O Instituto de Gestão Estratégica do Distrito Federal aplicou R$ 2,5 milhões em reformas e ampliações nas UPAs e no Centro de Distribuição ao longo do último ano. Foram 117 serviços executados em 13 unidades, espalhadas por várias regiões administrativas, para garantir atendimento mais seguro e eficiente à população.
A gerente de Manutenção e Infraestrutura do Instituto, Luana Lucchini, lembra que o IgesDF assumiu, em 2019, a gestão de seis UPAs mais antigas — as chamadas UPAs sêniores, localizadas em Ceilândia, Núcleo Bandeirante, Recanto das Emas, Samambaia, São Sebastião e Sobradinho. Segundo ela, parte das obras recentes ocorreu justamente nesses locais, seguindo um plano técnico criado para manter as unidades em plena operação.
Entre as intervenções, destacam-se a instalação de novas caixas d’água no Núcleo Bandeirante e em Ceilândia, etapa importante do plano de segurança hídrica iniciado em 2019. Apenas a UPA do Recanto das Emas ainda aguarda a retomada completa do sistema, processo que, afirma a gerente, deve ocorrer em breve.
Outro avanço relevante é a modernização do Centro de Distribuição, no SIA. O espaço, que antes funcionava como um único galpão, passou por ampliação e verticalização, aumentando significativamente a capacidade de estoque. De acordo com Lucchini, a mudança melhora o fluxo de abastecimento de todas as unidades sob gestão do IgesDF.
Os investimentos também reforçaram áreas essenciais para o atendimento, com adaptações para pediatria em unidades do Recanto das Emas, Ceilândia, São Sebastião e Sobradinho, além da adequação do espaço psiquiátrico no Núcleo Bandeirante. Em algumas unidades, estão em implantação espaços de descompressão para os profissionais, usando materiais reaproveitados das obras do centro cirúrgico do Hospital de Base. Houve ainda modernização do parque tecnológico, com substituição de equipamentos usados diariamente pelas equipes.
Além das seis UPAs mais antigas, o IgesDF administra outras sete unidades construídas desde 2019: Paranoá, Gama, Riacho Fundo II, Planaltina, Brazlândia, Vicente Pires e a segunda UPA de Ceilândia. Todas passam por manutenção contínua.
A expansão não para. Segundo Lucchini, o Distrito Federal terá mais sete UPAs, sendo que seis já têm contratos em execução — Águas Claras, Água Quente, Sol Nascente, Guará, Estrutural e Taguatinga. Para a gerente, esse conjunto de obras demonstra o compromisso com a melhoria permanente da rede de urgência e emergência.

