminadas de vez para eu poder retomar a vida e voltar a trabalhar.”

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