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sábado, 6 dezembro 2025, 04:41:16
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IgesDF antecipa lei nacional com Programa Humanizar

Publicado em:

Reporter: Jeferson Nunes

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A humanização no atendimento à saúde, recentemente transformada em diretriz nacional pela Lei nº 15.126/2025, já era uma prática consolidada no Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). Criado em 2019, o Programa Humanizar, idealizado pela primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha, antecipou em seis anos a obrigatoriedade de acolhimento e empatia nas unidades de saúde brasileiras.

A nova lei federal estabelece que o cuidado deve incluir escuta, acolhimento e comunicação clara. Contudo, essa essência já estava enraizada na cultura de atendimento do IgesDF, presente nos corredores do Hospital de Base (HBDF), Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e nas 13 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) geridas pelo Instituto.

Olhar Humano no SUS do DF

O diretor-presidente do IgesDF, Cleber Monteiro, destacou o pioneirismo da iniciativa local. “O Humanizar tornou-se parte da identidade do IgesDF. Desde o início, acreditamos que a saúde pública precisa enxergar cada paciente como um ser humano integral, com dores, medos e esperanças,” afirmou. “Hoje, o SUS reconhece a humanização como princípio fundamental, mas, no IgesDF, esse caminho já vinha sendo trilhado há seis anos.”

A primeira-dama, Mayara Noronha Rocha, idealizadora do programa, relembrou a motivação: “O Humanizar surgiu quando enfrentei barreiras para conseguir atendimento de qualidade ao meu filho recém-nascido. Naquele momento, percebi o quanto faltava um olhar mais humano e acolhedor em nossas unidades de saúde.”

Atendimento para além da Técnica

Atualmente, 136 colaboradores atuam diariamente, das 7h às 22h, no Programa Humanizar, garantindo que os pacientes recebam atenção, escuta e dignidade.

Anucha Soares, gerente-geral de Humanização e Experiência do Paciente do IgesDF, ressalta que o impacto é sentido diretamente pelos usuários. “O Humanizar é sobre enxergar o paciente além da doença. É transformar o cuidado em acolhimento e o serviço público em espaço de empatia.”

Histórias como a de Josiane Gonçalves dos Reis (38), paciente da oncologia no Hospital de Base, ilustram o valor do programa. Ela relata ter chegado “com medo e dor, mas fui recebida por uma profissional que segurou minha mão, explicou o que estava acontecendo e me acalmou. Aquilo mudou tudo para mim.”

O Programa Humanizar é hoje um modelo reconhecido nacionalmente, provando que a saúde pode e deve ser feita com excelência técnica e, sobretudo, com afeto.

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