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Ceratocone

Junho Violeta: esfregar ou coçar os olhos em excesso pode prejudicar a visão

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Glaucoma
Foto/Imagem: Divulgação/CBV


O simples hábito de coçar os olhos pode levar a problemas sérios de visão. Por isso, a campanha Junho Violeta reforça a prevenção do ceratocone, doença ocular genética que danifica a estrutura da córnea. De acordo com o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), uma a cada 2 mil pessoas no Brasil sofre com a doença. Além disso, por ano, cerca de 150 mil brasileiros são afetados pelo ceratocone. E a falta de acompanhamento de um especialista agrava ainda mais o problema.

Segundo Guilherme Rocha, médico oftalmologista do CBV – Hospital de Olhos e especialista em córnea e lentes de contato, o ceratocone é uma doença que pode iniciar no final da infância e início da adolescência. E, ainda, tem risco de piorar até os 30 anos. “É importante mencionar que quanto mais cedo o início dos sintomas, mais agressiva é a evolução. Por isso, o exame oftalmológico é importante para detecção em pacientes suspeitos, pois o acompanhamento é indispensável. Visto que se trata de uma doença com potencial de progressão, principalmente em pessoas mais jovens”, explica o médico.

O especialista ainda ressalta que a coceira ou a alergia nos olhos estão entre os principais fatores nos portadores do ceratocone. “Esse sintoma deve ser controlado por meio de medidas de controle ambiental, como a retirada de fatores que desencadeiam os sintomas, como poeira ou ácaros e o uso de medicações tópicas. Entre elas, uso de colírios ou medicações orais”, afirma o Dr. Guilherme.

Segundo o especialista, à medida que a doença evolui a visão pode piorar e o uso dos óculos não é mais efetivo. Assim, o paciente precisa usar lentes de contato ou realizar cirurgia dependendo da gravidade. “Uma doença avançada pode levar a uma limitação grande da visão com prejuízo em muitas atividades cotidianas. Por isso, é tão importante a prevenção e o acompanhamento com o oftalmologista”, ressalta.

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saúde

Mais 8 marcas de azeites desqualificadas por fraude

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Foto/Imagem: © Freepik

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) divulgou, nesta sexta-feira (6), um alerta para o risco que a ingestão de oito marcas de azeite de oliva já desclassificadas por fraude representa para a saúde dos consumidores.

As autoridades sanitárias determinaram o recolhimento dos lotes considerados impróprios para o consumo humano depois que técnicos do Laboratório Federal de Defesa Agropecuária identificaram a presença de outros óleos vegetais misturados ao azeite.

As análises confirmaram que os produtos não atendem aos requisitos da Instrução Normativa nº 01/2012, que estabelece os padrões de identidade e qualidade do azeite de oliva”, informou o ministério.

A pasta alerta que a comercialização dos lotes desclassificados configura uma infração grave e que os estabelecimentos que mantiverem os itens à venda podem ser responsabilizados.

Caso algum consumidor tenha adquirido um dos produtos desclassificados, a orientação ministerial é que não o utilize e procure o estabelecimento onde o adquiriu a fim de pedir sua substituição, conforme prevê o Código de Defesa do Consumidor.

Denúncias sobre a comercialização desses produtos podem ser feitas pelo canal oficial Fala.BR, informando o nome e o endereço do local de venda.

Confira, a seguir, a lista das marcas desclassificadas:


Brasília (DF), 06/06/2025 - Mapa divulga alerta sobre marcas de azeite de oliva desclassificadas por fraude. Foto Ministério da Agricultura.
Fonte: Ministério da Agricultura

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saúde

AgSUS abre concurso com 500 vagas para médicos na Atenção Primária do SUS

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Foto/Imagem: © Marcello Casal Jr. (EBC)

Médicos especialistas em Medicina de Família e Comunidade ou com residência nessas áreas poderão disputar uma das 500 vagas abertas na nova seleção pública da Agência Brasileira de Apoio à Gestão do Sistema Único de Saúde (AgSUS). O processo seletivo foi lançado nesta semana e visa fortalecer a Atenção Primária à Saúde no âmbito do SUS.

As inscrições serão realizadas exclusivamente pela internet, no site da Fundação Carlos Chagas, a partir das 10h do dia 9 de junho até as 23h59 de 25 de junho (horário de Brasília). Não será necessário envio de documentos pessoais no momento da inscrição.

Taxa e isenção

A taxa de participação é de R$ 180, com prazo de pagamento até as 22h do dia 26 de junho.
Candidatos inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico), com cadastro atualizado nos últimos 24 meses, podem solicitar isenção da taxa mediante apresentação do Número de Identificação Social (NIS).

Doadores de medula óssea registrados em entidades reconhecidas pelo Ministério da Saúde também têm direito à isenção, desde que apresentem o comprovante emitido pela instituição coletora.

Reserva de vagas e inclusão

Do total de vagas, 5% são destinadas a pessoas com deficiência e 20% a candidatos autodeclarados negros ou indígenas. Candidatos com deficiência deverão informar sua condição e encaminhar laudo médico com código CID e assinatura de profissional habilitado, com CRM.

Remuneração e benefícios

A remuneração inicial é de R$ 16.587,90, acrescida de benefícios como:

  • Prêmio anual por desempenho;

  • Gratificações por titulação (especialização ou mestrado);

  • Incentivo por atuação em áreas de difícil acesso, como municípios rurais, regiões de alta vulnerabilidade social e Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs);

  • Auxílio-alimentação mensal.

A contratação segue o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Data da prova

As provas presenciais estão marcadas para o dia 3 de agosto, em todas as capitais dos 26 estados e no Distrito Federal.

Sobre a AgSUS

A AgSUS atua em parceria com o Ministério da Saúde para garantir a presença e a permanência de profissionais de saúde em regiões com carência de atendimento, especialmente na atenção primária, na saúde indígena e em serviços especializados do SUS.

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