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Dr. Bruno Zawadzki

Médico desvenda mitos e verdades sobre a doença renal crônica

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DaVita Tratamento Renal
Foto/Imagem: Freepik


Quase 150 mil pessoas realizam diálise no Brasil, estima a Sociedade Brasileira de Nefrologia. Essa terapia substitui a função dos rins em sessões realizadas duas a três vezes por semana, quando o paciente é acometido pela doença renal crônica. O Dr. Bruno Zawadzki, diretor médico da DaVita Tratamento Renal, maior rede de clínicas especializadas em serviços renais do país com mais de 100 unidades espalhadas pelo Brasil, listou algumas das dúvidas mais recorrentes para esclarecer a pacientes, familiares e cuidadores o que é verdade. E o que é mito. Veja abaixo:

Hemodiálise é o único tratamento disponível: MITO.

Entre as terapias disponíveis ao paciente renal crônico temos a diálise peritoneal, hemodiálise, hemodiafiltração (HDF) e transplante renal. A técnica terapêutica adequada é indicada e acompanhada pelo nefrologista a partir de exames que possam avaliar o quadro clínico de cada paciente.

Diabetes e hipertensão são fatores de risco para a doença renal crônica: VERDADE.

Essas doenças podem comprometer o funcionamento dos rins, especialmente se estiverem sem tratamento e controle adequados. Contudo, as chances de haver complicações diminuem quando o paciente segue o tratamento corretamente. Os pacientes geralmente requerem tratamentos amplos, com medicamentos, acompanhamento especializado e mudanças no estilo de vida.

Quem faz hemodiálise não pode viajar: MITO.

A diálise em trânsito garante que o paciente renal crônico viaje durante feriados e férias, sem interromper seu tratamento dialítico. É importante que o paciente se organize com no mínimo 30 dias de antecedência, e apresente exames estabilizados que mostrem que ele está em uma fase estável da doença.

A doença renal crônica não apresenta sintomas: MITO.

Embora os sintomas se desenvolvam lentamente e não são específicos da doença, algumas pessoas podem apresentar inchaço nos membros inferiores e no rosto, alteração na cor e no cheiro da urina, insônia, presença de espuma na urina, falta de apetite, sabor metálico na boca, fadiga e pressão na barriga no ato de urinar.

A hemodiálise pode causar efeitos colaterais: VERDADE.

O tratamento pode causar queda da pressão arterial, câimbras, fraqueza muscula e dor de cabeça. Os pacientes devem ser acompanhados por um médico e uma equipe de enfermagem durante o procedimento, garantindo assim a melhor resposta a cada situação.

A alimentação do paciente renal crônico é totalmente restrita: MITO. 

Sódio, fósforo e potássio em excesso podem ser vilões do paciente acometido por DRC, pois são substâncias que os rins não conseguem filtrar de maneira adequada, e acabam se acumulando no sangue. Porém, há alimentos que ajudam a equilibrar o cardápio e não oferecem complicações, como verduras e legumes cozidos em água fervente e algumas frutas como banana-maçã, ameixa e manga. Preparos com alface, repolho, cenoura, pepino, abóbora, acelga, berinjela, chuchu, espinafre e vagem podem ser consumidos e aliados nas refeições diárias.

A hidratação do paciente renal crônico é diferenciada: VERDADE.

Em estágios iniciais da doença, é possível manter recomendação padrão para a população geral, de pelo menos dois litros de água por dia. Mas em pacientes com doença renal mais grave (estágio 4 e 5), a ingestão de água/líquidos deve ser adequada para a realidade cada paciente de acordo com a diurese residual.

O desenvolvimento da doença renal crônica pode ser evitado: VERDADE.

É fundamental a atenção com doenças que podem afetar os rins, como diabetes, pressão alta e doenças autoimunes. Também é importante conhecer o histórico familiar de doenças renais, fazer checkup dos rins anualmente, manter uma alimentação equilibrada, evitar o tabagismo e a ingestão de bebidas alcoólicas.

Sobre a DaVita Tratamento Renal

A DaVita é um dos maiores provedores de serviços renais dos EUA. No mundo, a empresa está presente em 12 países. A companhia chegou ao Brasil em 2015. A companhia conta com mais de 6 mil funcionários e 800 médicos no país.

Através de 101 clínicas, incluindo operações de agudo e centro de acesso vascular, o grupo atende mais de 20 mil pacientes, realizando mais de 3 milhões de tratamentos, 350 mil procedimentos de diálise intra-hospitalar bem como a implementação de milhares de acesso vasculares que são a base para a melhoria profunda de qualidade de vida de seus pacientes.

Além da atual presença em todas as regiões do País nos Estados de São Paulo, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Bahia, Pernambuco, Ceará, Paraíba, Pará, Rio Grande do Norte, e Distrito Federal, a DaVita Tratamento Renal presta atendimento intra-hospitalar em mais de 350 hospitais em todo o país.

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Centro Especializado em Diabetes no DF combate obesidade infantil

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Foto/Imagem: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF

Uma história de superação e dedicação que merece ser celebrada! Aos sete anos, Miguel já enfrentava o sobrepeso e o preocupante risco de desenvolver diabetes, uma realidade que acendeu um alerta para sua família. Graças ao acompanhamento especializado no Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) e, posteriormente, no Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Arterial (Cedoh), Miguel, agora com nove anos, vive uma verdadeira transformação. Seus resultados são visíveis: mais disposição, uma alimentação muito mais equilibrada e um novo e saudável olhar sobre a vida.

A gente reorganizou a alimentação em casa, introduziu atividades físicas e, com o apoio da equipe, conseguimos evitar que ele precisasse de medicação. A glicemia dele caiu bastante, e o risco de diabetes diminuiu. Foi uma transformação que envolveu toda a família”, compartilha Valdizia Apolinário, 41, mãe de Miguel, com um orgulho que irradia esperança.

A história de Miguel ressalta a urgência e a importância de iniciativas como a do Cedoh. Celebrado no início deste mês (3), o Dia de Conscientização contra a Obesidade Infantil chama a atenção para os graves riscos do excesso de peso na infância e reforça a necessidade de bons hábitos desde cedo. No Distrito Federal, os números são um alerta: uma em cada dez crianças está acima do peso, conforme o último Boletim de Vigilância Alimentar e Nutricional (VAN) do Ministério da Saúde.

Para lidar com os casos mais graves de obesidade infantil, o Cedoh se destaca por oferecer um atendimento multidisciplinar de excelência a crianças e jovens de todas as regiões de saúde do DF, por meio do seu Programa de Obesidade Infantil e do Adolescente. Miguel é um exemplo do sucesso dessa abordagem, sendo acompanhado por uma equipe dedicada de endocrinopediatra, nutricionista, psicóloga e terapeuta ocupacional.

Durante o tratamento, as crianças participam de oficinas educativas lúdicas e eficazes sobre alimentação saudável, a importância da prática de atividades físicas, a organização da rotina familiar e a saúde emocional. “O que me encantou foi a forma como eles falam direto com as crianças. É um trabalho sensível e muito próximo. Um verdadeiro achado na nossa rede”, elogia Valdizia, destacando a singularidade e a qualidade do atendimento.

Camila Pessoa, nutricionista do Cedoh, reforça que a obesidade infantil é uma doença crônica, multifatorial e, infelizmente, ainda pouco reconhecida pelas famílias em toda a sua seriedade. “Muitos pacientes já chegam ao centro com comorbidades, como diabetes e hipertensão. A importância da data, portanto, está em conscientizar pais e responsáveis a agir antes que o quadro se agrave”, explica a profissional, sublinhando o papel crucial da prevenção.

A especialista alerta que o excesso de peso na infância não é apenas uma questão estética, podendo desencadear mais de 200 doenças, problemas cardíacos e distúrbios osteomusculares. “Essas complicações surgem cada vez mais cedo e tornam o tratamento ainda mais complexo. A prevenção é o melhor caminho”, ressalta.

Além dos impactos físicos, os efeitos emocionais podem ser devastadores. “Fatores como preconceito com a aparência e bullying afetam a autoestima e podem desencadear compulsão alimentar, ansiedade e depressão. O acompanhamento psicológico é essencial para romper esse ciclo”, argumenta a psicóloga do Cedoh, Caroline Yonaha.

Na rede pública, quando uma criança ou adolescente é identificado com obesidade em uma Unidade Básica de Saúde (UBS), ele é inserido no Sistema de Regulação para receber o encaminhamento adequado, garantindo que o cuidado especializado esteja ao alcance de todos. Iniciativas como a do Cedoh são faróis de esperança, mostrando que é possível reverter o quadro e construir um futuro mais saudável para as novas gerações.

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saúde

Junho Vermelho reforça doação de sangue em Brasília e alerta para estoques críticos

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Foto/Imagem: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

No mês que celebra o amor, um gesto pode salvar vidas: doar sangue. Em meio à campanha Junho Vermelho, Brasília se une ao movimento nacional para incentivar a solidariedade e fortalecer os estoques do Hemocentro, especialmente os de tipos sanguíneos negativos, atualmente em níveis críticos.

Até o dia 30, quem tem sangue dos tipos O-, A-, B- ou AB- poderá doar sem agendamento prévio, com atendimento preferencial na unidade. A estratégia visa ampliar o número de doadores em um período de queda nos estoques, típico do início do inverno — época em que infecções respiratórias tornam muitas pessoas temporariamente inaptas para a doação.

Queremos garantir que 100% da demanda transfusional dos hospitais seja atendida”, afirma Kelly Barbi, gerente de Captação de Doadores da Fundação Hemocentro. Ela reforça que o Junho Vermelho não é apenas uma campanha pontual, mas um convite à criação do hábito da doação. “Doar sangue deve fazer parte da rotina, como ir ao mercado ou à farmácia.

Segundo as regras atuais, homens podem doar a cada dois meses (até quatro vezes por ano) e mulheres a cada três meses (até três vezes por ano). Para doar, é necessário estar em boas condições de saúde, pesar ao menos 51 quilos, estar alimentado, hidratado e apresentar documento oficial com foto. Sintomas como dor de cabeça ou mal-estar impedem temporariamente a doação, por segurança.

A campanha já inspira novos doadores, como a assistente administrativa Verônica Góes, de 44 anos, que fez sua primeira doação nesta semana. “Hoje talvez eu não precise, mas alguém sim. E no futuro, pode ser eu ou alguém que amo”, compartilhou.

Para a servidora Maria Gabryella de Oliveira, de 29 anos, doar é um compromisso pessoal. “Sempre que posso, vou ao Hemocentro. Muitas vezes é questão de vida ou morte para quem está no hospital”, reforça. Já o servidor Bruno Vidal, de 39, soma mais de dez doações: “Não sou médico, mas posso ajudar de um jeito simples. Isso faz a diferença.

O Hemocentro de Brasília funciona de segunda a sábado, das 7h15 às 18h, sem pausa para o almoço. As doações podem ser agendadas pelo site Agenda DF ou pela Central 160 (opção 2). Porém, quem optar por chegar espontaneamente também será atendido — uma alternativa importante, já que metade dos agendamentos não são cumpridos.

Neste Junho Vermelho, colocar a solidariedade na agenda pode ser o gesto que salva uma vida.

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